Pesquisador do IEA fala sobre biocombustível em encontro dos institutos de pesquisa

            O pesquisador Sérgio Torquato, do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, vai falar sobre o custo-benefício para o Brasil da produção de biocombustível, durante o “Encontro dos Institutos de Pesquisa Científica do Estado de São Paulo”, que acontecerá no dia 11 de setembro, às 9 horas, na sede do Instituto Biológico, na capital paulista. O evento faz parte das comemorações dos 30 anos da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC).

            Na programação do encontro, estão previstas as seguintes palestras:

            A FAPESP e os Institutos de Pesquisa Científica do Estado de São Paulo – Carlos Henrique de Brito Cruz/Diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

            Ética & Pesquisa – Roberto Romano/Professor da Universidade de Campinas (UNICAMP)

            Captação de recursos e gestão de projetos – Sérgio Salles/Professor da UNICAMP

            Produção de biocombustível: cenário atual, impactos na economia, na saúde e no meio ambiente – Paulo Edgard Nascimento de Toledo/DPP-Secretaria do Meio Ambiente

            Produção de biocombustível: cenário atual e perspectivas para o futuro – José Goldemberg/Professor da Universidade de São Paulo (USP)

            Ponto de vista econômico: custo-benefício para o Brasil – Sérgio Torquato/Pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento

            Impactos na saúde humana e no meio ambiente – Paulo Saldiva/FMUSP – Debatedores: Luiz Luchini/Instituto Biológico (IB-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e Randau Marques/Secretaria do Meio Ambiente.

Mudança na matriz energética

            Segundo Torquato, é cada vez mais urgente a mudança na matriz energética mundial, devido às conseqüências da emissão de gases estufa produzidos pelo uso de combustíveis fósseis, como o petróleo. O Brasil antecipou-se a esta decisão ao implementar o Proálcool em 1975, quando não se imaginava que era o início de uma redefinição da matriz energética global. Isto trouxe conseqüências benéficas além do imaginado.

            Depois de uma trajetória de altos e baixos do Programa Nacional do Álcool (PNA), o lançamento dos veículos flex-fuel em 2003, no Brasil, deu novo impulso ao álcool combustível em meio à nova alta do petróleo e ao interesse dos países desenvolvidos em soluções que minimizem o impacto poluidor dos veículos automotores na atmosfera. De acordo com Torquato, o grande desafio que o Brasil enfrenta agora é se manter líder no mercado e construir um mercado global para o combustível renovável.

            “ O mercado em construção do biodiesel no Brasil tem em sua essência aspectos semelhantes ao do álcool, com as vantagens de ter todo um arcabouço de erros e acertos que servirão de experiência para o futuro”, dirá durante o encontro o pesquisador do IEA.

            Além das palestras, haverá exposição de painéis e distribuição de folders e outros tipos de material de divulgação relativos às atividades dos Institutos de Pesquisa, vinculados à administração direta do Governo do Estado.

            O Instituto Biológico fica na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 – Vila Mariana, São Paulo, Capital. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.apqc.org.br. Outras informações poderão ser obtidas pelo telefone (11) 5549-9563.

 

Data de Publicação: 06/09/2007

Autor(es): José Venâncio De Resende Consulte outros textos deste autor