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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Novembro de 2021
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1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO No acumulado de janeiro a novembro
de 2021, as exportações do estado de São Paulo1 somaram US$48,42
bilhões (18,9% do total nacional), e as importações2, US$61,51
bilhões (30,9% do total nacional), registrando deficit comercial de US$13,09 bilhões (Figura 1). Em relação ao
mesmo período de 2020, houve aumento nas exportações (26,6%) e nas importações
(25,0%); essa conjunção de desempenhos resultou em crescimento de 19,5% do deficit no saldo da balança comercial
paulista nos 11 primeiros meses de 2021. O
estado de São Paulo é o maior polo industrial do país e concentra grande valor
e quantidades de produtos na pauta de importação, e sua participação
corresponde aproximadamente a um terço da pauta brasileira. Além disso, há
produtos manufaturados (prontos) cujas importações são registradas no domicílio
fiscal do importador (caso do estado de São Paulo), que também são
comercializados para outros estados brasileiros. Por esse motivo, os números de
importação se mostram sempre superiores aos da exportação, apresentando
resultados deficitários na balança comercial paulista. Observa-se
na tabela 1 que as exportações mensais dos 11 primeiros meses de 2021
registraram variações positivas e superiores em relação aos meses de 2020. No
mês de novembro de 2021, as exportações cresceram 12,8% e as importações, 13,1%,
em relação a novembro de 2020. Nota-se que o comportamento das variações
positivas nos meses de outubro e novembro de 2021 ficaram abaixo das variações
dos meses anteriores. Mesmo assim, um dos motivos desse aumento no acumulado de
2021 é a forte retomada de alguns setores pós-ajustes em relação à pandemia da
covid-19, inclusive no agronegócio, e também pela desvalorização do real
perante o dólar. 1.1 - Análise Setorial
do Agronegócio Na análise setorial do
agronegócio, o resultado do acumulado de janeiro a novembro de 2021, na
comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que o agronegócio3
paulista apresentou aumento nas exportações (+9,0%), alcançando US$17,34
bilhões, e nas importações (+11,2%), totalizando US$4,16 bilhões; com estes
resultados, obteve-se superavit de
US$13,18 bilhões, 8,3% superior ao mesmo período de 2020, conforme indicado na
figura 1 e no acumulado da tabela 2. A participação das exportações
do agronegócio paulista no total do estado é de 35,8%, enquanto a participação
das importações setoriais é de 6,8% (Figura 1). Há que se destacar que as
exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio
- somaram US$31,08 bilhões, e as importações, US$57,35 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de
US$26,27 bilhões. Dessa forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao
desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$13,18
bilhões). A tabela 2 apresenta os
resultados mensais da balança comercial do agronegócio paulista. Analisando o
comportamento de novembro de 2021, as exportações do estado de São Paulo
somaram US$1,41 bilhão, e as importações, US$0,44 bilhão, registrando nesse mês
superavit de US$0,97 bilhão. Na comparação com novembro de 2020, o valor
da balança comercial apresentou aumento de 18,9% nas importações e queda de
4,7% nas exportações (Tabela 2), por conta dos menores volumes embarcados para
alguns dos principais produtos da pauta paulista, como açúcar em bruto
(-22,6%), sucos de laranja (-36,4%) e da carne bovina (-53,7%). Em relação a este último
item, a queda é consequência da suspensão (embargo) da China, principal
importador da carne bovina brasileira, que proibiu o desembarque desse produto
naquele país devido a dois casos da doença
“mal da vaca louca”.
Iniciado em
setembro de 2021, a suspensão da compra pela China vem afetando as exportações
paulista da carne bovina, conforme verificado no mês de novembro de 2021 com
embarques de 11 mil toneladas de carne in natura, 57% menor do que a
média mensal dos embarques de janeiro a setembro de 2021 (25,8 mil toneladas). 1.2 -
Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas
exportações do agronegócio paulista no acumulado de janeiro a novembro de 2021
foram: complexo sucroalcooleiro (US$5,99 bilhões sendo que, desse total, o
açúcar representou 87,0%, e o álcool, 13,0%), complexo soja (US$2,46 bilhões),
setor de carnes (US$2,33 bilhões, dos quais a carne bovina respondeu por
85,3%), produtos florestais (US$1,50 bilhão, com participações de 51,6% de
papel e 33,8% de celulose) e grupo de sucos (US$1,43 bilhão, dos quais 96,3%
referentes a sucos de laranja). O grupo de café, tradicional nas exportações
paulistas, aparece na oitava colocação (US$612,68 milhões, dos quais 70,5%
referentes ao café verde). O agregado dos cinco principais grupos representou
78,9% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 3).
Ainda de acordo com
a tabela 3, nos primeiros 11 meses de 2021, em comparação com o mesmo período
de 2020, houve importantes variações nos valores exportados dos cinco
principais grupos de produtos da pauta paulista mais o café, com aumentos para
os grupos do complexo soja (29,2%), dos sucos
(13,5%), do café (11,9%), das carnes (11,2%), dos produtos florestais (4,7%) e
do complexo sucroalcooleiro (1,5%). Essas variações nas receitas do comércio
exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de
volumes exportados. 1.3 - Exportações dos Principais Produtos do
Agronegócio Paulista Os
dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais
relevantes do agronegócio paulista de janeiro a novembro de 2021 em comparação
com igual período de 2020 são apresentados na tabela 4. Desses grupos relevantes, o
sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (34,5%) nas exportações
paulistas. No total, o grupo cresceu 1,5% em valores e caiu 14,1% em volumes
exportados, devido ao desempenho das vendas externas do açúcar (principal item
do grupo), com aumento de 4,9% em valores e queda de 12,5% em volume, resultado
que mostra a valorização do preço dessa commodity em 2021. Para o
álcool, os embarques apresentaram quedas de 16,9% em valores e de 31,6% em
volume, quando comparados com o mesmo período de 2020. Os destinos das
exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos
países, e os resultados apontam como principais compradores: China (15,8%),
Nigéria (7,2%), Argélia (6,1%), Arábia Saudita (5,5%), Coreia do Sul e
Bangladesh (5,3% cada), Malásia (4,8%), Marrocos (4,3%), Estados Unidos (4,2%)
e Indonésia (4,1% cada); os demais países somam 37,4%. O grupo composto pelo complexo soja tem a
segunda posição na pauta do estado, obtendo, de janeiro a novembro de 2021,
desempenho negativo nos embarques (-1,1%), mas aumento em valores (+29,2%). A
soja em grão, principal produto do grupo, apresentou aumento nos valores e
variação negativa nos volumes (+26,7% e -1,4%, respectivamente), quando
comparados com o mesmo período de 2020. A China (70,7%) é o principal destino
em termos de participação de valores, seguida de Tailândia (6,2%), União
Europeia (3,9%) e Paquistão (3,4%); os demais importadores somam 15,8%. O grupo de carnes aparece na terceira
posição na pauta do estado, apresentando aumento em valores (+11,2%) e queda em
volume (-2,9%), em relação aos 11 primeiros meses de 2020. A carne bovina com
maior contribuição no grupo registrou crescimento de 9,0% em valores e recuo de
3,1% em volume exportado. A carne de frango teve desempenho positivo para
valores (+26,6%) e volumes (+7,8%). Já a carne suína apresentou reduções de
17,1% em valores e de 27,0% na quantidade embarcada. Os principais destinos em
participação são: China (44,1%), Estados Unidos (17,0%), União Europeia (6,7%),
Hong Kong (6,5%), Chile (2,8%), Filipinas (2,1%), e Reino Unido (1,6%); os demais
países compradores somam 19,2%. Os produtos florestais
aparecem na quarta posição com aumento de 4,7% em valores e queda de 1,9% em
volume em relação ao ano anterior. O produto papel, principal item do grupo na
pauta paulista, obteve variação positiva quanto aos valores (+10,5%) e ao
volume (+2,7%). As exportações dos produtos de celulose apresentaram reduções
nos valores (-8,3%) e nos embarques (-4,6%). O principal destino em
participação de valores exportados é a União Europeia (19,4%), seguida por
Estados Unidos (14,4%), China (12,8%), Argentina (9,1%), Peru (5,9%), Chile
(5,7%) e Reino Unido (4,5%). Outros países somam 28,2% de participação. O suco de laranja (FCOJ concentrado)
apresentou quedas de 0,9% no valor e de 1,5% em volume exportado. Para o suco
NFC (não congelado), as vendas externas cresceram em valores (16,8%) e em
volume (10,9%). A variação total das exportações do grupo de sucos foi de 13,5%
em valores e 10,3% em volume, na comparação com os 11 primeiros meses de 2020.
Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (61,8%), Estados Unidos
(21,1%), China (6,2%), Japão (2,2%) e Reino Unido (1,8%); os demais compradores
somam 6,9% em participação. Para o grupo do café,
os resultados apontaram incrementos de 11,9% nos valores e de 0,5% no volume
das exportações paulistas. O principal produto desse grupo é o
café verde, que registrou aumento de 12,1% em valores e 0,1% em quantidades
exportadas pelo estado, enquanto o café solúvel exibiu crescimento de 4,4% em
valores
e decréscimo de -5,1% no volume comercializado. A União Europeia é o principal
destino e suas compras representam 38,9% do valor exportado. Na sequência
aparecem Estados Unidos (18,5%), Japão (9,2%) e Argentina (4,6%); os demais
países participam com 28,2%. 1.4 - Importações do Agronegócio
Paulista Os principais produtos da pauta de
importação do agronegócio paulista de janeiro a novembro de 2021 foram papel
(US$312,17 milhões), seguido do trigo (US$299,81 milhões, referente a 1,08
milhão de toneladas importada) e de salmões (US$280,03 milhões). A figura 2
apresenta os dez principais produtos que representam 47,7% (US$1,98 bilhão) do
total importado no acumulado de 2021 (US$4,16 bilhões). 2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A balança comercial
brasileira registrou saldo positivo de
US$57,06 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2021, com exportações de
US$256,03 bilhões e importações de US$198,97 bilhões. Esse resultado indica
aumento de 19,6% no saldo comercial
em relação ao mesmo período de 2020, quando alcançou US$47,69 bilhões (Figura
3). A tabela 5 apresenta o comportamento mensal
indicando que no mês de novembro de 2021, as exportações brasileiras somaram
US$20,29 bilhões e as importações US$21,60 bilhões, apresentando deficit de US$1,31 bilhão. Na comparação
com novembro de 2020, os valores cresceram 17,0% nas exportações e 45,4% nas
importações (Tabela 5), resultado esse impactado pela retomada do crescimento
econômico dos principais países da pauta da balança comercial brasileira. 2.1 - Análise
Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as exportações do
agronegócio brasileiro nos primeiros 11 meses de 2021 (Figura 3) apresentaram
aumento (18,4%) em relação a igual período de 2020, alcançando US$110,70
bilhões (43,2% do total nacional). Já as importações cresceram 20,5% no
período, registrando US$14,10 bilhões (7,1% do total nacional). O superavit do agronegócio foi de
US$96,60 bilhões no período, sendo 18,1% superior na comparação com o período
de janeiro a novembro de 2020 (Figura 3 e, no acumulado, Tabela 6). Portanto, o comércio exterior brasileiro
só não foi deficitário devido ao bom desempenho do agronegócio, uma vez que os
demais setores da economia, com exportações de US$145,33 bilhões e importações
de US$184,87 bilhões, produziram um deficit de US$39,54 bilhões nos
primeiros 11 meses de 2021. A participação das exportações do
agronegócio no total nacional recuou 5,8 pontos percentuais, e a das
importações caiu 1,1 p.p. no período analisado (Figura 3). A tabela 6 mostra os resultados mensais
da balança comercial do agronegócio nacional. Em novembro de 2021, as
exportações somaram US$8,36 bilhões, e as importações, US$1,45 bilhão,
registrando superavit de US$6,91 bilhões. Na comparação com novembro de
2020, o valor do saldo da balança comercial cresceu 6,0%, com acréscimos de 10,7%
nas importações e de.6,8% nas exportações, abaixo das variações obtidas nos
meses anteriores. Contribuiu para esse menor crescimento o embargo da China nas
compras da carne bovina brasileira (setembro de 2021), afetando as exportações
desse grupo, em novembro de 2021 foram embarcadas 81 mil toneladas de carne in
natura, 42,5% a menos do que a média mensal dos embarques de janeiro a
setembro de 2021 (141 mil toneladas). 2.2 –
Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações do
agronegócio brasileiro nos 11 primeiros meses de 2021 foram: complexo soja
(US$45,78 bilhões, sendo 81,4% de participação da soja em grãos), carnes
(US$18,20 bilhões, com as carne bovina, de frango e suína representando desse
total, respectivamente, 46,6%, 37,3% e 13,3%), produtos florestais (US$2,55
bilhões, com participações de 48,3% de celulose e 38,2% de madeira), complexo
sucroalcooleiro (US$9,39 bilhões, dos quais 89,9% de açúcar) e grupo de café
(US$5,59 bilhões, sendo o café verde com participação de 91,5%). Esses cinco
grupos agregados representaram 82,5 das vendas externas setoriais brasileiras
(Tabela 7). Ainda conforme a tabela 7, na comparação com os
meses de janeiro a novembro de 2020, houve importantes variações nos valores
exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com
destaque para os grupos complexo soja (31,8%), produtos florestais (19,6%),
carnes (16,2%), café (13,0%) e complexo sucroalcooleiro (4,5%). Essas variações
nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações
tanto de preços como de volumes exportados. 2.3 - Exportações dos Principais Produtos do
Agronegócio Brasileiro A tabela 8 apresenta os dados de valor e
volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do
agronegócio brasileiro, e suas respectivas variações no acumulado dos meses de
janeiro a novembro de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. Desses grupos relevantes, o complexo
soja, que apresenta a maior participação (41,3%), registrou aumentos em valores
(31,8%) e de volume exportado (0,6%) em relação ao mesmo período do ano
anterior. O principal produto desse grupo, a soja em grão, teve elevação de
31,0% em valores e 0,8% em volume. A China representa 58,1% das compras desse
grupo, seguida por União Europeia (14,7%) e Tailândia (5,0%); os demais países
importadores somam 22,3%. O grupo de carnes, que tem a segunda
posição na pauta brasileira, apresentou avanço de 16,2% em valores e 4,6% em
volume. A carne bovina teve crescimento de 9,5% em valores e queda de 8,1% em
volume exportado. Com resultado expressivo mostram-se a carne suína (17,5% e
11,0%) e a carne de frango (24,6% e 8,4%), com aumentos em valores e volume,
respectivamente. Nesse grupo, a China se destacou como principal destino e
representa 34,7% das compras de carnes; na sequência aparecem Hong Kong (7,9%),
União Europeia (4,8%), Estados Unidos, Japão, Chile e Emirados Árabes Unidos
(4,6%) e Arábia Saudita (4,3%), enquanto os demais países somam 30,1% de
participação. O grupo produtos
florestais aparece na terceira posição na pauta brasileira, apresentando variações
positivas em valores (19,6%) e em volume exportado (5,8%). Destaca- -se expressivo aumento do valor e volume da
madeira (45,8% e 23,7%, respectivamente), enquanto a celulose apresentou ganhos
em valores (8,4%) e queda na quantidade (2,1%). Já o papel apresentou variações
positivas para valores (4,9%) e negativas para volumes (4,0%) nas exportações
dos primeiros 11 meses de 2021 quando confrontados com igual período de 2020.
Os principais países importadores desse grupo são Estados Unidos (27,0% de
participação), China (22,3%), União Europeia (18,3%), Argentina (3,4%) e México
(3,1%). Os demais países participam com 25,8%. Para o grupo sucroalcooleiro, os
resultados do período de janeiro a novembro de 2021 apresentaram crescimento em
valores (4,5%) e queda nas quantidades embarcadas (10,0%). O açúcar teve
aumentos para valores (7,0%) e queda no volume (8,8%) no período analisado.
Para o álcool etílico, os resultados apresentaram-se negativos de 13,0% e 27,8%
para valores e quantidades embarcadas, em comparação com o mesmo período de
2020. Assim como o estado de São Paulo, os
destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de
participação dos países. Os resultados apontam a sequência composta por China (14,4%), Argélia (7,3%),
Nigéria (6,2%), Bangladesh (5,9%), Canadá (4,6%), O grupo do café
apresenta ganho em valores (13,0%) e queda em quantidade (2,1%), sendo o café
verde o principal produto, com variações positivas de 14,7% em valores e
negativa 2,0% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos
países destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 44,1%
desse grupo, seguida por Estados Unidos (19,6%), Japão (7,0%), Rússia (2,9%) e
Reino Unido (2,2%). Os demais países somam 21,3% de participação. 2.4 - Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de
importação do agronegócio brasileiro de janeiro a novembro de 2021 foram: trigo
(US$1,54 bilhão, contabilizando 5,8 milhões de toneladas), papel (US$797,0
milhões) e milho e malte (US$611,1 milhões cada). A figura 4 apresenta os dez
principais produtos que representam 45,9% (US$5,68 bilhões) do total importado
(US$14,10 bilhões). 3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação paulista no total da balança
comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou queda de 1,1
ponto percentual nas exportações e 3,5 p.p. nas importações nos 11 primeiros
meses de 2021 na comparação com o mesmo período do ano anterior, apontando
valores de representatividade de 18,9% nas exportações e de 30,9% para as
importações (Figura 5). Para o agronegócio, as exportações
setoriais de São Paulo de janeiro a novembro de 2021 representaram 15,7% em
relação ao agronegócio brasileiro, valor 1,3 ponto percentual inferior ao
registrado no mesmo período de 2020. Já as importações tiveram queda (2,5 p.p.)
passando de 32,0% para 29,5% (Figura 5). 1Estado produtor
(Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de
exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos
agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou
parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi
completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua
forma final. 2Estado importador
(Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do
domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de
produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA
E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília:
MAPA, 2021. Disponível em:
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: dez.
2021. Palavras-chave:
agronegócio, balança comercial, exportações,
importações, comércio exterior, grupo de produtos. COMO CITAR ESTE ARTIGO
ANGELO,
J. A.; OLIVEIRA, M. D. M.; GHOBRIL, C. N. Balança Comercial dos Agronegócios
Paulista e Brasileiro, Janeiro a Novembro de 2021. Análises e Indicadores do
Agronegócio, São Paulo, v. 16, n. 12, p. 1-16, dez. 2021. Disponível em: colocar o link do
artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
Data de Publicação: 30/12/2021
Autor(es):
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor