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Previsões e Estimativas das Safras Agrícolas do Estado de São Paulo, Intenção de Plantio do Ano Agrícola 2020/21 e Levantamento Final Ano Agrícola 2019/20, Setembro de 2020
1
- INTRODUÇÃO A Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de
Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável
(CDRS), realizou entre 1 e 30 de setembro de 2020 o primeiro levantamento do
novo ano-safra, 2020/21, que esboça a provável área a ser plantada, em
hectares, pelos agricultores do Estado de São Paulo para diversas culturas que
iniciam seu plantio para a próxima safra. Além da pesquisa da intenção de
plantio de algumas culturas, também há a finalização de outras culturas da
safra agrícola 2019/20, como, para as culturas de inverno, café e banana, e os
números que antecedem a estimativa final para as culturas de cana-de-açúcar e
laranja. Os dados foram obtidos
pelo método subjetivo2, que consolida e sistematiza as informações
fornecidas pelos técnicos das Casas de Agricultura nos 645 municípios
paulistas. 2 -
INTENÇÃO DE PLANTIO SAFRA 2020/21 Para os seis principais
produtos do plantio das águas da safra 2020/21 da agricultura paulista, o
levantamento de setembro de 2020, quando comparado ao ano agrícola 2019/20,
indica expansão de 1,7% na área cultivada, totalizando 1.715,5 mil hectares
(Tabela 1). Desse total a ser plantado, a principal cultura é a soja, com
previsão de 1.113,1 mil hectares, 1,1% maior que
a safra anterior. Em seguida está a área do milho primeira safra, com 371,2 mil
hectares, com acréscimo de 5,2% em relação à safra 2019/20. Para o amendoim são
155,8 mil hectares, acréscimo de 1,1%. Para feijão das águas, a estimativa
preliminar é de 57,8 mil hectares, uma retração de área de 6,1% nesse plantio.
São esperados incrementos na área plantada de batata das águas (5,6%), resultando
em prováveis 7,9 mil hectares em área plantada nessa safra. Os resultados do próximo
levantamento (novembro/2020) serão fundamentais para a confirmação ou revisão
das estimativas de intenção de plantio das águas desta safra, ainda mais pelo
fato de o mês de setembro ter sido bastante seco. Essa situação pode ter levado
alguns agricultores a atrasar a decisão sobre a extensão do plantio desta nova
safra. O levantamento da intenção de plantio para o algodão será realizado em
novembro para a melhor captação das expectativas dos produtores. 2.1 -
Amendoim O levantamento realizado
em setembro informa os números da primeira previsão de área (intenção) para a
cultura do amendoim. Para a safra agrícola 2020/21, é aguardado aumento na área
plantada de 1,1%, comparativamente à safra passada, totalizando 155.840
hectares. Entretanto, como alertado por muitos técnicos da CDRS, esses números
deverão ser reajustados no próximo levantamento, que ocorre em novembro. Ainda
há indefinição para o plantio da oleaginosa, que no estado vem ocorrendo nos
meses de outubro e novembro, e não mais entre agosto e setembro. Neste ano,
como a estiagem se prolongou, há regiões com mais de 120 dias sem chuva, e os
agricultores aguardam o final de outubro que, segundo os meteorologistas, há
grande chance de volumes pluviométricos mais adequados. Outro fator relevante
refere-se ao plantio de amendoim em áreas de renovação de canaviais, há
indefinição por parte das usinas sobre quais culturas irá plantar na renovação
de suas áreas, pois estão entre soja (melhor preço nesta safra), amendoim ou
feijão. Relacionando-se os dados de área de São Paulo com a extensão nacional
acompanhada pela Conab3, estima-se que o estado paulista participa
com mais de 90% de toda a área plantada no país. 2.2 –
Arroz Em São Paulo, a intenção
de plantio para a cultura do arroz está prevista em 9.652 hectares,
inicialmente abaixo da safra passada em 1,6%. A área plantada vem caindo nos
últimos dez anos, acompanhando o comportamento brasileiro. Mesmo com ganhos de
produtividade, muitos produtores têm optado por outras atividades mais
rentáveis como a soja, milho e a bovinocultura. Aparentemente, nem os preços em
evolução verificados ao longo deste ano foram suficientes para que os
agricultores paulistas se animassem a expandir suas áreas de arroz no estado. 2.3 -
Batata das Águas A intenção de plantio
para batata das águas, realizado em setembro, aponta para uma expectativa de
crescimento da área em relação ao ano passado: esperam-se 7,9 mil hectares
plantados com a cultura, 5,6 % de elevação. Os bons preços praticados no
mercado ao longo do ano estão incentivando o plantio no estado. As principais
regiões produtoras são Avaré, Itapeva e Itapetininga, respectivamente, que
juntas somam aproximadamente 80% da área ocupada com batata das águas em São
Paulo. 2.4 -
Feijão das Águas A
estimativa de intenção de plantio para a cultura do feijão das águas da safra
paulista 2020/21 aponta uma área de 57,8 mil hectares a ser cultivada, recuo de
6,1% em relação à safra 2019/20, finalizada em fevereiro de 2020. Esse
resultado de queda está alinhado ao interesse dos produtores na expansão dos
cultivos da soja e milho. No entanto, com a conjuntura de menor produção de
feijão na safra 2019/20 e a valorização da saca, pode ocorrer um ligeiro
incremento de área a ser cultivada. Vale destacar que 85% do plantio de feijão
das águas concentram-se na região sudoeste do estado, formado pelos EDRs de
Itapeva, Avaré e Itapetininga. 2.5 -
Milho (1ª Safra) Em relação ao milho de 1ª
safra (irrigado e não irrigado), estima-se uma expansão de área de 5,2%,
atingindo 371.210 hectares. Este resultado, se confirmado ao final da safra,
irá encerrar um ciclo de perda de área verificado nos últimos anos no estado. O
bom momento dos preços recebidos pode ter sido o fator determinante para que os
agricultores optassem pela expansão de área. O levantamento de novembro trará
números mais consolidados e, inclusive, será possível verificar se a falta de
chuvas em setembro influenciou na estimativa de intenção de plantio da cultura. 2.6 -
Soja Para a soja, o
levantamento aponta acréscimo de apenas 1,1% na área em relação à plantada no
ano passado no estado. Entretanto, encontra-se dentro da expectativa de
crescimento do cultivo. Em termos regionais destaca-se o EDR de Itapeva, com a
maior área, apresentando, porém, retração na intenção de cultivo comparativamente
a safra passada. Outros EDRs como Orlândia e Barretos também apresentam
variações negativas. Pode-se ainda considerar a possibilidade de os
agricultores optarem também pelo plantio de outras culturas cujos preços são
vinculados ao dólar, como é o caso do algodão e mesmo do milho 1ª safra, este associado à demanda por carnes. Como
já citado, alguns agricultores podem ter atrasado a decisão em relação a área
destinada ao plantio de cada cultura, em virtude da falta de chuvas. O
levantamento de novembro confirmará ou não a informação. 3 – PREVISÕES DA SAFRA AGRÍCOLA PARA CANA-DE-AÇÚCAR, CEBOLAS E LARANJA,
SAFRA 2019/20 O
levantamento de setembro de 2020 traz estimativas preliminares que antecedem o
final da safra paulista de 2019/20 para as culturas da cana-de-açúcar, cebola
de muda e plantio direto e da laranja (Tabela 2). 3.1 -
Cana-de-açúcar Para a safra agrícola paulista 2019/20, a previsão
é de 434,7 milhões de toneladas, volume muito próximo ao obtido na safra
passada (-0,1%) que, apesar do aumento de 0,8% na produtividade agrícola
(78.207 kg/ha) causado pelas condições edafoclimáticos adequadas, nas regiões
produtoras ao longo da safra houve queda na área em produção (0,9%). O setor dá indícios de que o volume a ser
produzido nesta safra dirija-se à produção de açúcar, visto que a quebra de
produção na Índia, Tailândia e México gerou deficit
mundial no fluxo de comércio do produto, havendo demanda pelo açúcar do Brasil4.
O volume previsto para a presente safra, ora divulgado, contempla a produção
potencial paulista da cana para indústria, que tem como destino a moagem
industrial para etanol e açúcar, destilarias, garapa e afins, inclusive a
provável produção advinda de área bisada. Não está incluída nesta estatística a
cana destinada para alimentação animal. A área
plantada na safra agrícola 2019/20 é menor à estimada em 2018/19 Neste levantamento de setembro, em
relação às informações de junho passado, nota-se uma produtividade agrícola
menor em 27 regionais, refletindo as consequências do período de estiagem que,
embora favoreça a qualidade da matéria-prima em açúcar total recuperável (ATR),
têm efeito negativo no desenvolvimento da lavoura. Um alerta para a próxima safra é a ocorrência de focos de incêndio
em áreas de rebrota com o período mais seco, e esta situação pode afetar o próximo
ciclo. Por fim, com a retomada das atividades em setores da indústria e
comércio, o consumo de etanol tende a se normalizar, afetando positivamente o
setor. 3.2 -
Cebolas de Muda e Plantio Direto O penúltimo levantamento
para cebola em plantio direto, realizado em setembro, indicou um crescimento de
11,9% em relação à área cultivada com o produto. Foram 2,4 mil hectares
cultivados na safra passada, contra 2,7 mil hectares nessa safra. A
produtividade também apresentou elevação de 13,6%, passando de 51.472 para
58.491 kg por hectare, com incremento de 27,2% na produção, e esperam-se 158,9
mil toneladas do produto até o final da safra. As principais regiões produtoras
são Jaboticabal, São João da Boa Vista e Franca, que juntas somam mais de 90%
da produção paulista nesse sistema de cultivo. 3.3 –
Laranja A quarta estimativa preliminar da safra
agrícola 2019/20 para a cultura da laranja, nos 645 municípios do Estado de São
Paulo, é de 319,6 milhões de caixas de 40,8 kg (13.040 mil toneladas), 2,8%
menor que a quantidade obtida na safra agrícola 2018/19 (mas similar à obtida
na safra agrícola 2017/18). No atual ciclo, a cultura vem enfrentando condições
climáticas (deficit hídrico
acentuado) muito adversas para o desenvolvimento adequado dos pomares, e a seca
tem se instalado em boa parte das regiões produtoras, causando fruta de padrão
desigual, calibre pequeno e queda de frutos. Assim, a produtividade agrícola
fica em 31.507 kg/ha, equivalente a 2,0 cx./pé, registrando decréscimo de 0,3%
em relação à safra agrícola anterior. O volume contabiliza a safra paulista de
laranja (2019/20) destinada ao mercado e à indústria, as caixas perdidas no
processo produtivo e na colheita, bem como os frutos provenientes de pomares
não expressivos economicamente, estimados para todos os pomares do Estado de
São Paulo. Quanto à área total plantada (inclui área com plantas ainda não
produtivas), esta é 1,9% menor, apresentando queda principalmente nos pés
produtivos (2,5%) e corroborando a continuidade do processo de erradicação, por
conta da eliminação de pomares comprometidos com a incidência de problemas
fitopatológicos, principalmente cancro cítrico e HLB (greening), embora se registre expectativa de crescimento em áreas
onde, nesta safra, não se fará a colheita (aumento de áreas com plantas ainda
não produtivas), ainda que de forma não uniforme regionalmente. A área ocupada
com pomares de laranja é 443,8 mil hectares, correspondendo a 178,2 milhões de
plantas, em torno de 90% aptas para produção. 4 - ESTIMATIVAS FINAIS DA SAFRA 2019/20 Na pesquisa efetuada em
setembro foram também obtidos números finais da safra agrícola 2019/20 para as
culturas de inverno (batata e feijão), banana, café, milho da segunda safra,
trigo e triticale, disponíveis na tabela 3 para o total do estado. 4.1 –
Banana A estimativa final da
safra 2019/20 da bananicultura apontou aumento de produção (1,1%) e de
produtividade (1,0%) em relação à safra passada, ou seja, o total produzido foi
de 1.091,2 mil toneladas e 20,5 t/ha, respectivamente. A área plantada não teve
variação em relação ao ano anterior. A produção paulista se encontra muito
concentrada no EDR de Registro, que representa 66,6% do total produzido do
estado. Nessa regional, os principais municípios produtores foram Sete Barras,
Eldorado e Cajati. Paulatinamente, outros EDRs têm aumentado suas participações
no cultivo dessa fruta como os EDRs de São Paulo, Jales e Avaré, num total de
11,6%. Observa-se, também, aumento com novas áreas plantadas da cultura nos
EDRs de Jales (891,0 ha), General Salgado (418,6 ha), Araçatuba (299,0 ha) e
Fernandópolis (262,3 ha), sinalizando, para o futuro, aumento do volume
produzido. 4.2 -
Batata de Inverno O levantamento final da
previsão e estimativa de safras da batata de inverno aponta para uma leve
redução na área ocupada com a cultura, passando de 12,9 para 12,5 mil hectares,
redução de 3,5% em relação à safra anterior, e produção também menor, em 11,0%,
chegando as 373,4 mil toneladas, com uma produtividade de 29.966 kg por
hectare, 7,8% menor. As principais regiões produtoras são: São João da Boa
Vista, Itapeva e Itapetininga, que juntas somam aproximadamente 80% da área
ocupada com batata de inverno no estado. 4.3 –
Café A previsão final da safra 2019/20 para o café no Estado de
São Paulo alcançou 381,7 mil toneladas (6,4 milhões de sacas de 60 kg), 44,1%
superior em relação à safra anterior. Com média de produtividade estadual
atingindo 32,1 sc./ha (1.925 kg/ha), a quantidade colhida constitui recorde
histórico de produção de café em São Paulo nesse século. O EDR de São João da Boa Vista atualizou dados (setembro/2020)
que elevaram a produção que era estimada até o penúltimo levantamento (junho/2020),
agregando à safra mais 192 mil sacas de café beneficiado na colheita global
paulista, contribuindo para o registro desse novo recorde. Em contrapartida, as
regionais (EDRs) de Marília e Ourinhos exibiram ligeira queda nas respectivas
colheitas regionais. Também na regional de Franca, a colheita de 2,8 milhões de sacas
de 60 kg apresentou ligeira queda, 0,7% frente ao levantamento anterior (junho/2020).
Mesmo assim, continua como o principal cinturão produtivo do estado pela
conjugação de dois fatores: maior área de lavouras em produção e mais alta
produtividade média no país para cultivares de arábica. 4.4 -
Feijão de Inverno A estimativa final da
safra 2019/20 do feijão de inverno (irrigado e sem irrigação) contabilizou uma
produção de 65,2 mil toneladas, queda de 36,8% em relação à safra 2018/19,
acompanhando a diminuição da área plantada (-38,9%), mas apresentou ganhos de
produtividade de 3,4% com 2.623 kg/ha. Destaque para a produtividade do cultivo
irrigado com 2.727 kg/ha, cerca de 1 mil kg/ha superior ao cultivo sequeiro,
justificando que 90% da área total de feijão de inverno e 93% da produção
obtida foram realizados no sistema de irrigação. Consolidando os
resultados finais dos três períodos de feijão (águas, seca e de inverno) da
safra 2019/20 no Estado de São Paulo, registrou-se uma produção total de 242,2
mil toneladas, 20,2% menor do que a produção final da safra agrícola 2018/19. 4.5 - Milho Safrinha O levantamento de setembro de 2020 traz os números
finais da cultura de milho safrinha neste ano safra. Em comparação com ano
anterior, houve expansão de 1,6% na área destinada à cultura. Entretanto, a
produção foi 18,8% menor, em virtude da queda expressiva de produtividade
(-20,1%). Neste ciclo a média produtiva foi de 72,5 sc./hectare ante 88,4 no
ano anterior, e mais uma vez a adversidade climática afetou a produção. A
Figura 1 mostra a evolução da área de plantio e da produtividade de 2014/15 a
2019/20. Dois pontos ficam evidentes na figura: a) a tendência crescente de
área destinada à cultura; e b) a oscilação entre crescimento e redução da
produtividade em todos os ciclos. As adversidades climáticas, ano sim, ano não,
marcaram a produção de milho safrinha nestes últimos seis anos safras,
demonstrando a imprevisibilidade produtiva desta cultura. Os EDRs de Assis,
Itapeva e Ourinhos responderam por aproximadamente 60% da produção total de
milho safrinha em 2019/20. 4.6 - Trigo e Triticale Comparando-se
a safra 2020 à safra 2019 em relação à área cultivada, o acréscimo foi de
16,6%, devido à inclusão de áreas não computadas nos últimos levantamentos e ao
maior interesse dos triticultores na expansão da cultura no estado. O resultado
positivo na produção, 18% superior em relação à safra passada, se deveu também
ao fato apontado acima. É oportuno acrescentar que a possível menor incidência
de problemas ligados a fatores fitossanitários podem ter beneficiado a evolução
e a qualidade da cultura do trigo paulista. Na produtividade, o efeito positivo
foi mais discreto, ficando no acréscimo de 1,2% sobre a safra anterior. A cultura do triticale finaliza a safra com área 8,6%
inferior, produzindo 6,2 mil toneladas, 2,3% inferior à safra de 2019, com
acréscimo de rendimento na ordem de 6,9%. As informações também estão disponibilizadas nas tabelas
4,5 e 6 por EDR, e nas tabelas 7, 8 e 9 por RA e RM. 1Os autores agradecem aos técnicos do DEXTRU, das Casas de Agricultura, e
diretores dos EDRs, da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável
(CDRS), pelo desempenho no levantamento. Agradecem também as contribuições dos pesquisadores
científicos Celso Luis Rodrigues Vegro (café), Katia Nachiluk (cana), Mariza
Zeferino (soja) e apoio técnico de Talita Tavares Ferreira e da equipe do
Núcleo de Informática para os Agronegócios do IEA. 2Entende-se por método subjetivo a coleta e sistematização de dados
fornecidos pelos técnicos da Casa de Agricultura, em função de seu conhecimento
regional e/ou da coleta de dados de forma declaratória, fornecida pelo
responsável pela unidade de produção. 3COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da Safra Brasileira.
Brasília: CONAB, v. 1, n. 1, out. 2020. SAFRA 2020/21. Primeiro levantamento.
Disponível em: https://www.conab.gov.br/. Acesso em: 16 out. 2020. 4_____. Acompanhamento da Safra Brasileira de Cana de Açúcar. Brasília: CONAB,
v. 6, n. 4, abril 2020. SAFRA 2019/20. Quarto levantamento. Disponível em:
https://www.conab.gov.br/. Acesso em: out. 2020. Palavras-chave:
previsão de safras, produção, produtividade, estimativa,
área agrícola, Estado de São Paulo. COMO
CITAR ESTE ARTIGO
CAMARGO, F. P. et al. Previsões e Estimativas
das Safras Agrícolas do Estado de São Paulo, Intenção de Plantio do Ano
Agrícola 2020/21 e Levantamento Final Ano Agrícola 2019/20, Setembro de 2020. Análises
e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 15, n. 11, nov. 2020.
Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
(-1,4%), onde se prevê colheita em 91% deste total. Há informação de que parte
desses hectares foi reduzida devido à devolução de áreas arrendadas e de
fornecedores, que preferiram substituir o plantio de cana-de-açúcar por outras
culturas4. A finalização de contratos de arrendamento tem sido
habitual, principalmente nas áreas impróprias à colheita mecanizada. Entretanto,
também não deve ser desprezada a crise que o mercado sucroalcooleiro viveu nos
últimos anos, que afetou o campo e a indústria. Comparativamente à safra
passada, na área atual, prevê-se redução de novos plantios da ordem de 6,2% e a
área a ser colhida é ligeiramente menor que em 2018/19.
Data de Publicação: 23/11/2020
Autor(es):
Felipe Pires de Camargo (fpcamargo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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