Tabela 1 - Exportações brasileiras para a China, totais e dos agronegócios, 2005 e 2006, em US$ 1000

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC

A representatividade das vendas para a China nas exportações brasileiras elevou-se de 5,8%, nos primeiros nove meses de 2005, para 6,1% em período similar de 2006. Isso também ocorre nos agronegócios, cuja proporção aumenta de 6,7% para 7,3% no cotejo dos períodos considerados. Das vendas para a China, os agronegócios responderam por 45,6% nos doze meses de 2005 e por 45,3% durante 2006 (tabela 2).

Tabela 2 - Participação das vendas para a China nas exportações brasileiras, 2005 e 2006, em porcentagem

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC

Ao tomar o perfil de agregação de valor das exportações dos agronegócios para a China, ensejadas em 2006, verifica-se que o Brasil não apenas vende para esse país asiático preferencialmente produtos básicos. As vendas com esse nível de agregação de valor, nas transações com a China, atingem 68,0%, enquanto a participação desse perfil de produto nas exportações setoriais totais é de 43,9% (tabela 3). Nessa relação, o Brasil insere-se tipicamente como primário-exportador.

Tabela 3 - Participação dos diferentes perfis de agregação do valor nas exportações dos agronegócios brasileiros, ano de 2006, em porcentagem

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC

Há enorme concentração das exportações dos agronegócios brasileiros para a China. Os cinco principais grupos de cadeias de produção, que em 2005 consolidaram negócios de US$ 2,82 bilhões, representaram 90,5% do total. Em igual período de 2006, somaram US$ 3,63 bilhões, um crescimento de 28,9%. Com isso, passam a significar 95,5% das vendas concretizadas. Destaque para o grupo Cereais, leguminosas e oleaginosas, no qual estão incluídos a soja e seus derivados, que atingiram US$ 1,89 bilhão (60,8%) durante 2005, aumentando 34,7%, para US$ 2,55 bilhões, em igual período de 2006 (tabela 4).

Tabela 4 - Principais grupos de cadeias de produção das exportações dos agronegócios brasileiros para a China, 2005 e 2006

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC

Ao destacar a agregação de valor para os principais grupos de cadeias de produção transacionados com a China, nota-se a elevada participação dos produtos básicos, que somaram US$ 2,59 bilhões (68,0%) em 2006. E, dentre eles, Cereais, leguminosas e oleaginosas (soja e derivados), com US$ 2,43 bilhões, o que corresponde a 95,4% das vendas desse grupo de mercadorias (tabela 5).

Tabela 5 - Agregação de valor nos principais grupos de cadeias de produção das exportações dos agronegócios brasileiros para a China no ano de 2006

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC

 Exportações para CHINA,por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Brasil,  2005 e  2006(1).