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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Novembro de 2023
1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO No
acumulado de janeiro a novembro de 2023, as exportações do estado de São Paulo1
somaram US$64,23 bilhões (20,7% do total nacional), e as importações2,
US$66,47 bilhões (30,0% do total nacional), registrando déficit comercial de
US$2,24 bilhões (Figura 1). Em comparação com o mesmo período de 2022, foram
registrados aumento nas exportações (+1,0%) e recuo nas importações (-11,6%);
essa conjunção de desempenhos resultou na redução do déficit (-80,7%) no saldo da balança comercial
paulista. 1.1 - Análise Setorial
do Agronegócio Na análise setorial do
agronegócio3, o resultado de janeiro a novembro de 2023, na
comparação a igual período do ano anterior, indica que o setor paulista
apresentou aumento nas exportações (+5,3%), alcançando US$25,30 bilhões, e
redução nas importações (-1,1%), totalizando US$4,65 bilhões; com esses
resultados, obteve-se superávit de US$20,65 bilhões, 6,9% superior em relação a
2022 (Figura 1). A
participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado é de
39,4%, enquanto a participação das importações setoriais é de 7,0% (Figura 1). Destaca-se que as exportações
paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio - somaram
US$38,93 bilhões, e as importações, US$61,82 bilhões, gerando um déficit
externo desse agregado de US$22,89 bilhões. Desta forma, conclui-se que esse
saldo negativo do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao
desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$20,65
bilhões). A tabela 1 apresenta os
resultados mensais da balança comercial do agronegócio paulista. Analisando o
comportamento de novembro de 2023, as exportações do estado de São Paulo
somaram US$2,32 bilhões e as importações US$0,39 bilhão registrando, neste mês,
superávit de US$1,93 bilhão. Na comparação com novembro de 2022, o valor da
balança comercial apresentou ganho de 1,3% nas exportações e queda de 4,9% nas
importações (Tabela 1). Esses resultados em valores no
total acumulado até novembro de 2023, indicam que muito possivelmente que as
exportações e o saldo do agro paulista ultrapassem os valores recordes
(US$25,98 e US$20,89 bilhões, respectivamente) obtidos no ano de 2022. 1.2 -
Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas
exportações do agronegócio paulista no acumulado de janeiro a novembro de 2023
foram: complexo sucroalcooleiro (US$9,33 bilhões, sendo que desse total o
açúcar representou 87,7%, e o álcool etílico – etanol, 12,3%), complexo soja
(US$3,47 bilhões, tendo a soja em grão 83,0% de participação no grupo), setor
de carnes (US$2,83 bilhões, em que a carne bovina respondeu por 82,2%),
produtos florestais (US$2,45 bilhões, com participações de 50,6% de celulose e
41,3% de papel) e o grupo de sucos (US$1,96 bilhão, dos quais 97,5% referentes
a suco de laranja). Esses cinco agregados representaram 79,2% das vendas
externas setoriais paulistas (Tabela
2). Já o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na
oitava posição, com vendas de US$809,98 milhões (68,2% referentes ao café verde
e 24,8% de café solúvel). Ainda de acordo com a tabela 2, nos 11 meses de 2023
em comparação ao mesmo período do ano de 2022, houve importantes variações nos
valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com
aumentos para os grupos complexo sucroalcooleiro (+19,7%) e de sucos (+15,7%),
e quedas nos grupos de carnes (-24,2%), café (-12,9%), florestais (-2,7%) e
complexo soja (-1,9%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são
derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 1.3 - Exportações dos Principais Produtos do
Agronegócio Paulista Os dados de valor e volume
exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio
paulista no acumulado de janeiro a novembro de 2023 frente ao mesmo período do
ano anterior são apresentados na tabela 3. Desses grupos relevantes, o
sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (36,9%) nas exportações
paulistas. No total, o grupo subiu 19,7% em valores e 0,8% em volumes
exportados, acompanhando o comportamento das vendas externas do açúcar (+24,7%
em valores e +0,6% em volume), principal produto do grupo, com valorizações de 23,7%
para açúcar bruto e de 21,5% para o refinado nos preços médios dessas commodities nos 11 meses de 2023. Para o
álcool, os embarques apresentaram elevação de 2,3% em volume e queda de 7,0% em
valores, quando comparados com o mesmo período de 2022. Os destinos das
exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação em
valores dos países, e os resultados apresentam como principais compradores:
China (11,4%), Índia (7,0%), Nigéria (6,0%), Marrocos (5,5%), Indonésia (5,2%),
União Europeia (4,9%), Arábia Saudita (4,8%), Argélia (4,6%), Bangladesh
(4,3%), Coreia do Sul (4,1%), e demais países (42,1%). O grupo composto pelo complexo soja apresentou, no
acumulado de janeiro a novembro de 2023, a segunda posição na pauta do estado,
obtendo elevação nos embarques (+11,2%) e queda em valores (-1,9%). A soja em
grão, principal produto do grupo, apresentou variação negativa de valores
(-1,8%), mas com aumento em volumes (+11,0%), quando comparados ao mesmo
período de 2022. A
China (66,5%) é o principal destino em termos de participação de valores,
seguida de Tailândia (5,5%), Irã (4,9%), União Europeia (4,1%), Indonésia
(4,0%), enquanto os demais importadores somam 15,0%. No acumulado até novembro de 2023, o grupo de carnes
apresenta perdas em valores (-24,2%) e em volumes (-4,1%) em relação ao mesmo
período de 2022. A carne bovina, principal produto com 82,2% de contribuição no
grupo, registrou quedas de 27,9% em valores por conta do menor volume exportado
(-8,2%) e redução do preço médio (-11,54%) no período analisado. Para a carne
de frango, segundo produto com 16,7% de participação no grupo, o desempenho foi
de expansão em valores (+1,4 %) e em volumes (+6,5%). A carne suína (0,2% de
participação) apresentou resultado positivo em valores (+36,8%) e na quantidade
embarcada (+40,0%). Os
principais destinos em participação são China (51,1%), Estados Unidos (12,0%),
União Europeia (6,4%), Hong Kong (3,8%) e Arábia Saudita (2,8%), enquanto os
demais países compradores somam 24,0% de participação. O grupo dos produtos florestais aparece na quarta
posição na pauta paulista: de janeiro a novembro de 2023, seu desempenho foi de
reduções em valores (-7,2%) e na quantidade embarcada (-6,2%) em relação ao
mesmo período do ano anterior. As exportações dos produtos de celulose,
principal item do grupo, apresentaram elevação nos valores (+2,7%) e redução
nos embarques (-3,8%). Já o papel obteve variações negativas para os valores
(-6,5%) e volume (-10,7%). O principal destino em participação de valores exportados
é a China (35,7%), seguida por União Europeia (12,0%), Estados Unidos (9,6%),
Argentina (7,1%), Chile (4,9%) e Peru (4,8%); outros países somam 26,0% de
participação. O suco de laranja (FCOJ concentrado e congelado)
registrou aumentos de 40,4% no valor e de 4,9% no volume exportado. Para o suco
NFC (não congelado, valor brix <=20), as vendas externas ganharam em valores
(+25,5%) e em volumes (+13,6%). Já os outros sucos de laranja não fermentados
obtiveram quedas de 9,0% em valores e de 24,2% em volumes. A variação total das
exportações do grupo de sucos foi positiva em valores e em volume (+15,7% e
+6,6%, respectivamente). Os
maiores compradores desse grupo são União Europeia (49,9%), Estados Unidos
(35,2%), China (5,0%) e Japão (3,3%); os demais compradores têm 6,6% de
participação. Para o grupo do café, os resultados apontaram quedas
de 12,9% nos valores e 10,7% no volume das exportações paulistas. O principal
produto deste grupo é o café verde, que apresentou menores vendas externas de
17,7% em valores e de 10,2% em quantidades exportadas pelo estado; já o café
solúvel obteve crescimento de 1,1% em valores e redução de 14,0% em volume
comercializado. A
União Europeia é o principal destino e suas compras representam 40,1% do valor
exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos (14,2%), Japão (8,0%),
Argentina (7,1%), Canadá (3,9%), Coreia do Sul (3,3%), Reino Unido (3,2%) e
China (2,6%); os demais países participam com 17,7%. 1.4 – Importações do Agronegócio Paulista Os principais produtos da pauta de importação do
agronegócio paulista no acumulado de janeiro a novembro de 2023 foram: papel
(US$368,86 milhões), salmões (US$348,61 milhões) e trigo (US$285,87 milhões). A
figura 2 apresenta os dez principais produtos que representam 43,1% (US$2,01
bilhões) do total importado (US$4,65 bilhões). 2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A balança comercial brasileira registrou superávit
de US$89,48 bilhões de janeiro a novembro de 2023, com exportações de US$310,78
bilhões e importações de US$221,30 bilhões. Esse resultado apresenta aumento de
57,0% no superávit em relação ao mesmo período de 2022, quando alcançou
US$56,99 bilhões (Figura 3). 2.1 - Análise
Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as
exportações do agronegócio brasileiro no acumulado de janeiro a novembro de
2023 (Figura 3) apresentaram aumentos de 3,6% em relação a igual período de
2022, alcançando US$153,08 bilhões (49,3% do total nacional). Já as importações
tiveram queda em 3,7% no período, registrando US$15,21 bilhões (6,9% do total
nacional). O superávit do agronegócio chegou a US$137,87
bilhões no período, sendo 4,5% superior na comparação com o acumulado de
janeiro a novembro de 2022 (Figura 3). Portanto, o comércio exterior brasileiro só não
foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais
setores da economia, com exportações de US$157,70 bilhões e importações de
US$206,09 bilhões, produziram um déficit de US$48,39 bilhões no acumulado até
novembro de 2023. A tabela 4 mostra os
resultados mensais da balança comercial do agronegócio nacional. Em novembro de
2023, as exportações somaram US$13,48 bilhões, e as importações, US$1,35
bilhão, registrando superávit de US$12,13 bilhões. Na comparação com novembro
de 2022, o valor do saldo da balança comercial aumentou 4,5%, com ganhos de
3,6% nas exportações e queda de 3,7% nas importações. 2.2 –
Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações do
agronegócio brasileiro no acumulado de janeiro a novembro de 2023 foram:
complexo soja (US$64,23 bilhões, tendo a soja em grão 79,8% de participação e
farelo de soja, 16,5%), carnes (US$21,40 bilhões, com as carnes bovina, de
frango e suína representando desse total, respectivamente, 44,4%, 41,2% e
11,9%), grupo sucroalcooleiro (US$15,13 bilhões, sendo que desse total o açúcar
representou 90,4% e o álcool etílico – etanol, 9,5%), cereais, farinhas e
preparações (US$14,04 bilhões, dos quais o milho em grão representou 86,4% do
grupo, o trigo, 4,7% e o arroz, 4,3%) e produtos florestais (US$13,05 bilhões,
com participações de 55,4% de celulose e 27,9% de madeira). Esses cinco grupos
agregados representaram 83,6% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela
5). Ainda conforme a tabela 5, na comparação com
janeiro a novembro de 2022, houve importantes variações nos valores exportados
dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque
positivo para os grupos complexo sucroalcooleiro (+30,4%), cereais, farinhas e
preparações (+14,6%) e complexo soja (+9,4%), enquanto os grupos produtos
florestais (-14,7%) e carnes (-10,0%) apresentaram reduções. Essas variações
nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações
tanto de preços como de volumes exportados. 2.3 - Exportações dos Principais Produtos do
Agronegócio Brasileiro A tabela 6 apresenta os dados de valor e volume
exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio
brasileiro e suas respectivas variações no período de janeiro a novembro de
2023, em comparação com o mesmo período de 2022. Desses grupos relevantes, o grupo complexo soja é
o que apresenta a maior participação em valores (42,0%) nas exportações
brasileiras. No acumulado dos 11 meses de 2023, o grupo cresceu 9,4% em valores
e 22,9% em volumes exportados. O desempenho da soja em grão impactou nesse
resultado, com ganhos de 13,0% nos valores e de 27,6% nas quantidades
exportadas, notando-se a redução de 11,5% no preço médio da tonelada no período
analisado. Para o óleo de soja, os embarques apresentaram quedas em receitas de
32,6% e de 4,0% nos embarques, enquanto o farelo de soja teve variações
positivas de 8,2% em valores e de 7,5% em volume. A China representa 58,3% das
compras em valores desse grupo, seguida por União Europeia (12,1%), Tailândia
(4,3%), Argentina (3,1%) e Indonésia (2,8%); os demais países importadores
somam 19,3%. O grupo de carnes, que tem a segunda posição na
pauta brasileira (14,0% de participação), apresentou queda de 10,0% em valores
e aumento de 3,9% em volume em relação ao acumulado de janeiro a novembro de
2022. A carne bovina teve redução em valores Na terceira posição, aparece
o grupo sucroalcooleiro que, no período analisado, subiu 30,4% em valores e
9,5% em volumes exportados, devido ao crescimento das vendas externas do açúcar
(+35,9% em valores e +9,9% em volume). Para o álcool, os embarques apresentaram
elevações de 4,9% em volume e perdas de 5,6% em valores, quando comparados com
o mesmo período de 2022. Assim como no estado de São Paulo, os destinos das
exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos
países. Os resultados apontam a sequência composta por China (10,3%), Índia
(6,7%), União Europeia (6,0%), Argélia (5,6%), Arábia Saudita (4,8%), Nigéria
(4,7%) Indonésia e Marrocos (4,6% cada um) e Estados Unidos (4,5%); os demais
países importadores somam 48,2% de participação. O grupo de cereais, farinhas e preparações
apresentou resultados positivos em valores (+14,6%) e em quantidades embarcadas
(+30,0%). O milho em grão, principal item do grupo, registrou maior exportação
em volume (+35,0%) e em valores (+17,9%). O arroz em grão teve ganhos em
valores (+5,6%) e redução em quantidade (-6,2%), enquanto o trigo apontou
reduções em valores (-15,7%) e volume (-18,9%). Os principais destinos são
China (22,9%), Japão (9,9%), Vietnã (7,7%), Coreia do Sul (5,7%), União
Europeia (5,5%), Irã (5,1%), México e Taiwan (3,9%, cada) e Colômbia (3,5%),
restando 31,9% de participação para os demais países. Na quinta posição, o grupo de produtos florestais
registrou variação negativa para valores (-14,7%) e volume exportado (-10,9%).
As variações de valores e volume foram de, respectivamente, -6,2% e -5,1% para
a celulose (principal item do grupo), -28,4% e O grupo do café registrou
perdas em valores (-14,5%) e em quantidade (-4,0%), sendo o café verde o
principal produto do grupo, com variações negativas de 16,4% em valores e 3,9%
em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países
destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 43,2% desse
grupo e é seguida por Estados Unidos com 16,1% e Japão com 5,9%. Os demais
países somam 34,8% de participação. 2.4 - Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de importação do
agronegócio brasileiro no acumulado de janeiro a novembro de 2023 foram: trigo
(US$1,19 bilhão, contabilizando 5,22 milhões de toneladas, 27,5% inferior ao
volume importado em relação ao mesmo período de 2022), papel (US$821,19
milhões), malte (US$771,54 milhões), salmões (US$709,08 milhões) e leite em pó
(US$669,91 milhões). A figura 4 apresenta os dez principais produtos que
representam 43,6% (US$6,63 bilhões) do total importado (US$15,21 bilhões). 3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação paulista no total da balança
comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou estabilidade nas
exportações e nas importações no acumulado de janeiro a novembro de 2023,
apontando valores de 20,7% nas exportações e de 30,0% de representatividade
para as importações (Figura 5). Para o agronegócio, as exportações setoriais de São
Paulo entre os meses de janeiro a novembro de 2023 representaram 16,5% em
relação ao agronegócio brasileiro, alta de 0,2 p.p. ante ao mesmo período de
2022; já as importações tiveram aumento maior (0,9 p.p.), passando de 29,7%
para 30,6% (Figura 5). A participação dos grupos do agronegócio paulista
no agronegócio nacional no acumulado até novembro de 2023 se destacou nos
seguintes grupos de produtos, cuja participação em valores ultrapassa 50% do
total nacional: sucos (84,4%), produtos alimentícios diversos (76,0%), plantas
vivas e produtos de floricultura (65,6%), demais produtos de origem vegetal
(61,9%) e complexo sucroalcooleiro (61,7%) (Tabela 7). Destaque para o grupo
lácteos com crescimento de 13,1 p.p., passando de 28,3% de participação em 2022
para 41,4% até novembro de 2023. 1Estado produtor
(Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de
exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos
agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou
parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi
completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua
forma final. 2Estado importador
(Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do
domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de
produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA
E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília:
MAPA, 2023. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html.
Acesso em: dez. 2023. Palavras-chave:
agronegócio, balança comercial, exportações,
importações, comércio exterior, grupo de produtos, superávit, saldo. COMO CITAR ESTE ARTIGO ANGELO,
J. A.; OLIVEIRA, M. D. M.; GHOBRIL, C. N. Balança Comercial dos Agronegócios
Paulista e Brasileiro, Janeiro a Novembro de 2023. Análises e Indicadores do
Agronegócio, São Paulo, v. 18, n. 12, p. 1-16, dez. 2023. Disponível em: colocar o link do
artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
(-21,6%) e em volume exportado (-1,7%). Com resultado positivo mostram-se as
carnes de frango (+0,7% e +6,4%) e a suína, com aumentos em valores e volume
de, respectivamente, +11,6% e +9,5%. Nesse grupo, a China se destacou como
principal destino e representa 35,5% das compras de carnes; na sequência
aparecem União Europeia e Emirados Árabes Unidos (5,2% cada um), Japão (4,6%),
Arábia Saudita (4,5%), Chile, Estados Unidos e Hong Kong (3,6% cada um); os
demais países somam 34,2% de participação.
-21,6% para a madeira, e -13,5% e -15,0% para o papel. A borracha apresentou
desempenho positivo, com elevação nas exportações (+108,1% em valores e +142,1%
em volume). Contudo, trata-se de produto em que o país é importador, pois a
produção interna não atende totalmente à demanda do mercado brasileiro. Os
principais países importadores desse grupo são China (27,4%), Estados Unidos
(22,1%), União Europeia (16,9%) e Argentina (4,3%); os demais países participam
com 29,3%.
Data de Publicação: 29/12/2023
Autor(es):
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor