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Previsões e Estimativas de Safra do Estado de São Paulo, Ano Agrícola 2019/20, Abril de 2020
1 – INTRODUÇÃO A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo (SAA-SP), por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de
Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), realizou entre 1 e 30 de abril de
2020 a segunda previsão e estimativa da safra agrícola para as principais culturas do Estado de São
Paulo no ano corrente. Os resultados divulgados para a safra 2019/20 foram obtidos por
meio de levantamento, seguindo método subjetivo2, em todos os 645
municípios do Estado À época do levantamento, o estado já se encontrava em isolamento social,
decretado pelo governador (Decreto
n. 64.881, de 22 de março de 2020). Entretanto, os técnicos da CDRS,
responsáveis também pela coleta dos dados, utilizaram outros meios de
comunicação para obter as informações necessárias como a pesquisa por telefone
quando não foi possível o deslocamento até o informante (cooperativas,
associações, unidades produtivas e outras), em respeito e cumprimento ao
decreto. 2 – INDICADORES GERAIS A colheita de grãos
nesta safra deve somar 10,3 milhões de toneladas, o que representa acréscimo de
7,7% em relação à safra anterior, devido aos maiores volumes produzidos e
esperados para amendoim (+31,3%), arroz (+4,8%), café (+33,2%), feijão de
inverno sem irrigação (+3,7%), milho safrinha (+0,4%) e soja (+16,4%). Em
contrapartida, apresentaram decréscimos em suas produções, algodão (-13,6%),
feijão das águas (-3,0%), feijão da seca (-22,5%), feijão de inverno (-12,5%),
feijão de inverno irrigado (-14,7%), trigo (-4,8%) e triticale (-15,6%) (Tabela
1). A elaboração dos
índices que refletem a evolução da agricultura paulista no ano agrícola 2019/20
em comparação ao de 2018/19 reflete o comportamento de culturas anuais,
semiperenes e perenes no estado. Os resultados agregados indicam retração de
0,5% na área plantada, mas com aumento de 2,1% no volume a ser produzido, por
conta do crescimento de 2,4% na produtividade da terra (Tabela 2). O conjunto das
culturas anuais apresenta acréscimo de 2,5% na produção e na No caso das
culturas perenes e semiperenes, observa-se que o aumento de produção (2,0%) é
influenciado pela melhor produtividade (2,3%), dado que a área diminui em 0,7%.
O café é responsável pelo desempenho positivo desse grupo. 3 – ACOMPANHAMENTO DA SAFRA AGRÍCOLA 2019/20 3.1 – Algodão Na safra 2019/20, o algodão não manteve a tendência de
expansão quando comparada à 2018/19, com a área prevista de 12,2 mil hectares,
11,8% inferior a verificada na safra anterior. A estimativa de produção é de
39,1 mil toneladas, 13,6% menor que a obtida no ano passado com rendimento
inferior em 2,0%. Os números definitivos da produção serão obtidos no próximo
levantamento de junho de 2020. Os resultados estão coerentes com os sinais de demandas
desaceleradas no mercado internacional e redução da atividade industrial
brasileira, após o crescente interesse pela produção da fibra pelos produtores
paulistas nos dois últimos anos. 3.2 – Amendoim Para
a safra agrícola 2019/20 de amendoim em grão, o Estado de São Paulo, maior
produtor nacional (90% da safra brasileira), apresenta aumento de área plantada
da ordem de 7,9%, podendo atingir 152,5 mil hectares, tendo em vista que as
condições de mercado estão favoráveis ao grão3. As informações
provenientes do presente levantamento estimam quantidade a ser produzida de
615,9 mil toneladas, 31,3% superiores à safra passada, consequência de ganhos
na produtividade da terra de 21,7%, por conta de níveis de chuva adequados,
permitindo melhor desenvolvimento da planta, acrescido de
investimentos em tecnologia e controle de doenças. A região centro-oeste
de São Paulo (Araçatuba, Assis, Bauru, Marília e Presidente Prudente) é a maior
região produtora de amendoim do Brasil, com clima e solo favoráveis ao plantio.
A região nesta safra pretende colher 45,0% do volume estadual. A versatilidade do amendoim tem chamado atenção de
produtores rurais que aproveitam a entressafra da cana-de-açúcar para cultivar
o grão, além do aumento na receita gerada nas fazendas, que em 2019 foi de
aproximadamente R$1,0 bilhão, 16,1% acima dos valores obtidos em 2018, por
conta dos preços recebidos pelos produtores superiores em 31,2%4. 3.3 – Arroz A
safra paulista de 2019/20 de arroz é estimada em 63,2 mil toneladas, 4,8%
superior à anterior, e aumento de rendimento agrícola de 11,2%. Este resultado
se deve principalmente em áreas irrigadas nas regionais de Guaratinguetá,
Pindamonhangaba e Registro, que concentram 84,0% da área estadual plantada e
89,0% da quantidade a ser colhida. Contudo, este volume esperado ocupa uma área
5,8% menor que a safra anterior. A menor área paulista configura uma tendência
nacional. Os períodos de seca ocorridas no estado favoreceram a cultura do
arroz, já que houve a combinação de grande incidência de dias com temperaturas
altas e noites amenas. Quando ocorreu a falta generalizada de água para as
lavouras, a cultura já se encaminhava para o final do ciclo, não trazendo
repercussões que afetassem sua produtividade. 3.4 – Banana Em abril, foi
realizado o terceiro acompanhamento da safra 2019/20 desta cultura, que
sinalizou aumento de área (+1,4%) e produção (+1,9%). Levando-se em conta
apenas a área em produção, houve acréscimo na produtividade (+3,2%) em relação
à safra anterior. A atividade poderá atingir o total de 1,1 milhão de toneladas
da fruta, em uma área de 57,4 mil hectares. Os três principais Escritórios de
Desenvolvimento Rural (EDRs) são os de Registro, São Paulo e Jales, que
concentram 76,7% da produção paulista. 3.5 – Batata da Seca e de Inverno Para a safra
2019/20 de batata da seca e de inverno, observa-se decréscimo em área em
relação à safra passada. A batata de inverno apresentou redução na área
plantada em 7,8%, chegando a 11,9 mil hectares, e a produtividade apresentou
redução de 17,1%, com uma produção esperada de 320,8 mil toneladas. O primeiro
levantamento do cultivo de batata da seca também apresentou redução em relação
ao ano anterior. A área cultivada foi estimada em 6,5 mil hectares, com uma
produtividade de 27,4 t/ha e uma produção de 178 mil toneladas. Todos os
indicadores dessa cultura foram inferiores à safra 2018/19. Para ambos os
tipos de batata levantados, os principais EDRs são: São João da Boa Vista, Itapeva e
Itapetininga. 3.6 – Café A estimativa
preliminar da safra 2019/20 para o café no Estado de São Paulo evidencia produção de 352,8 mil toneladas, superior em 33,2% em
relação à safra anterior. Tal resultado é reflexo do aumento de produtividade
em 32,5% e não influenciado pelo ligeiro decréscimo de área produtiva (-0,4%).
Acrescenta-se o satisfatório comportamento climático nas principais regiões em
que a lavoura é conduzida. No EDR de Franca, estimou-se colheita
de 2,6 milhões de sacas de 60 kg, caminhando para recorde histórico de produção
nessa região. Houve incremento da produtividade nesse EDR, saltando para 37,7
sc. de 60 kg/ha. Assim, entre fevereiro e abril, a estimativa acrescentou uma
saca de produção adicional a cada três hectares cultivados. Nos demais EDRs
relevantes na cafeicultura paulista (São João da Boa Vista, Marília e
Ourinhos), observaram-se variações apenas na produção e produtividade. A atual temporada deverá ser
caracterizada por um ano bastante atípico na história da cafeicultura, diante
de tais aspectos: elevadas produção e produtividade, boa qualidade e preços
para a maior parte dos empreendedores, e remuneradores. Essa condição favorece
que estratégias públicas e privadas visando o incremento da competitividade
sejam adotadas com maior chance de êxito. 3.7 - Cana para Indústria Os números preliminares da
safra agrícola paulista de 2019/20 para a cultura da cana para indústria
apontam ganhos de produtividade agrícola de 1,1%, por conta das condições
edafoclimáticas positivas, resultando em um volume a ser produzido na safra de
0,7% a mais que a anterior, totalizando 438,5 milhões de toneladas. O setor
mostra indícios de que o volume a ser produzido nesta safra se dirige à
produção de açúcar5. A área plantada na
safra agrícola 2019/20 é similar à estimada em 2018/19 (-0,7%), em que se prevê
colheita em 91,0% deste total. Há informação de que parte desses hectares
reduzidos se deve à devolução de áreas arrendadas e de fornecedores, que
preferiram substituir o plantio de cana-de-açúcar por outras culturas. A
finalização de contratos de arrendamento tem sido habitual, principalmente nas
áreas impróprias à colheita mecanizada, pois faz parte da estratégia das
unidades de produção para se tornarem mais eficientes, visto que as áreas não
adequadas à colheita mecanizada tendem a ser descontinuadas. Entretanto, também
não deve ser desprezada a crise que o mercado sucroalcooleiro viveu nos últimos
anos, que afetou o campo e a indústria. A produção de cana
para indústria está disseminada em quase todos os EDRs paulistas, com destaque para os três principais (Barretos, Orlândia,
Ribeirão Preto), que re-presentam 21,2% da produção de cana no estado. A
produtividade média destes EDRs está acima de 78,0 t/há, equiparando-se à média
estadual de 78,4 t/ha. 3.8 - Cebolas Bulbinho, de Muda e de Plantio
Direto A safra 2019/20
para a cebola (bulbinho, de muda e de plantio direto) no Estado de São Paulo
apresenta redução de 9,6% na área plantada, 4,3% na produção e aumento de
produtividade de 5,9%. Os três tipos de cultivos apresentaram tendências de
queda em relação à área e à produção, apesar de o rendimento ter apresentado
crescimento em relação à safra anterior. Destaca-se para essa estimativa que a
cebola de plantio direto corresponde à 56,2% do total no estado. 3.9 - Feijão da Seca e de Inverno6 Para o feijão da seca na safra 2019/20,
a estimativa preliminar sobre área cultivada é de 17,6 mil hectares e a produção
estimada em 41,9 mil toneladas. Na comparação com a safra anterior, têm-se
reduções de 26,3% no plantio e de 22,5% para a produção a ser colhida, e ganhos
de 5,3% de produtividade, com rendimento de 2,4 t/ha. Um dos fatores que têm
limitado o plantio do feijão da seca é a infestação da mosca branca. Cerca de 50% da área cultivada no
estado de São Paulo concentra-se nos EDRs de Avaré (24,0%), Itapeva (17,1%) e
General Salgado (14,7%). No caso da cultura do feijão de inverno
(irrigado e sem irrigação) para a safra 2019/20, os primeiros resultados
mostram diminuição de 13,5% de área plantada (35,2 mil ha) em relação à safra
passada, influenciando negativamente a produção (-12,5%), com previsão de serem
colhidas 90,3 mil toneladas. Essa queda foi notada no feijão irrigado, que
representa 80,0% da área total de feijão de inverno. Por se tratar do primeiro
levantamento, essas informações podem ter alterações, possivelmente com aumento
de área do feijão irrigado, uma vez que parte dos produtores na época do
levantamento não havia iniciado o plantio. Espera-se também retração de área no
feijão não irrigado, devido às condições climáticas adversas com previsões de
poucas chuvas no período inicial do cultivo até mês de junho. 3.10 – Laranja A estimativa preliminar da
safra agrícola 2019/20 para a cultura da laranja é de 13,5 milhões de toneladas
colhidas, 1,5% abaixo da quantidade obtida na safra agrícola 2018/19. O período
de deficiência hídrica, principalmente nos meses de março e abril de 2020,
quando os frutos já se encontravam em estágio mais avançado de desenvolvimento,
e as altas temperaturas diurnas podem vir a comprometer a safra, pois são
fatores que afetam negativamente estágios importantes do desenvolvimento
vegetativo dos pomares, como o florescimento e o desenvolvimento dos frutos. Essa situação climática foi
notada em grande parte da região noroeste do estado (EDRs de Votuporanga e São
José do Rio Preto). Entretanto, esse efeito é muito amenizado na região sudoeste
(EDRs de Avaré e Itapetininga), onde predomina a laranja com destino para mesa,
com uso de irrigação. Contudo, para a presente safra, há indicativo de uma
produtividade agrícola de 32,2 t/ha, registrando variação positiva de 0,3% em
relação à safra anterior. O volume contabilizado
contempla a produção destinada ao mercado e à indústria, as caixas perdidas no
processo produtivo e na colheita, bem como os frutos provenientes de pomares
não expressivos economicamente, independentemente de seu tamanho. Quanto à área total plantada (que inclui área com
plantas ainda não produtivas), nota-se recuo de 1,4%, embora se registre
expectativa de crescimento em que não se fará a colheita (aumento do número de
plantas novas), ainda que de forma não uniforme regionalmente. Em relação à
área produtiva, nota-se diminuição de aproximadamente 2,0%, relativamente à
safra 2018/19 (redução de três milhões de pés). Esse fato também contribui para
um volume menor, visto que há expectativa de leve aumento no rendimento
(+0,3%). É conhecida a continuidade no processo de erradicação, por conta da
eliminação de pomares comprometidos com a incidência de problemas
fitopatológicos, principalmente cancro cítrico e HLB (greening). A área ocupada com pomares de laranja é de 448,6 mil
hectares, correspondendo a 180,1 milhões de plantas, das quais 89,0% aptas para
produção. 3.11 - Mandioca para Indústria e para Mesa A estimativa da safra 2019/20 para a produção de mandioca industrial foi
de 63,0 mil hectares de área total, dos quais 43,2 mil hectares destinados à
produção, 1,1 % superior à do ano passado com produção de 1.274,5 mil
toneladas, aumento de 3,3%, e produtividade praticamente estável de 29,5 t/ha
para áreas já em produção. O leve crescimento estimado para a área de
mandioca é compatível com o comportamento do mercado em São Paulo, cujos preços
apresentaram pouca recuperação a partir de dezembro de 2019, mas que vêm
perdendo força nesse primeiro semestre de 2020. Isso se deve à concorrência com
outros produtos mais competitivos em preço, como a soja e o milho safrinha,
culturas de ciclo menor e menos dependentes de mão de obra. A área e a
produção de mandioca para mesa foram levemente inferiores às observadas na
safra passada. A área foi 3,8% menor, ocupando 20,2 mil hectares, enquanto a produção
foi 10,7% menor, alcançando 250,6 mil toneladas, com rendimento de 15,7 t/ha,
7,3% menor que a safra passada. Os principais EDRs são Mogi-Mirim, Itapeva e
Jaboticabal. 3.12 – Milho 3.12.1 - Milho 1ª safra No levantamento da safra 2019/20, os resultados mostram que continua o
cenário de redução de área de cultivo, 11,8% menor do que a anterior,
totalizando 354,0 mil hectares. A produtividade cresceu 2,0%, com isso a
redução de produção foi menor que a de área (10,0%). É importante apontar que o
momento de comercialização do produto é favorável. Dados do IEA apontam que, em
abril de 2019, o preço médio da saca de 60 kg de milho era de R$32,9 e, em
abril deste ano, o produto foi comercializado na média de R$48,2, variação de
46,5%; assim, espera-se boa rentabilidade para os produtores. 3.12.2 - Milho safrinha Ao contrário do milho 1ª safra, o milho safrinha apresenta tendência de
crescimento de 5,1% de área na safra 2019/20, alcançando 498,3 mil hectares em
relação à safra anterior. A produtividade estimada é menor em 4,5%, com
produção de 0,4% maior quando comparada à anterior. Os técnicos da CDRS
informam que pode haver alteração na produtividade, dado que o atraso no
plantio de soja e milho 1ª safra levou à mudança na janela produtiva do milho
safrinha, e o clima no mês de maio será preponderante para o resultado da
produtividade neste ano safra. 3.13 - Seringueira A estimativa
preliminar da safra 2019/20 para a seringueira aponta avanço de 1,2% no total
plantado (136,2 mil hectares). Com o aumento da área produtiva, espera-se
crescimento de 3,8% no volume, totalizando 252,8 mil toneladas de coágulo, mas também
perdas de 1,3% na produtividade, com 2,4 t/ha. De acordo com o
levantamento, os principais EDRs produtores são os de São José do Rio Preto
(29,7%), Votuporanga (12,2%) e Barretos (12,0%). Juntas, essas regionais
concentram 53,9% da produção no Estado de São Paulo. 3.14 – Soja Para a cultura da soja na safra 2019/20, os dados indicam que a área
evolui 1,1%, contabilizando 1.084,3 mil hectares. Em relação à produção,
espera-se um expressivo aumento (+16,4%) impulsionada pelo aumento de
produtividade de 15,2% superior à safra anterior. Ressalta-se que o comparativo
de aumento de produtividade deve ser visto como uma recuperação, pois a
produtividade da safra passada foi prejudicada por adversidades climáticas. A sustentação da demanda pelo grão e
derivados constituídos pelo farelo e pelo óleo nos mercados doméstico e
internacional justificam a expansão da sojicultura no estado. 3.15 – Tomate A estimativa
preliminar de tomate rasteiro (processamento industrial) para a safra 2019/20
indica expansão de 32,5% na área cultivada em relação à anterior, totalizando
3,3 mil hectares. Esse aumento no cultivo representa uma produção prevista em
285,6 mil toneladas, aumento de 37,5%, contribuído pela maior produtividade
(+3,8%). Esse bom desempenho para essa safra é por conta do crescimento do
plantio no EDR de Orlândia, que representa 30,0% da área do estado, seguidos
pelos EDRs de Barretos (15,0%) e Jaboticabal (7,0%). Para o tomate
envarado (consumo in natura), o próximo levantamento trará os números
finais da safra atual no novo formato de pesquisa, que contempla informações
separadas para os períodos das águas e da seca. 3.16 – Trigo A estimativa preliminar da safra 2019/20 do
trigo indica expansão de 7,2% na área cultivada em São Paulo e compatível com
as informações levantadas na principal região (Itapeva), com 60,7% da produção
de trigo do estado. Apesar disso, tanto o trigo produzido quanto seu rendimento
apresentam redução em relação à safra anterior, dando indícios da dependência
de importação para atender o mercado paulista. Além disso, os preços seguem em
níveis elevados com perspectivas de redução da produção russa, principal
exportador mundial e também com problemas na economia argentina, principal
fornecedor para o Brasil. O que não está de acordo é a estimativa de queda de
produtividade, uma vez que, segundo as informações da região de Itapeva, as
condições climáticas no momento estão favoráveis. Dados mais precisos serão
obtidos no próximo levantamento de junho de 2020. 4 – RESULTADOS COMPLEMENTARES Os resultados de outros produtos agrícolas do quarto
levantamento do Estado de São Paulo estão disponibilizados na tabela 3.
Apresentam-se também os resultados por EDR na tabela 4 e por Região
Administrativa (RA) e Região Metropolitana (RM) na tabela 5. O próximo
levantamento das safras agrícolas do Estado de São Paulo (quinto levantamento)
a ser realizado em junho encerra o ano safra 2019/20, com informações mais
precisas sobre área, produção e produtividade das culturas perenes. Também no
levantamento de junho, informações sobre plantio, previsão de produção e área
serão disponibilizadas para culturas anuais. ¹Os autores agradecem: o desempenho no levantamento dos
técnicos do DEXTRU, das Casas de Agricultura e diretores dos EDRs e da
Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS); os comentários de
Celso Luis Rodrigues Vegro, José Roberto da Silva, Katia Nachiluk e Marisa
Zeferino Barbosa, pesquisadores do IEA; e a colaboração de Talita Tavares
Ferreira, Técnica de Apoio do CCTC/NETC. 2Entende-se por
método subjetivo a coleta e a sistematização de dados fornecidos pelos técnicos
das Casas de Agricultura, em função de seu conhecimento regional e/ou da coleta
de dados de forma declaratória, fornecida pelo responsável pela unidade de
produção, em cada um dos 645 municípios do Estado de São Paulo. 3SAMPAIO,
R. M. Amendoim: retração da oferta e queda nas exportações em 2019. Análises e Indicadores do Agronegócio,
São Paulo, v. 15 n. 2, p. 1-4, fev. 2020. Disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/AIA/AIA-06-2020.pdf Acesso em: 18
mar. 2020. 4SILVA, J. R. da, et. al. Valor
da produção agropecuária do Estado de São Paulo: resultado final 2019. Análises e Indicadores do Agronegócio,
São Paulo, v. 15, n. 4, p. 1-6, abr. 2020. Disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/AIA/AIA-23-2020.pdf. Acesso em: 28
maio 2020. 5NACHILUK, K. Cana-de-açúcar:
produção e processamento em 2019. Análises
e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 15, n. 3, p. 1-4, mar. 2020.
Disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/AIA/AIA-14-2020.pdf. Acesso em: 29
maio 2020. 6O cultivo do feijão é realizado em três
safras, conforme o calendário agrícola: águas (setembro a janeiro), seca
(fevereiro a junho) e inverno (abril a setembro), podendo variar de acordo com
as condições do clima e conjuntura de mercado. Palavras-chave: previsão de safras, área agrícola, Estado de São Paulo.
de São Paulo.
produtividade da terra, com destaque para o grupo dos grãos, especialmente
soja, amendoim e arroz.
Data de Publicação: 02/07/2020
Autor(es):
Felipe Pires de Camargo (fpcamargo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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Maximiliano Miura (maximiliano.miura@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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