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Terra agrícola de primeira aumenta 10,21% em SP, para R$ 9.268,47 o hectare
Os preços médios da terra agrícola de primeira aumentaram 10,21%, para R$ 9.268,47 o hectare, entre novembro de 2003 e junho de 2004, no Estado de São Paulo, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Esse percentual é superior à inflação do período, medida por diferentes índices. O índice de preços recebidos pelos agricultores (IPR), do IEA, foi de 3,16%, enquanto o IGP-M da Fundação GetúlioVargas fechou em 7,96% e o IPCA do IBGE, em 4,37%.
Os preços da terra agrícola de segunda subiram menos (8,97%), para R$ 6.949,99 o hectare, embora acima da inflação. Já as terras de pastagem e de reflorestamento valorizaram mais, respectivamente em 13,24% (para R$ 5.687,29 o hectare) e em 17,78% (para R$ 4.279,24 o hectare). O maior aumento médio foi verificado nos preços da terra de campo (19,63%), para R$ 4.011,28 o hectare, enquanto o aluguel de pasto apresentou a menor evolução (7,86%), para R$ 10,57 por cabeça/mês.
Apesar de subir mais do que a inflação, os preços de terras aumentaram menos do que no período anterior por causa do menor retorno das atividades agrícolas e da menor demanda por investimentos em terras, além da expectativa de preços descendentes das commodities nos mercados nacional e internacional, observa o diretor do IEA, Nelson Martin.
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Data de Publicação: 09/09/2004
Autor(es): José Venâncio De Resende Consulte outros textos deste autor