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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Outubro de 2022
1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO No acumulado de janeiro a outubro
de 2022, as exportações do estado de São Paulo1 somaram US$56,97
bilhões (20,3% do total nacional), e as importações2, US$68,82
bilhões (30,0% do total nacional), registrando deficit comercial de US$11,85 bilhões (Figura 1). Em relação ao
mesmo período de 2021, houve aumento nas exportações (+29,0%) e nas importações
(+23,5%); essa conjunção de desempenhos resultou no aumento do deficit (+2,5%) no saldo da balança
comercial paulista. Observa-se na tabela 1 que tanto as exportações como
as importações mensais de 2022 registraram variações positivas em relação aos
meses de 2021. Em outubro de 2022, as exportações cresceram 20,3%, e as
importações, 29,1%, em relação a outubro do ano anterior. 1.1
- Análise Setorial do Agronegócio Na
análise setorial do agronegócio3, o resultado acumulado de janeiro a
outubro de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que
o setor paulista apresentou aumento nas exportações (+34,4%), alcançando
US$21,43 bilhões, e nas importações (+15,3%), totalizando US$4,29 bilhões; com
esses resultados, obteve-se superavit
de US$17,14 bilhões, 40,1% superior ao período de janeiro a outubro de 2021
(Figura 1). A participação das
exportações do agronegócio paulista no total do estado é de 37,6%, enquanto a participação
das importações setoriais é de 6,2% (Figura 1). Há que se destacar que as
exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio
- somaram US$35,54 bilhões, e as importações, US$64,53 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de
US$28,99 bilhões. Dessa forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao
desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$17,14
bilhões). A tabela 2 apresenta os
resultados mensais da balança comercial do agronegócio paulista. Analisando o
comportamento de outubro de 2022, as exportações do estado de São Paulo somaram
US$2,15 bilhões, e as importações, US$0,42 bilhão, registrando neste mês superavit
de US$1,73 bilhão. Na comparação com outubro de 2021, o valor mensal da balança
comercial apresentou aumentos de 44,3% nas exportações e de 13,5% nas
importações (Tabela 2). 1.2
- Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os cinco principais
grupos nas exportações do agronegócio paulista, no acumulado de janeiro a
outubro de 2022, foram: complexo sucroalcooleiro (US$6,54 bilhões, sendo que,
desse total, o açúcar representou 84,1% e o álcool, 15,9%), setor de carnes
(US$3,11 bilhões, dos quais a carne bovina respondeu por 86,9%), complexo soja
(US$3,21 bilhões, tendo a soja em grão 84,3% de representatividade), produtos
florestais (US$2,03 bilhões, com participações de 47,6% de celulose e 43,0% de
papel) e sucos (US$1,33 bilhão, dos quais 96,7% referentes a suco de laranja).
Esses cinco agregados representaram 80,2% das vendas externas setoriais
paulistas (Tabela 3). Já o grupo de café, tradicional nas exportações
paulistas, aparece na sexta colocação, com vendas de US$843,81 milhões (71,5%
referentes ao café verde). Ainda de acordo com a tabela
3, nos primeiros dez meses de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021,
houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de
produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos de produtos florestais
(+72,4%), carnes (58,1%), café (52,2%), complexo soja (+44,9%), complexo
sucroalcooleiro (+19,4%) e sucos (+14,5%). Essas variações nas receitas do
comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços
como de volumes exportados. 1.3
- Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista Os dados de valor e volume exportados dos principais
produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista de janeiro a
outubro de 2022 frente ao mesmo período do ano anterior são apresentados na
tabela 4. Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior
participação (30,5%) nas exportações paulistas. No total, o grupo cresceu 19,4%
em valores, mas apresentou queda de 3,3% em volumes exportados, sendo que o
açúcar apresentou aumento em valores (+15,7%) e queda nas quantidades (-4,0%).
Para o álcool (etanol), os embarques apresentaram aumentos de 4,7% em volume e
crescimento de 43,8% em valores, quando comparados com o mesmo período de 2021.
Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos
de participação dos países, e os resultados apontam como principais
compradores: China (15,7%), Marrocos (6,3%), União Europeia (6,2%), Argélia e
Nigéria (5,6%, cada um), Coreia do Sul (5,4%), Bangladesh (3,8%), Estados Unidos
(3,7%) e demais países (47,7%). O grupo de
carnes passou para a segunda posição na pauta do estado, apresentando ganhos em
valores (+58,1%) e volumes (+32,2%) em relação aos primeiros dez meses de 2021.
A carne bovina, com maior contribuição no grupo, registrou aumentos de 59,8% em
valores e de 35,8% em volume exportado. O desempenho da carne de frango foi de
expansão em valores (+55,7%) e em volumes (+27,3%). A carne suína apresentou
resultados negativos em valores (-23,9%) e volumes (-44,1%). Os principais
destinos em participação são: China (61,7%), Estados Unidos (10,0%), União
Europeia (5,6%), Hong Kong (2,5%) e Filipinas (2,3%), enquanto os demais países
compradores somam 17,9% de participação. O grupo
complexo soja aparece na terceira posição da pauta paulista com aumento de
44,9% nos valores e de 7,6% no volume das exportações. O principal produto
deste grupo é a soja em grãos, que apresentou aumento de 42,0% em valores e de
4,3% em quantidades exportadas pelo estado. A China (65,8%) é o principal
destino em termos de participação de valores, seguida de Irã (5,7%), Tailândia
(4,8%), União Europeia (3,4%), Paquistão (3,3%) e Índia (3,1%); os demais
importadores somam 13,9%. Os produtos florestais apresentam ganhos em 2022, com aumentos de 72,4% em
valores e de 100,6% na quantidade em relação ao ano anterior. Os produtos de
celulose obtiveram elevações expressivas quanto aos valores (+153,1%) e volumes
(+192,3%), passando a ser o
principal item do grupo. As exportações dos produtos de papel apresentaram
variação positiva nos valores (+41,3%) e nos embarques (+13,5%). O
principal destino em participação de valores exportados é a China (28,8%),
seguida pela União Europeia (14,7%), Estados Unidos (10,5%), Argentina (7,1%),
Chile (6,1%) e Peru (5,9%). Outros países somam 26,9% de participação. O suco de
laranja (FCOJ concentrado) exibiu quedas de 2,1% no valor e de 12,8% em volume
exportado. Para o suco NFC (não congelado), as vendas externas cresceram em
valores (+22,2%) e em volume (+11,9%). A variação total das exportações do
grupo de sucos foi positiva de 14,5% em valores e de 5,7% em volume na
comparação com 2021. Os maiores compradores desse grupo são União Europeia
(58,6%), Estados Unidos (27,4%), China (4,4%) e Japão (2,4%), enquanto os
demais têm 7,2% de participação. O grupo do café
apresentou, nos primeiros dez meses de 2022, desempenho positivo em valores
(+52,2%) e redução nos embarques (-3,2%), quando comparado com igual período de
2021. O café verde, principal item do grupo, apresentou aumento de 53,0% nas
receitas e redução de 6,2% no volume, o que evidencia a valorização do produto
no mercado internacional. A União Europeia é o principal destino e
suas compras representam 40,1% do valor exportado. Na sequência aparecem
Estados Unidos (22,1%), Japão (7,4%), Argentina (5,6%) e Canadá (4,2%); os
demais países participam com 20,6%. 1.4
- Importações do Agronegócio Paulista Os principais produtos da
pauta de importação do agronegócio paulista no acumulado de janeiro a outubro
de 2022 foram: trigo (US$354,86 milhões), papel (US$337,15 milhões), salmões
(US$314,41 milhões) e óleos de palma e dendê (US$254,07 milhões). A figura 2
apresenta os dez principais produtos que representam 48,6% (US$2,09 bilhões) do
total importado até outubro de 2022 (US$4,29 bilhões). 2
- BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A
tabela 5 apresenta o comportamento mensal indicando que em outubro de 2022 as
exportações brasileiras somaram US$27,30 bilhões e as importações US$23,38
bilhões, apresentando superavit de
US$3,92 bilhões. Na comparação com outubro de 2021, os valores cresceram 20,8%
nas exportações e 13,8% nas importações, com ganhos do saldo do mês em 90,3%. 2.1
- Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as
exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a outubro de 2022 (Figura 3)
apresentaram aumento (33,0%) em relação a igual período de 2021, alcançando US$136,10
bilhões (48,5% do total nacional). Já as importações aumentaram 13,2% no
período, registrando US$14,32 bilhões (6,2% do total nacional). O superavit do agronegócio foi de US$121,78 bilhões (novo recorde
brasileiro) no período, valor 35,8% superior na comparação em relação ao mesmo
período de 2021 (Figura 3). Portanto, o comércio
exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio,
uma vez que os demais setores da economia, exclusive o agronegócio, com
exportações de US$144,56 bilhões e importações de US$214,99 bilhões, produziram
um deficit de US$70,43 bilhões de
janeiro a outubro de 2022. A tabela 6 mostra os resultados mensais
da balança comercial do agronegócio nacional. Em outubro de 2022, as
exportações somaram US$14,25 bilhões, e as importações, US$1,43 bilhão,
registrando superavit de US$12,82 bilhões. Na comparação com outubro de
2021, o valor do saldo da balança comercial cresceu 72,8%, com acréscimos de
61,4% nas exportações e de 1,4% nas importações. 2.2
– Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os
seis principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a
outubro de 2022 foram: complexo soja (US$56,25 bilhões, dos quais 78,1% de
participação da soja em grão e 16,0% de farelo), grupo de carnes (US$21,86
bilhões, com a carne de bovina, de frango e suína representando desse total,
respectivamente 51,5%, 36,6,% e 9,4%), produtos florestais (US$14,02 bilhões,
com participações de 49,6% de celulose e 33,8% de madeira), cereais, farinhas e
preparações (US$10,61 bilhões, puxado pelo milho em grão, com 82,6% de
participação), complexo sucroalcooleiro (US$10,26 bilhões, dos quais 86,4% de
açúcar) e grupo de café (US$7,53 bilhões, sendo 92,0% de café verde). Esses
seis grupos agregados representaram 88,5% das vendas externas setoriais
brasileiras (Tabela 7). Ainda conforme a tabela 7, na comparação com o
mesmo período de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos
principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para os
grupos dos cereais, farinhas e preparações (+187,3%), café (+51,8%), grupo de
carnes (+29,5%), complexo soja (+28,8%), produtos florestais (24,1%) e complexo
sucroalcooleiro (+22,1%). Essas variações nas receitas do comércio exterior no
período analisado são derivadas da composição das oscilações tanto de preços
como de volumes exportados. 2.3
- Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro A
tabela 8 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais
produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas
respectivas variações nos meses de janeiro a outubro de 2022, em comparação com
o mesmo período de 2021. Desses grupos
relevantes, o grupo complexo soja é o que apresenta a maior
participação (41,3%) nas exportações brasileiras. No total, o grupo cresceu
28,8% em valores e teve redução de 1,9% em volumes exportados, por conta do
desempenho das vendas externas da soja em grão (principal item do grupo), com aumento
de 22,3% em valores e queda de 7,7% em volume, resultado que mostra a
valorização do preço dessa commodity.
Para o óleo de soja, os embarques apresentaram aumentos de 110,6% em valores e
62,3% em volume, enquanto o farelo de soja teve aumentos de 46,0% em valores e
de 24,9% em volume, quando comparados com 2021. A China representa 53,5% das compras em valores desse grupo, seguida por
União Europeia (14,2%), Tailândia (4,7%), Índia (3,4%) e Irã (3,3%); os demais
países importadores somam 20,9%. O grupo de carnes, que tem a segunda posição na pauta brasileira,
apresentou avanço de 29,5% em valores e 7,4% em volume em relação a 2021. A carne bovina teve crescimento de 41,4% em valores e de 20,3% em
volume exportado. Com resultado também positivo mostra-se a carne de frango
(+29,1% e +4,6%), enquanto a suína apresenta redução de valores da ordem de
8,7% e de 4,8% nas quantidades embarcadas. Neste grupo, a China se destacou
como principal destino e representa 40,8% das compras de carnes; na sequência
aparecem União Europeia (5,1%), Emirados Árabes Unidos (4,9%), Japão (4,2%),
Arábia Saudita (4,1%) e Estados Unidos (3,6%), enquanto os demais países somam
37,3% de participação. O grupo de produtos florestais aparece na terceira posição na pauta
brasileira, com variação positiva tanto em valores (+24,1%) como em volume
exportado (+14,5%). As variações de valores e volume, respectivamente, foram de
27,8% e 25,8% para a celulose, 9,3% e -5,7% para a madeira, 53,5% e 31,1% para
o papel e de 52,5% e 1,6% para a borracha. Os principais
países importadores desse grupo são Estados Unidos (24,9%), China (20,7%),
União Europeia (20,0%), Argentina (4,2%) e México (3,1%); os demais países
participam com 27,1%. O
grupo de cereais, farinhas e preparações apresenta desempenho bastante positivo em
valores (+187,3%) e em quantidades (+120,4%), alcançando a quarta posição na
pauta nacional de exportações. O milho em grão, principal item do grupo,
registrou maior exportação em valores (+206,7%) e em volume (+115,8%). O arroz
em grão apresentou resultados positivos em termos de variação, com aumento em
valores (+68,6%) e em quantidade (+95,1%), mesmo comportamento para os produtos
de trigo, com expressivos aumentos de 503,3% em valores e 321,4% em volumes. Os
principais destinos são União Europeia (17,3%), Irã (15,1%), Japão (9,5%),
Egito (9,2%), Colômbia (4,9%) e Arábia Saudita (4,2%), restando 39,8% de
participação para os demais países. Para o grupo sucroalcooleiro, nos dez
primeiros meses de 2022, os resultados apresentaram-se positivos em valores
(+22,1%) e ligeira queda nas quantidades embarcadas O grupo de café
apresenta ganho em valores (+51,8%) e perda em quantidade 2.4
- Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de
importação do agronegócio brasileiro de janeiro a outubro de 2022 foram: trigo
(US$1,76 bilhão, correspondente a 4,9 milhões de toneladas), papel (US$738,81
milhões), óleo de dendê e palma (US$719,55 milhões), salmões (US$618,62
milhões) e malte (US$589,72 milhões). A figura 4 apresenta os dez principais
produtos, que juntos representam 45,8% (US$6,56 bilhões) do total importado
(US$14,32 bilhões). 3
- PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos
os setores da economia) apresentou aumento de 1,6 ponto percentual. nas
exportações e redução de 1,4 p.p. nas importações, no acumulado de janeiro a
outubro de 2022 na comparação com igual período do ano anterior, apontando
valores de 20,3% nas exportações e de 30,0% de representatividade para as
importações (Figura 5). Figura 5 - Participações da balança comercial paulista no total do
Brasil e do agronegócio paulista no brasileiro, janeiro a outubro de 2021 e
2022. Fonte:
Elaborada pelos autores a partir de dados do MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Secretaria
de Comércio Exterior –SECEX. Sistema ComexStat. Disponível em: http://comexstat.mdic.gov.br. Acesso em: nov. 2022;
organizado conforme a classificação dos grupos de produtos dos agronegócios do
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA. Agrostat. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: nov. 2022. Para o agronegócio, as
exportações setoriais de São Paulo no período representaram 15,7% em relação ao
agronegócio brasileiro, valor 0,1 ponto percentual maior que o registrado no
mesmo período de 2021; já as importações tiveram aumento (0,6 p.p.), passando
de 29,4% para 30,0% (Figura 5). A participação do agronegócio paulista no agronegócio nacional no
período analisado se destacou nos seguintes grupos, cuja participação paulista
ultrapassa 50% do total nacional: sucos (85,9%), produtos alimentícios diversos
(71,4%), plantas vivas e produtos de floricultura (64,2%), complexo
sucroalcooleiro (63,7%), demais produtos de origem vegetal (58,8%) e produtos
oleaginosos (exclui soja) (50,2%) (Tabela 9). O principal grupo de produtos do estado de São Paulo, complexo
sucroalcooleiro, teve perda de participação em 1,42 ponto percentual, passando
de 65,15% em 2021 para 63,73% em 2022 (Tabela 9). 1Estado produtor
(unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de
exportação, é a unidade da Federação onde foram cultivados os produtos
agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou
parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi
completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua
forma final. 2Estado importador
(unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do
domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de
produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA
E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília:
MAPA, 2022. Disponível em:
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: nov.
2022. Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações,
importações, comércio exterior, grupo de produtos. COMO
CITAR ESTE ARTIGO ANGELO,
J. A.; GHOBRIL, C. N.; OLIVEIRA, M. D. M. Balança Comercial dos Agronegócios
Paulista e Brasileiro, Janeiro a Outubro de 2021. Análises e Indicadores do
Agronegócio, São Paulo, v. 17, n. 11, p. 1-16, nov. 2022. Disponível em: colocar o link do
artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
(-0,5%). O açúcar teve aumento em valores (+17,8%) e redução no volume (-1,5%)
no período analisado, na comparação com igual período do ano anterior. Para o
álcool etílico (etanol), os resultados são de aumento em valores (+59,0%) e nos
embarques (+15,2%). Assim como no estado de São Paulo, os destinos das
exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos
países. Os resultados apontam a sequência composta por China (13,6%), União
Europeia (7,8%), Argélia (6,0%), Marrocos (5,6%), Nigéria (5,4%), Coreia do Sul
(4,4%), Indonésia (4,3%) e Canadá (4,1%); os demais países importadores somam
48,8% de participação.
(-8,4%), sendo o café verde o principal produto com aumento de 53,6% em valores
e queda de 8,8% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores,
a União Europeia representa 49,0% desse grupo, seguida por Estados Unidos
(20,3%), Japão (4,6%), Colômbia (3,2%), Turquia (2,6%) e Coreia do Sul (2,3%). Os
demais países somam 18,0% de participação.
Data de Publicação: 30/11/2022
Autor(es):
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor