Exportações de Produtos Lácteos:um negócio de futuro

            Nos últimos 25 anos a produção de leite no Brasil apresentou crescimento de 3,07% ao ano. A estabilização da moeda nacional em 1994, com o Plano Real, ao acabar com o confisco inflacionário sobre a renda dos consumidores, parece ter estimulado a evolução da produção: a taxa de crescimento anual foi de 2,52% a.a. no período 1980-1994 para 3,70% a.a. no período 1994-2005. Em termos absolutos a produção brasileira de leite evoluiu de 12,0 bilhões de litros em 1980 para 15,8 bilhões em 1994 e 24,8 bilhões em 2005¹ (Figura 1).


Figura 1 - Produção Brasileira de Leite, 1980 a 2005. 

Fonte: Elaborada pelos autores com dados do IBGE - Produção Pecuária Municipal.


            O controle da inflação representou um ganho na renda real que o consumidor transformou em maior demanda por produtos com maior elasticidade-renda, entre eles os lácteos. Assim, em 1996 o consumo per capita de leite no Brasil atingiu 131,73 litros por ano, passando a variar próximo desse valor nos anos seguintes. A demanda pelos produtos lácteos ultrapassou em muito a produção, forçando o aumento das importações, que atingiram 2,2 bilhões de litros em 1996². A abertura comercial do início dos anos 1990 levou a mudanças mais profundas com o crescimento da desnacionalização da atividade através de fusões e aquisições de empresas. O câmbio também teve papel importante no favorecimento das importações, principalmente no âmbito do MERCOSUL, com destaque para compras da Argentina e Uruguai. O saldo comercial deficitário dos produtos lácteos brasileiros (que atingiu o valor máximo de US$506,9 milhões em 1998) persistiu até 2004, quando o valor exportado ultrapassou o importado pela primeira vez no período.

            A rápida expansão da produção substituiu importações, equilibrou a balança comercial em 2004 e introduziu o país no mercado internacional nos anos seguintes. Entre 1998 e 2004 as importações brasileiras de produtos lácteos caíram de US$515,5 milhões para US$84,1 milhões, enquanto as exportações cresceram de US$8,6 milhões para US$113,5 milhões resultando na mudança do saldo de -US$506,9 milhões para +US$29,4 milhões. Nos últimos anos as exportações continuaram a crescer, mas as importações, impulsionadas pela desvalorização do dólar, ganharam maiores dimensões. Em 2006 as exportações atingiram US$168,6 milhões, as importações, US$155,1 milhões, gerando um saldo de US$13 milhões (Figura 2).


Figura 2 - Saldo Comercial Brasileiro, Produtos Lácteos, 1997 a Setembro de 2007. 

Fonte: Elaborada pelos autores com dados da SECEX.


            No final da década de 1990 (1997), o produto lácteo responsável por 32,5% do valor exportado foi a manteiga e demais gorduras lácteas (US$3,5 milhões em US$10,6 milhões), já em 2006 a liderança passou para o leite condensado e creme de leite, com 41,1% do valor total (US$69,2 milhões em US$168,6 milhões). Leite UHT e leite em pó mantiveram sua participação relativa (mais de 26%), mas suas vendas evoluíram de US$2,86 milhões para US$44,2 milhões, no período. Demais produtos lácteos (17,9%) e queijos (12,4%) completaram a pauta dos quatro grupos mais importantes de derivados do leite exportados pelo Brasil em 2006, de acordo com a SECEX/MDIC³.

            As importações brasileiras de produtos lácteos são predominantemente de leite UHT e leite em pó, mas sua participação no valor total caiu de 80,5% em 1997 para 60,1% em 2006. Os produtos que expandiram sua participação no período foram: soro de leite (de 3,0% para 18,0%), queijos (de 8,9% para 14,0%) e demais produtos lácteos (de 1,6% para 5,2%)4.

            A recente expansão da integração agroindustrial latino-americana, que permite que empresas brasileiras comprem sardinhas frescas da Venezuela e exportem sardinhas em conservas para Uruguai e Argentina, também permite que o Brasil compre matéria-prima láctea destes países, a beneficie e exporte para a Venezuela, por exemplo. Assim o volume do comércio externo cresce pelas duas vias.

            A unidade federativa líder nas exportações brasileiras de produtos lácteos é Minas Gerais, que respondeu por 39,3% do valor total em 2006 graças à incrível expansão de suas vendas externas de apenas US$1,1 milhão em 1997 (10,5% do total) para US$66,4 milhões em 2006. São Paulo manteve-se como líder das quantidades físicas exportadas (40,7% em 2006), mas caiu para segundo lugar com 32,8% do valor (expansão de US$3,7 milhões para US$55,3 milhões no mesmo período). Empresas sediadas no Rio de Janeiro, ao ampliarem suas exportações de apenas US$48 mil (1997) para US$15,3 milhões, obtiveram um salto em sua representatividade de 04% para 9,1%. Em contrapartida Goiás (de 20,3% para 4,2% do valor) e Rio Grande do Sul (de 21,4% para 6,0%) tiveram grande redução em seus pesos nas exportações brasileiras de produtos lácteos, entre 1997 e 2006 (Tabela 1).

            Em relação ao destino das exportações, constata-se grande diversificação da pauta durante o período: no quadriênio 1996-99 apenas quatro países compravam 2% ou mais do valor total dos produtos lácteos comercializados pelo Brasil no exterior: Venezuela (36,2%), Argentina (10,8%), Angola (5,0%) e Estados Unidos (4,0%) (totalizando 56,0%), enquanto no quadriênio 2004-07, nove países preencheram este quesito, liderados por Venezuela (11,5%), Argélia (9,9%), Angola (7,7%), África do Sul (6,1%) e Estados Unidos (5,8%) (Tabela 2).
 

Tabela 1 - Exportações Brasileiras de Produtos Lácteos, por Estado, 1996 a 2007

Descrição da UF
Peso líquido (em t)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
Espírito Santo
0
0
0
0
0
0
0
Goiás
1.520
843
858
5
26
733
462
Minas Gerais
63
540
21
1.540
3.856
5.467
7.708
Paraná
13
528
106
62
1.282
1.625
1.154
Rio de Janeiro
17
18
9
39
143
157
1.490
Rio Grande do Sul
1.022
994
77
46
119
1.515
3.039
São Paulo
1.380
1.354
1.779
2.667
3.858
10.124
25.881
Subtotal
4.014
4.278
2.850
4.358
9.284
19.621
39.735
Outros
3.868
165
248
298
308
458
1.275
Total
7.882
4.443
3.099
4.656
9.593
20.079
41.010
Descrição da UF
Peso líquido (em t)
Participação %
2003
2004
2005
2006
2007¹
1997
2006
Espírito Santo
2
575
4.421
3.505
2.030
0,0
3,5
Goiás
3.311
8.767
7.735
3.162
4.607
19,0
3,2
Minas Gerais
7.314
21.901
19.746
33.489
25.275
12,2
33,9
Paraná
1.772
4.222
9.053
2.299
3.122
11,9
2,3
Rio de Janeiro
4.056
151
1.770
10.171
1.783
0,4
10,3
Rio Grande do Sul
2.389
3.676
9.717
5.053
5.606
22,4
5,1
São Paulo
29.233
37.863
32.897
40.222
19.019
30,5
40,7
Subtotal
48.077
77.155
85.340
97.901
61.441
96,3
99,0
Outros
1.425
371
683
950
256
3,7
1,0
Total
49.502
77.526
86.024
98.851
61.697
100,0
100,0
Descrição da UF
Valor (US$1.000)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
Espírito Santo
0
0
0
0
0
0
0
Goiás
3.965
2.166
2.156
12
79
1.241
1.092
Minas Gerais
209
1.116
100
1.433
3.815
6.789
9.768
Paraná
30
915
201
137
3.318
3.895
2.589
Rio de Janeiro
19
48
30
65
335
383
1.615
Rio Grande do Sul
3.188
2.286
91
93
130
1.575
2.731
São Paulo
3.755
3.721
5.339
5.667
7.301
12.641
23.304
Subtotal
11.166
10.252
7.917
7.408
14.978
26.523
41.100
Outros
9.937
405
665
753
601
850
1.026
Total
21.103
10.656
8.583
8.162
15.579
27.373
42.126
Descrição da UF
Valor (US$1.000)
Participação %
2003
2004
2005
2006
2007¹
1997
2006
Espírito Santo
3
1.061
8.481
6.266
6.460
0,0
3,7
Goiás
6.022
17.337
16.256
7.008
15.128
20,3
4,2
Minas Gerais
12.599
41.811
38.236
66.372
67.208
10,5
39,3
Paraná
3.297
8.984
21.401
6.100
9.530
8,6
3,6
Rio de Janeiro
4.220
321
3.073
15.349
5.606
0,4
9,1
Rio Grande do Sul
2.427
7.109
19.983
10.088
17.350
21,4
6,0
São Paulo
26.006
36.245
41.667
55.333
30.844
34,9
32,8
Subtotal
54.573
112.868
149.097
166.515
152.126
96,2
98,7
Outros
2.415
726
1.614
2.195
656
3,8
1,3
Total
56.989
113.594
150.711
168.710
152.782
100,0
100,0

¹Dados de janeiro a setembro.
Fonte: Elaborada pelos autores com dados da SECEX.
 

Tabela 2 - Exportações Brasileiras de Produtos Lácteos, por País, 1996 a 2007

País
Peso líquido (em t)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
África do Sul
0
0
0
0
0
17
1
Angola
6
142
157
1.546
3.373
4.886
10.026
Argélia
0
0
0
0
0
405
2.500
Argentina
273
346
606
870
2.741
5.555
6.529
Chile
2
2
100
62
172
171
493
Coréia do Sul
0
17
0
0
0
0
0
Cuba
0
0
0
0
0
0
134
Equador
0
0
0
0
0
0
0
Estados Unidos
39
8
7
186
220
325
5.562
República Dominicana
0
0
0
0
0
0
236
Trinidad e Tobago
0
0
0
0
0
895
3.646
Venezuela
5.235
802
813
1
49
41
985
Subtotal
5.555
1.316
1.683
2.666
6.555
12.294
30.112
Outros
2.327
3.127
1.416
1.990
3.038
7.785
10.897
Total
7.882
4.443
3.099
4.656
9.593
20.079
41.010
País
Peso líquido (em t)
Participação %
2003
2004
2005
2006
2007¹
1996-99
2004-07
África do Sul
215
220
3.529
4.883
3.185
0,0
3,6
Angola
14.040
10.184
11.417
15.515
2.818
9,2
12,3
Argélia
940
6.006
9.004
2.809
7.044
0,0
7,7
Argentina
3.197
4.196
4.964
4.456
3.462
10,4
5,3
Chile
2.265
2.899
3.842
2.983
1.690
0,8
3,5
Coréia do Sul
0
1.696
3.706
1.258
650
0,1
2,3
Cuba
316
237
4.106
5.890
1.944
0,0
3,8
Equador
1.067
1.635
992
1.251
911
0,0
1,5
Estados Unidos
6.126
6.220
7.108
5.222
1.138
1,2
6,1
República Dominicana
782
2.118
1.467
1.188
1.301
0,0
1,9
Trinidad e Tobago
2.661
5.006
2.933
2.255
2.067
0,0
3,8
Venezuela
1.938
6.014
7.280
21.998
6.159
34,1
12,8
Subtotal
33.549
46.431
60.347
69.706
32.369
55,9
64,4
Outros
15.953
31.095
25.677
29.145
29.328
44,1
35,6
Total
49.502
77.526
86.024
98.851
61.697
100,0
100,0
País
Valor (US$1.000)
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
África do Sul
0
2
0
0
0
6
1
Angola
23
481
477
1.447
3.209
4.531
8.428
Argélia
0
0
0
0
0
590
3.950
Argentina
1.002
522
1.471
2.221
6.325
10.474
7.827
Chile
30
41
433
184
472
481
918
Coréia do Sul
0
40
0
0
0
0
0
Cuba
0
0
0
0
0
0
140
Equador
0
0
0
0
2
0
0
Estados Unidos
1.354
25
25
543
599
755
5.825
República Dominicana
0
8
0
0
0
0
206
Trinidad e Tobago
0
0
0
0
0
690
2.767
Venezuela
13.368
2.136
1.999
66
201
254
986
Subtotal
15.776
3.255
4.405
4.461
10.808
17.782
31.050
Outros
5.327
7.401
4.177
3.700
4.770
9.591
11.077
Total
21.103
10.656
8.583
8.162
15.579
27.373
42.126
País
Valor (US$1.000)
Participação %
2003
2004
2005
2006
2007¹
1996-99
2004-07
África do Sul
255
400
8.744
15.427
10.909
0,0
6,1
Angola
12.732
9.164
12.036
19.018
4.850
5,0
7,7
Argélia
1.532
11.575
18.195
5.053
23.313
0,0
9,9
Argentina
4.214
6.061
8.568
8.715
7.203
10,8
5,2
Chile
3.643
5.080
8.265
5.781
4.611
1,4
4,1
Coréia do Sul
1
3.822
9.232
3.158
1.908
0,1
3,1
Cuba
358
355
8.326
11.954
5.137
0,0
4,4
Equador
1.701
3.120
2.568
3.525
3.020
0,0
2,1
Estados Unidos
7.530
8.168
13.075
10.051
2.516
4,0
5,8
República Dominicana
1.091
3.962
3.310
3.099
3.620
0,0
2,4
Trinidad e Tobago
2.081
4.689
3.457
2.979
2.794
0,0
2,4
Venezuela
1.691
8.030
11.414
34.553
13.292
36,2
11,5
Subtotal
36.829
64.426
107.189
123.312
83.172
57,5
64,5
Outros
20.160
49.168
43.521
45.398
69.610
42,5
35,5
Total
56.989
113.594
150.711
168.710
152.782
100,0
100,0

¹Dados de janeiro a setembro.
Fonte: Elaborada pelos autores com dados da SECEX.


            Enquanto a produção cresceu a 3,7% a.a. de 1994 a 2005 (graças a ganhos de produtividade) os preços recebidos pelos produtores paulistas (corrigidos pelo IPCA base 100 = agosto de 2007) caíram à taxa de 0,01% a.a. e os preços no varejo de São Paulo permaneceram constantes (taxa de crescimento geométrico anual igual a zero) (Figura 3). Dessa forma, as importações (em um primeiro momento) e o crescimento da produção (segundo momento) garantiram o atendimento à demanda brasileira por produtos lácteos (que deu um salto após o Plano Real e acompanhou o crescimento demográfico em seguida) sem pressão sobre os preços até 2006.


Figura 3 - Preços Reais do Leite C, Médias Anuais de 1990-2006. 

Fonte: Elaborada com dados básicos do Instituto de Economia Agrícola.


            Em 2007 o quadro muda, pois estimulado pelo aumento das cotações internacionais e pela entressafra, o preço do leite aumenta significativamente ao produtor e no varejo brasileiro. No mês de agosto, o preço ao produtor paulista de leite C atingiu R$0,69 (contra R$0,49 em agosto de 2006) e no varejo R$1,71 (contra R$1,33 no mesmo mês do ano anterior).

            O valor das exportações brasileiras de produtos lácteos por kg aumentou de US$1,71 em 2006 para US$2,48 nos primeiros nove meses de 2007 (mais 45,1%). Graças a essa elevação de preços pode-se prever que, embora a quantidade de produtos lácteos exportados pelo Brasil em 2007 não deva ultrapassar a de 2006, o valor total poderá vencer a barreira dos US$200 milhões pela primeira vez (Tabela 1).

            O aumento das cotações internacionais do leite (de US$2.000 para até US$5.500 ou de US$2.200 para US$4.700, segundo fontes diversas) foi atribuído por alguns5 ao longo do período de seca que afetou (ainda afeta?) Austrália e Nova Zelândia. Outras fontes6 indicam que o crescimento da demanda asiática (principalmente da China, cujo consumo de leite aumentou 3,5 vezes de 2001 para cá) é o responsável pelo aumento e deverá manter a pressão sobre a produção mundial nos anos futuros. Artigo no International Herald Tribune chega a afirmar no próprio título: "No mundo em crescimento, leite é o novo petróleo"7.

            O aumento da renda, da China à Índia, América Latina e Oriente Médio, está fazendo milhões de pessoas saírem da pobreza para a classe média. A Austrália, um grande exportador, sofre há vários anos uma seca que devastou sua produção de leite, matando os pastos. Muitos australianos temem que, longe de ser um problema temporário, a seca seja conseqüência do aquecimento global e que os laticínios nunca mais se recuperem. Ao mesmo tempo, a crescente demanda de biocombustíveis está fazendo subir o preço do milho e outros cereais, que são usados pelos fazendeiros dos EUA, Europa, Canadá e Japão para alimentar suas vacas, em vez de capim. Os crescentes custos da alimentação, portanto, ajudam a elevar ainda mais os preços do leite. A produção está crescendo em mercados emergentes como a China, mas a demanda cresce ainda mais depressa. A pessoa média na China hoje consome mais de 25 litros de leite por ano, contra 9 litros em 2000, segundo a International Farm Comparison Network (IFCN). Por isso, embora a China hoje seja um dos maiores produtores de leite do mundo, também é o maior importador do produto.

            As análises confirmam a boa perspectiva de mercado para os produtos lácteos brasileiros. Pelo lado da oferta, mantidas as condições brasileiras dos anos recentes, pode-se prever um excedente em 2015 de aproximadamente 5 bilhões de litros. Isto é, em 2015 a produção nacional de leite estimada será de 32 bilhões de litros, sendo 27 bilhões consumidos no mercado interno por 207 milhões de habitantes. Restará, portanto, cinco bilhões de litros passíveis de exportação8.

            A exportação de produtos lácteos brasileiros realmente é um negócio de futuro.
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1INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Produção da Pecuária Municipal. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/default.php>. Acesso em: 2007.
2PONCHIO, L. A.; GOMES, A. L.; PAZ, E. da. Perspectivas de consumo de leite no Brasil. Piracicaba: CEPEA/ESALQ/USP, jul. 2005. Disponível em: <http://www.cepea.esalq.usp.br/pdf/artigo_leite_04.pdf.>.
3SECRETARIA DO COMÉRCIO EXTERIOR – SECEX/MDIC. Disponível em: <http://www.aliceweb.desenvolvimento. gov.br.>. Acesso em: set. 2007.
4Op cit. nota 3.
5APÓS recuperação, preço do leite deve ter nova alta. Disponível em: <http://portalexame.abril.uol.com.breconomia/m0133241.html>. Acesso em: set. 2007.
6A REDESCOBERTA da Ásia. Disponível em: <http://www.iconebrasil.org.br/pt?actA=7&areaID=7&secaoID=23& artigoID=1473>. Acesso em: 16 ago. 2007.
7INTERNATIONAL HERALD TRIBUNE. No mundo em crescimento, leite é o novo petróleo. Disponível em: <http://www.noticias.uol.com.br/midiaglobal/herald/2007/09/01/ult2680u557.jhtm>. Acesso em: 2007.
8Op cit. nota 2.

Palavras-chave: leite, balança comercial, exportações.


 

Data de Publicação: 06/11/2007

Autor(es): Luis Henrique Perez Consulte outros textos deste autor
Rosana de Oliveira Pithan e Silva (rosana.pithan@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor