Fazendas Urbanas: novos modelos de produção na agricultura urbana brasileira


 

Fazendas urbanas são modelos de produção, com características diferentes em relação à produção na terra. Normalmente ocorrem em espaços fechados (indoor), mas também existem em ambientes abertos para produção, principalmente de hortifrútis, na área urbana e periurbana.

Segundo Purquerio, “a agricultura urbana é um meio de promover maior sustentabilidade às cidades e aproximar a produção de alimentos dos consumidores dos grandes centros urbanos, disponibilizando alimento fresco em quantidade e qualidade”1.                               

O modelo de agricultura urbana e periurbana foi conceituado pela Organização das Nações Unidas (ONU), na década de 19902, 3. A distinção entre as duas práticas se refere à localização e superfície. Uma está em áreas menores dentro de cidades e a outra comporta áreas maiores nas bordas das zonas urbanas4. Pode-se observar que se enquadram nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que os propõe em forma de apelo, para que se acabe com a pobreza, proteja-se o meio ambiente e o clima e garanta que as pessoas possam desfrutar de paz e prosperidade5.

No sistema indoor o produto é comercializado pelo produtor no perímetro urbano ou próximo ao centro urbano e pode ser vendido no próprio local, encurtando a cadeia, o que remete a um circuito curto de comercialização, conforme definição da União Europeia6.

As experiências ocorrem nos sistemas de hidroponia, aeroponia e aquaponia. Há instalação em galpões, containers, rede de hotel, escolas, shoppings, pequenos espaços, como terraços de apartamentos (cultivo vertical automatizado). No caso de São Paulo, observam-se em grandes favelas como Paraisópolis e Heliópolis (comunitárias); espaços como lajes e até experiência na área de arquitetura (módulo de parede para diminuição de temperatura interna de ambientes)7.

Além do Brasil pode-se encontrar esse modelo de fazenda em vários países como a Dinamarca (primeiro país a fazer experiência com a produção de agrião), Coreia do Sul, China, Cingapura, Itália, Holanda, Reino Unido, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Japão, Alemanha, Estados Unidos, Canadá8, França, Suíça, países do Leste Europeu9 e Chile10, o que mostra que há uma tendência na busca por soluções mais sustentáveis.

Nesse sentido, este texto se propõe a indicar experiências que já existem, como ocorre a produção e quais as tecnologias utilizadas, através de leituras de artigos, de relatos, de apresentações de experiências de produtores em workshops realizados, conversas com produtores, pesquisa em sites de busca de fazendas que já existem e avaliar se atendem aos seus objetivos.


A primeira experiência de fazenda urbana em São Paulo foi a fazenda vertical Pink Farms (Figura 1), fundada em 2015, com produtividade 170 vezes maior, por m² de chão. Utiliza 60% menos fertilizantes que na produção no meio rural. Usa um sistema de automação e controle, que garante todos os cuidados que a planta precisa 24 horas por dia, 7 dias por semana11. O produto tem maior durabilidade. Seus clientes são o varejo, restaurantes e consumidor final. Utiliza embalagem 100% reciclável e 100% compensada com o selo eureciclo12 (a cada embalagem vendida, uma é reciclada)13. A colheita ocorre até 24 horas antes da entrega e fornece seus produtos para 24 pontos – supermercados, hortifrútis e empórios14.

 

A produção da fazenda Be Green15 é mais eficiente pois consegue produzir 28 vezes mais que o modelo tradicional, utilizado no meio rural. Produz em estufas de alta tecnologia e ambiente controlado sem agrotóxicos. A curta distância do consumidor agrega valor ao projeto e permite a redução de emissão de CO2. Considera-se “uma foodtech (startups que utilizam a tecnologia para inovar no segmento alimentício)”16 e agrotech (termo “usado para designar startups voltadas especificamente ao agronegócio)”17. Suas oito fazendas foram implantadas em shoppings e empresas (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás)18 e atende restaurantes, grandes fábricas e escritórios em centros urbanos19.

A Fazenda Cubo, situada no bairro de Pinheiros na capital de São Paulo, fica perto de restaurantes e trabalha com chefs de sua região. Produz temperos e ervas aromáticas (35 variedades de folhosas e ervas). Possui loja na própria fazenda indoor, trabalha com entregas delivery e assinatura de cesta. Desde 2021, conta também com uma fazenda periurbana com iluminação natural, em Franco da Rocha/SP. Utiliza três tipos de embalagens, inclusive retornável, para entregas a assinantes (potes retornáveis)20.

A fazenda Bioma21 produz microverdes que, segundo Nascimento et al, “é um termo utilizado para nomear hortaliças, ervas aromáticas, condimentares e até mesmo espécies silvestres que são cultivadas e colhidas poucos dias após a semeadura”22.  A produção se dá em fazendas verticais móveis que podem ser colocadas em qualquer lugar, pois utiliza estufas de cultivo em supermercados onde se pode ver as plantas crescerem e serem compradas (Figura 2). O proprietário acredita que a cadeia de produção tradicional para microverdes não é sustentável, pois a produção em estufas no meio urbano, perto do consumidor, com redução da distância dos consumidores, não dependência do transporte rodoviário (com redução da emissão de CO2) e a não utilização de agrotóxicos, insumos contaminantes dos alimentos e do solo no meio rural tornam essa opção mais viável para se ter uma alimentação consciente e ecologicamente correta, uma possibilidade real.       
                


A empresa 100% Livre, em parceria com Embrapa desde 2021, comercializa produtos de espécies folhosas e condimentares produzidas em uma fazenda vertical no bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo. A venda se dá por meio de assinaturas, por meio digital23.

A produção em containers é uma opção que, segundo Eduardo Vasquez da Farmtastica de Santiago (Chile) e Daniel Tristão do Crate to Plate de Londres (Reino Unido), tem como vantagem a flexibilização de localização, alta visibilidade, colaboração com empresas locais, implantação relativamente barata e otimização da produção. A desvantagem está na baixa escala e automação limitada24 (não tem nota correspondente).


A aquaponia é outra experiência. Se define pela “integração entre a criação de organismos aquáticos, especialmente peixes, e o cultivo de vegetais hidropônicos através da hidroponia e aquicultura25. A recirculação de água possibilita as plantas absorverem nutrientes pelas raízes, em uma relação simbiótica26. Este modelo reproduz em miniatura um ecossistema natural (Figura 3) e normalmente são disponibilizados em escolas.

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Desde 2019 há um projeto com cogumelos indoor (especialmente shimeji), feito pela fazenda Farm Box, em Jundiaí, em um sistema de cultivo em containers reciclados do transporte marítimo, conseguindo grande sinergia entre a biologia do cogumelo e o modelo de produção. Utiliza um sistema de automação que viabiliza o controle da produção por aplicativo à distância. A venda ocorre na Feira do Produtor do município e em um condomínio local27.

No Rio de Janeiro a startup Mighty Greens, foi a primeira empresa a produzir em ambiente controlado da América do Sul a e cultivar cogumelos desde 2016 sendo construída para ser um “data center de plantas”28. Produz ainda microverdes, e pastos (brotos de trigo, alfafa ou cevada para haras e zoológicos) e pretende cultivar morangos e açafrão, além de ter viveiros para mudas de espécies nativas ou de alto valor agregado como lúpulo29.

A Amaná Fazenda Vertical Brasileira (Campinas), trabalha com o Instituto Agronômico de Campinas com uma fazenda vertical. Sua proprietária informou30 que seu objetivo é contribuir com a promoção da saúde e aumento da consciência de alimentos in natura e livres de agrotóxicos.

A produtora vê a necessidade de criação de projeto técnico onde se levante os equipamentos corretos para esse sistema indoor e a criação e desenvolvimento de peças, ferramentas e equipamentos específicos31.

O modelo de fazendas urbanas é uma tendência mundial e uma forma que aproxima produção e consumidor, reduz o custo do transporte e as avarias que os produtos sofrem no seu deslocamento do campo até a cidade. Possibilita que a produção e a aquisição de produtos sejam instaladas nos grandes centros urbanos para consumo direto.

O principal ponto é o preço superior dos produtos, que no Brasil equivalem aos pré-    -processados, muito elevados para que a maioria da população se beneficie. Isso ocorre em função do alto custo de implantação e da produção.

Há benefícios (Figura 4) nesse modelo, mas há problemas (Figura 5) que precisam de atenção para que o sistema atenda satisfatoriamente ao que se propõe e seja viável para um número maior de consumidores.  


 

 

 

O encurtamento da cadeia, com redução nos custos de transporte, retirada dos intermediários e redução de área plantada não se mostram suficientes para que os preços sejam menores aos praticados no meio rural. Os ganhos observados são em questões ambientais com a redução da emissão de CO2, diminuição do uso da água com a reutilização da mesma, a não utilização de agrotóxicos e pesticidas, e redução das perdas e desperdícios da produção até o consumidor, que é muito alta no modelo tradicional.

O avanço nas questões ambientais, sobretudo frente às mudanças climáticas que vêm ocorrendo, principalmente pensando que essas mudanças impactam a produção a ponto de criar problemas em relação à segurança alimentar da população (já grave e que deve crescer ainda muito) mostra que o modelo é mais sustentável que no meio rural. Isso, num momento em que o mundo precisa de alternativas sustentáveis para reduzir a emissão de CO2, aponta um caminho de produção extremamente positivo.

Quanto à segurança alimentar, o modelo garante uma segurança do alimento, pois são produtos sem agrotóxicos e pesticidas, com produção livre de insetos, pragas, sem impacto de chuvas torrenciais, de animais ou pessoas caminhando na plantação, com folhas que não sofrem arranhões32. O resultado é um produto sem contaminações e mais saudável. Porém, o custo da produção é alto, comprometendo o preço final ao consumidor, e isso não permite que o modelo seja alternativo para garantir o acesso ao alimento por toda população e sim atender nichos de mercado.

Para isso, há a necessidade de se buscar soluções alternativas para redução do custo da eletricidade, através da viabilidade de utilização de outras fontes energéticas mais baratas e ainda de tecnologias que possam ser utilizadas para baratear alguns fatores de produção, como pensar no uso de estufas com luz natural, espaços um pouco maiores e obter sementes nacionais de qualidade.

A expectativa é que a restrição do acesso a um número maior de pessoas seja minorada ao longo do tempo, fazendo desse modelo uma opção mais realista à sociedade brasileira, onde fatores econômicos e muitas vezes políticos reduzem a possibilidade de todos os cidadãos terem condições de se alimentar de forma regular. A discussão sobre o tema deve possibilitar que o ODS da ONU seja alcançado fazendo que esse sistema possa ser melhor pensado e se tornar efetivamente uma opção para o atendimento de novos mercados, que foquem não só na qualidade, na logística e em clientes de nicho de mercado, mas que efetivamente venham a ser uma alternativa de produção que atenda os princípios da segurança alimentar e da sustentabilidade.

 

 

 

1PURQUERIO, L. F. Bioeconomia: promoção da horticultura urbana do século XXI. O Agronômico: boletim técnico-informativo do Instituto Agronômico, Campinas, v. 70, 2018. (Série Técnica Apta). Disponível em:

https://www.iac.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes/oagronomico_volume_70.pdf. Acesso em: 20 jan. 2023.

 

2Segundo SOUTO, citado por LUCENA, L. P.; MASSUIA, F. M. O papel da moderna agricultura urbana de Singapura na política de segurança alimentar e na contribuição da redução de emissão de CO2 na atmosfera. Urbe: Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 13, e20190272, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-3369.013.e20190272. Disponível em: https://www.scielo.br/j/urbe/a/CBymK5yrW9w8jbHdtz8TZVn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 maio 2023.

 

3ZAAR, M. H.. A Agricultura urbana e periurbana (AUP) no marco da soberania alimentar. Revista Sociedade e Território, Natal, v. 27, n. 3, p. 26-44, jul./dez 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/7870/6137. Acesso em: 10 jan. 2025.

 

4Op. cit. item 3.

 

5UNITED NATIONS. Objetivos de desenvolvimento sustentável: sobre o nosso trabalho para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável no Brasil. Nova York: United Nations, 2023. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 26 set. 2023.

 

6UNIÃO EUROPEIA. Leader II: comercializar os produtos locais: circuitos curtos e circuitos longos. Bruxelas: União Europeia, 2000. Disponível em: http://ec.eur-lex.europa.eu/EN/legal-content/summary/agenda-2000-for-a-stronger-and-widwe-union.html. Acesso em: 26 set. 2023.

 

7Informações obtidas em palestra apresentada no II Workshop Urban Farming, ocorrida em 12 de maio de 2022, no auditório do Instituto Agronômico de Campinas.

 

8Op. cit. nota 1.

 

9As informações foram obtidas em consulta realizada a partir de busca pelo tema fazenda urbana, que resultou em fazendas comerciais que existem no país que apontou várias informações em diferentes links, todos citados nas referências bibliográficas.

10País que tem esse modelo implantado, assim como na Inglaterra (que faz parte do Reino Unido), segundo foi apresentado no III Workshop Urban Farming (2023).

 

11PINK FARMS. Por que levar Pink Farms ao seu catálogo ou menu? São Paulo: Pink Farms, [20--]. Disponível em: https://pinkfarms.com.br/b2b/. Acesso em: 21 set. 2023.

 

12Selo eureciclo é uma certificação de logística reversa de embalagens pós consumo através da compensação ambiental (Eureciclo, 2018).

 

13EURECICLO. Selo Eureciclo: o que é e como funciona. São Paulo: Eureciclo, 10 maio 2018. Disponível em: https://blog.eureciclo.com.br/selo-eureciclo-como-funciona. Acesso em: 27 set. 2023.

 

14Informações obtidas em palestra apresentada no III Workshop Urban Farming, ocorrida em 11 de maio de 2022, no auditório do Instituto Agronômico de Campinas.

 

15BEE GREEN. Fazendas no meio das cidades. Belo Horizonte: Bee Green, [20--]. Disponível em: https://begreen.com.br/. Acesso em: 21 set. 2023.

 

16SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. O que são foodtechs. Brasília: SEBRAE, [20--]. Disponível em: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-sao-foodtechs,5ecfdb7f89ba2
810VgnVCM100000d701210aRCRD. Acesso em: 17 dez. 2024.

 

17FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO BUSINESS SCHOOL. Agrotech: o que é, importância, mercado de atuação e exemplos. São Paulo: Fundação Instituto de Administração, [20--]. Disponível em: https://fia.com.br/blog/agrotech-o-que-e-importancia-mercado-de-atuacao-e-exemplos/. Acesso em: 17 dez. 2024.

 

18Op. cit. nota 14.

 

19Informações obtidas em palestra apresentada no III Workshop Urban Farming, ocorrida em 11 de maio de 2023, no auditório do Instituto Agronômico de Campinas.

 

20Op.cit. nota 14.

 

21FAZENDAS BIOMA. Missão. Brasília: Fazendas Bioma, [20--]. Disponível em: https://fazendasbioma.com.br/sobre/. Acesso em: 17 dez. 2024.

 

22NASCIMENTO, W. M.; ARRIFANOLE, J. R. Y.; ITALO MORAES ROCHA GUEDES, I. M. R. G.; WERNER, D. Microverdes: cultivo fácil e oportunidade de melhoria nutricional na dieta dos consumidores. Brasília: Embrapa, [20--]. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/79478103/artigo---microverdes-cultivo-facil-e-oportunidade-de-melhoria-nutricional-na-dieta-dos-consumidores. Acesso em: 17 dez. 2024.

 

23EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Hortaliças produzidas em fazenda vertical chegam ao mercado da capital paulista. Brasília: Embrapa, 29 jan. 2021. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/59004224/hortalicas-produzidas-em-fazenda-vertical-chegam-ao-mercado-da-capital-paulista. Acesso em: 23 set. 2023.

 

24Op. cit. nota 14.

 

25CARNEIRO, P. C. F. et al. Produção integrada de peixes e vegetais em aquaponia. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2015. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/142630
/1/Doc-189.pdf. Acesso em: 12 set. 2023.

 

26SANTOS, H. T. A. O sistema de aquaponia como ferramenta didática crítica para projetos em ensino das ciências ambientais: proposição metodológica. 2021. Dissertação (Mestrado Profissional em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, 2021. Disponível em: http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/16703. Acesso em: 24 set. 2023.

 

27FARM BOX. Fazenda urbana: cultivo sustentável de cogumelo. Jundiaí: Farm Box, [20--]. Disponível em: https://www.farmbox.net.br/. Acesso em: 21 set. 2023.

 

28MIGHTYGREENS. Cultivando um futuro melhor. Rio de Janeiro: Mightygreens, [20--]. Disponível em: https://www.mightygreens.com.br/. Acesso em: 21 set. 2023; e palestra no II Workshop Urban Farming, ocorrida em 12 de maio de 2022, no auditório do Instituto Agronômico de Campinas.

 

29MIGHTYGREENS. A Mightygreens. Rio de Janeiro: Mightygreens, [20--]. Disponível em: https://www.mightygreens.com.br/sobrenos. Acesso em: 2 jan. 2024.

 

30Op. cit. nota 12.

 

31Op. cit. nota 12.

 

32Op. cit. nota 7.


Palavras-chave: fazenda urbana, fazenda vertical, fazenda indoor, agricultura urbana, segurança alimentar.


 

 COMO CITAR ESTE ARTIGO

PITHAN-SILVA, R. de O.; NACHILUK, K. Fazendas Urbanas: novos modelos de produção na agricultura urbana brasileira. Análises e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 1-9, jan. 2025. Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.

Data de Publicação: 21/01/2025

Autor(es): Rosana de Oliveira Pithan e Silva (rosana.pithan@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Katia Nachiluk (katia.nachiluk@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor