Artigos
Previsões e Estimativas das Safras Agrícolas do Estado de São Paulo, Ano Agrícola 2018/19, Abril de 2019
1 – INTRODUÇÃO A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo (SAA-SP), por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA)
e da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), realizou, entre
1 e 22 de abril de 2019, a segunda previsão e estimativa da safra agrícola para
as principais culturas do Estado de São Paulo no ano corrente. Os dados desta
previsão e estimativa da safra agrícola 2018/19 foram obtidos por meio de
levantamento, seguindo método subjetivo2, em todos os 645 municípios
do Estado de São Paulo e os resultados divulgados proveem da depuração destes
dados. 2 – INDICADORES GERAIS A colheita de grãos nesta safra deve somar 9,4
milhões de toneladas, o que representa um decréscimo de 1,4% em relação à safra
anterior, devido aos menores volumes produzidos e esperados para amendoim das
águas (-12,1%), arroz de sequeiro e várzea das águas (-20,7%), café (-17,7%),
feijão das águas (-15,7%), milho primeira safra e irrigado Em linhas gerais, as culturas anuais para essa safra
apresentaram redução de 3,5% de produção, mas aumento de 1,9% em área,
resultando numa queda de 5,3% na produtividade. Já as culturas perenes e
semiperenes tiveram diminuição de 1,8% de produção, redução de 0,2% em área,
resultando em queda de 1,4% na produtividade (Tabela 2). A seguir, é apresentado o acompanhamento da safra
agrícola 2018/19 para culturas relevantes tanto em aspectos de área e produção,
quanto de abastecimento no Estado de São Paulo. 3 – ACOMPANHAMENTO DA SAFRA
AGRÍCOLA 2018/19 3.1 – Algodão Na cotonicultura, a área estimada em 13,8 mil
hectares é 56,7% maior que a verificada na safra passada. A produção deve ser
de 45,4 mil t, 44,3% a mais que a obtida no ano precedente. As adversidades
climáticas resultantes do forte calor e ausência de chuvas regulares durante o
desenvolvimento das plantas ocasionaram produtividade aquém da esperada. 3.2 – Amendoins 3.2.1
- Amendoim das águas O amendoim das águas, quando comparado à safra
anterior, aponta aumento de 3,3% na área. Entretanto, as condições climáticas
adversas (seca) se refletiram em queda de 14,9% na produtividade da terra,
provocando diminuição de 12,1% na produção obtida, totalizando 456,7 mil t do
grão. Nesta safra, os Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDRs) com maior
participação na produção paulista são: Presidente Prudente (13,2%), Jaboticabal
(12,8%), Marília (11,9%) e Tupã (11,5%). 3.2.2
- Amendoim da seca Para o amendoim da seca, prevê-se ganhos de área da
ordem de 2,6%, por conta da devolução de áreas anteriormente arrendadas para
cana-de-açúcar, em especial na regional de Marília. É esperada uma produção
12,8% superior à obtida na safra passada, podendo atingir 11,6 mil t da
oleaginosa, visto que as condições climáticas para a cultura foram favoráveis.
O levantamento acusa que, até a época da pesquisa, ao redor de 94% da área
plantada foi colhida. 3.3 – Arroz Os resultados para a cultura do arroz
(sequeiro-várzea e irrigado) indicam produção 2,5% menor que a verificada na
safra 2017/18, com volume total a ser colhido de 59,3 mil t, ocupando uma área
cultivada de 10,2 mil ha, 2,2% inferior. A cultura irrigada representa 82% em
área e 90% em produção do total estadual. Os EDRs de Guaratinguetá e
Pindamonhangaba são as principais regiões produtoras no Estado de São Paulo com
produção de arroz irrigado. Estimativas atuais indicam que a colheita já foi
realizada em mais de 80% da área cultivada. 3.4 – Banana Em abril, é realizado o terceiro acompanhamento da
safra 2018/19 dessa cultura, que está sinalizando diminuição de área (3,3 %) e
produção (1,9%). Levando-se em conta apenas a área em produção, houve acréscimo
na produtividade (3,8%), em relação à safra anterior. A atividade poderá
atingir o total de 1.089,5 mil t da fruta, em uma área de 56,1 mil ha. Os seis
principais EDRs produtores correspondem a 83,6% da produção do estado,
destacando-se Registro, São Paulo, Jales e Avaré. Verificou-se também aumento
com novas áreas plantadas de banana em Jales, General Salgado, Fernandópolis,
Votuporanga, Registro e Tupã, sinalizando para o futuro aumento do volume
produzido. 3.5 – Batata da Seca e de Inverno A área total cultivada com batata no Estado de São
Paulo permaneceu praticamente estável, apresentando leve aumento (0,3%) e
ocupando 30,3 mil há. A expectativa é que a produção seja 4,4% menor que o
observado na safra anterior e, dessa maneira, espera-se uma produtividade 5,3%
menor de 87,9 t/ha. Os
cultivos de batata das águas e batata das secas apresentaram área superior em
relação à safra passada: 228,8 mil ha (7,9% menor) e 268,5 mil ha (4,6% menor),
respectivamente. A produção da batata das águas apresentou redução de 4,8%,
atingindo 217,9 mil t, com uma produtividade de 26,7 t/ha, 11,4% menor. A
produção de batata da seca permaneceu praticamente estável, acréscimo de 0,8%,
ocupando 8,7 mil ha, com produtividade 3,6% menor, ou seja, 30,8 t/ha. O
principal cultivo do tubérculo é a denominada batata de inverno; a área ocupada
nesse cultivo apresentou redução de 6,3%, ocupando 13,4 mil ha, com produção de
409,1 mil t, 7,3% menor, e uma produtividade de 30,5 t/ha, 1% menor que a
observada na safra anterior. 3.6 – Café Neste levantamento, estimou-se 4,80 milhões de sacas
de café beneficiado (288,2 mil t), representando queda de 17,7% em relação à
safra anterior, confirmando que o atual ciclo é de baixa na produção (redução
na produtividade média de 5,17 sc./ha). A elevação de estimativa de colheita,
frente ao segundo levantamento (fev./2019), decorre da melhor condição para
avaliação do pegamento e enchimento dos frutos depois de superadas as
desfavoráveis condições climáticas registradas entre dezembro de 2018 e
fevereiro de 2019 (temperatura acima da média). No EDR de Franca, principal
região cafeeira paulista, a estimativa de colheita evoluiu significativamente,
totalizando 1,67 milhão de sacas do produto. Em contrapartida, o EDR de
Marília, em razão da piora na produtividade média, exibiu nova baixa na
produção, estimando-se no atual levantamento apenas 405 mil sacas. Tal patamar
produtivo coloca o EDR na mesma posição de Ourinhos, onde se prevê colheita de
402 mil sacas. 3.7 - Cana para Indústria Neste levantamento, a cana para indústria apresenta
menor produtividade agrícola (2,5%), resultando em um volume a ser produzido na
safra de 3,1% a menos que o produzido na safra agrícola 2017/18, totalizando
428,9 milhões de t. O período de seca ocorrido nos últimos meses de 2018 tem
impactado na produtividade agrícola, apesar das chuvas ocorridas em seguida.
Somados a esses fatores, os canaviais mais velhos e o preço do açúcar, que vem
declinando diante do superavit da
produção mundial, também justificam a produção menor. A produção de cana para indústria está disseminada
na maioria dos EDRs do Estado de São Paulo. Contudo, 55% do total da produção distribui-se
entre os EDRs de Barretos, Orlândia, Ribeirão Preto, Araraquara, Andradina,
Jaboticabal, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Jaú e Catanduva. 3.8 - Cebolas Bulbinho, de Muda e de
Plantio Direto A área ocupada com cebola no Estado de São Paulo foi
cerca de 2% menor que na safra passada, passando de 5,3 mil ha para 5,2 mil há.
Espera-se também uma menor produção do bulbo (-4,7%), chegando a 217,5 mil t e
uma produtividade de 41,8 t/ha. As
reduções se deram nas áreas cultivadas com cebola de bulbinho, que caiu 2,9%, e
com cebola cultivada em plantio direto, com queda de 7,2%. Ambos os cultivos
também apresentaram menor produção em relação à safra passada. Espera-se uma
produção de cebola de bulbinho 6,1% menor, ou seja, 26,5 mil t, com uma
produtividade de 38,2 t/ha, assim como a cebola cultivada em plantio direto, da
qual se espera uma produção 12,2% menor, 106,3 mil t, com produtividade de 48,4
t/ha. A
cebola de muda apresentou tendência inversa em relação aos outros sistemas de
cultivo, com elevação de área na ordem de 7%, ocupando 2,3 mil ha, produção
7,5% maior, 84,7 mil t e uma produtividade de 36,7 t/ha. 3.9 - Feijão da Seca e de Inverno O cultivo do feijão é realizado em três safras
conforme o calendário agrícola: águas (setembro a janeiro), seca (fevereiro a
junho) e inverno (abril a setembro), podendo variar de acordo com as condições
do clima e conjuntura de mercado. As estimativas para o feijão da seca apontam
expansão de área cultivada em 37,4% em relação à safra 2017/18, com 21,3 mil
ha. Quanto à produção, estimam-se 49,7 mil t, crescimento de 65,1%, por conta
também do incremento de 20,1% de produtividade (2,3 t/ha). Esse expressivo
resultado pode ser atribuído à conjuntura de mercado com a menor produção do
feijão das águas e da elevação dos seus preços desde dezembro/2018,
incentivando, assim, os produtores a investir no plantio do período da seca. Para o feijão de inverno (irrigado e sem irrigação),
estimam-se aumentos de 20,0% de área plantada (36,8 mil ha) e 21,3% na
produção, equivalente a 91,8 mil t. Destaque para o plantio do feijão irrigado,
que representa cerca de 80,0% do total da área cultivada na safra de inverno. 3.10 – Laranja A segunda estimativa preliminar da safra agrícola
para a cultura da laranja, decorrente do levantamento realizado em todos os
municípios do Estado de São Paulo, é de 330,5 milhões de caixas de 40,8 kg
(13,5 mil t), 3,4% superior à quantidade obtida na safra agrícola 2017/18. O
período de deficiência hídrica, intensificado por altas temperaturas diurnas,
pode ter afetado o pegamento. Essa situação climática foi notada principalmente
nas regiões de Botucatu e central do estado. Entretanto, este efeito é muito
amenizado nas regiões sudeste e noroeste, onde predomina a laranja com destino
para mesa, com uso de irrigação. Por se tratar de estimativa preliminar,
prevê-se produtividade agrícola de 31,8 t/ha, equivalente a 2,0 cx./pé,
registrando acréscimo de 4,7% em relação à safra agrícola anterior. O volume apresentado contabiliza a safra paulista de
laranja destinada ao mercado e indústria, bem como as caixas perdidas no
processo produtivo e na colheita, e também os frutos provenientes de pomares
não expressivos economicamente. Quanto à área total plantada (que inclui área com
plantas ainda não produtivas), prevê-se estabilidade (-0,9%), embora se
registre expectativa de 5,1% de crescimento em áreas onde, nessa safra, não se
fará a colheita. É conhecido que há continuidade no processo de erradicação,
por conta da eliminação de pomares comprometidos com a incidência de problemas
fitopatológicos, principalmente cancro cítrico e HLB (greening). A área ocupada com pomares de laranja está em 451,4 mil
ha, correspondendo a 180,4 milhões de plantas, sendo 91% aptas para produção. 3.11 - Mandioca para Indústria e
para Mesa A área em produção estimada para mandioca industrial
foi de 40,4 mil há, e é apenas 0,3% superior a de 2017/18, refletindo a queda
dos preços recebidos desde meados de 2018. Contudo, a produção está estimada em
1.175 mil t, 10% superior a do ano anterior, o que pode ser atribuído à melhor
produtividade. A área e a produção de mandioca para mesa foram
levemente superiores às observadas na safra passada. A área foi 3,3% maior,
ocupando 22,4 mil ha, a produção foi 2,5% maior e alcançou 272,7 mil t, com uma
produtividade de 15,3 t/ha, 3,3% menor que a safra passada. Os principais EDRs
produtores são Mogi-Mirim, Itapeva, Jaboticabal e Sorocaba. 3.12 – Milho 3.12.1 - Milho 1ª safra As
estimativas para o milho 1ª safra (irrigado e não irrigado) indicam redução de
6,6% na área plantada (394,1 mil ha). É a primeira vez nos últimos 35 anos que
a estimativa de área é inferior a 400 mil ha. A concorrência com a soja,
produto que possui maior rentabilidade, é um dos principais motivos para esta
redução. A produção esperada é 10,2% menor que a obtida em 2018, com uma
produtividade 3,9% inferior. Os EDRs de Itapeva, Itapetininga e São João da Boa
Vista são as principais regiões produtoras dessa cultura no estado. 3.12.2 - Milho safrinha O
levantamento de abril é o segundo para o atual ciclo produtivo. As estimativas
indicam área em produção de 435 mil ha, verificando-se redução de 12,2% em
relação a 2018. O aumento da área de milho em abril em relação a fevereiro já
era esperado, pois houve atraso na colheita da soja e o milho safrinha é uma
cultura de sucessão em muitas regiões. Em relação à produção e à produtividade,
observam-se acréscimos de 16,0% e de 32,1%, e essas variações positivas
recompõem as perdas na produção ocorridas em 2018. As regiões de Assis,
Ourinhos, Itapeva e Presidente Prudente concentram, aproximadamente, 70% da
área estadual de produtiva. 3.13 - Seringueira O terceiro levantamento da previsão e estimativa de
safras para a seringueira indica avanço de 2,4% no total de área plantada
(134,3 mil ha), tendo crescimento de 8,4% de área produtiva (98,5 mil ha) e
diminuição de 11,3% de área nova (35.8 mil ha) na comparação com a safra
passada. Com o aumento da área produtiva, a estimativa da produção é de
crescimento de 9,0%, podendo atingir 243,0 mil t de coágulo; para a
produtividade, nota-se certa estabilidade de 2,5 t/ha ou 6,2 kg/pé. De acordo
com o levantamento, as principais regiões produtoras são os EDRs de São José do
Rio Preto (29,1%), General Salgado (12,6%), Votuporanga (12,2%) e Barretos
(11,2%). Juntass essas regionais concentram 65,0% da produção no Estado de São
Paulo. 3.14 – Soja O cultivo da soja apresentou expansão de 11,9% na
área plantada, que alcançou 1.072,4 mil ha em 2018/19. A produção é estimada em
3.206,4 mil t, com decréscimo de 3,8% em comparação à obtida na safra passada.
Esse fato decorre da menor produtividade ocasionada por condições climáticas
desfavoráveis. 3.15 – Tomate Em abril de 2019, foram obtidas informações do
segundo levantamento para os tomates envarado (mesa) e rasteiro (indústria) do
ano agrícola 2018/19. Para o tomate envarado, com finalidade para mesa, as
estimativas apresentam uma produção prevista em 625,4 mil t, 8,6% menor em
relação à safra anterior, por conta da diminuição de 10,8% de área cultivada
(7,9 mil ha), uma vez que a produtividade aponta ganhos de 2,5%, o que
corresponde a 78,9 t/ha. No caso do tomate rasteiro, destinado para
indústria, esse levantamento vem confirmar a diminuição da área plantada
observado no levantamento de fev./2019. Na comparação com a safra passada, a
área diminuiu 46,9% e houve queda de 42,3% na produção, sendo esperado o volume
de 146,9 mil t a ser produzido. A principal queda foi verificada no EDR de
General Salgado, sem plantio na safra atual ante aos 826 ha da safra 2017/18.
Segundo informações de técnicos locais, os produtores de tomates evitam
produzir na mesma área para evitar doenças na lavoura. 3.16 – Trigo As 274,7 mil t de trigo estimadas para a safra 2018/19
é 16,6% superior ao resultado final estimado para a safra anterior, refletindo
os bons preços que vigoraram na safra 2017/18, apesar da ocorrência de perdas
em função de condições climáticas, de quantidade e qualidade. A a perspectiva
para a atual safra ainda é de bons preços no mercado internacional, estimulada
ainda pela elevada taxa de cambio. 4 – RESULTADOS COMPLEMENTARES Os resultados de outros produtos agrícolas do 4º
levantamento do Estado de São Paulo estão disponibilizados na tabela 3.
Apresentam-se também os resultados por EDR na tabela 4 e por Região
Administrativa (RA) e Região Metropolitana (RM) na tabela 5. O próximo, 5º
levantamento das safras agrícolas do Estado de São Paulo, que é realizado em
junho, fecha o ano safra 2018/19 com informações mais precisas sobre produções
e produtividades das culturas perenes e cujo calendário agrícola encerra-se em
junho. Também no levantamento de junho, informações sobre plantio, previsão de
produção e área serão disponibilizadas para culturas anuais. _________________________________ ¹Os autores
agradecem: o desempenho no levantamento dos técnicos do DEXTRU, das Casas de
Agricultura e diretores dos EDRs e da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural
Sustentável (CDRS); os comentários dos pesquisadores do IEA Katia Nachiluk,
Celso Luis Rodrigues Vegro, José Roberto da Silva e Marisa Zeferino Barbosa; e
a colaboração da técnica de apoio do CCTC/NETC Talita Tavares Ferreira. 2Entende-se
por método subjetivo a coleta e a sistematização de dados fornecidos pelos
técnicos das Casas de Agricultura, em função de seu conhecimento regional e/ou
da coleta de dados de forma declaratória, fornecida pelo responsável pela
unidade de produção, em cada um dos 645 municípios do Estado de São Paulo. Palavras-chave: previsão
de safras, área agrícola, Estado de São Paulo.
(-10,2%) e soja primeira safra (-7,2%). Em contrapartida, apresentaram
acréscimos em suas produções, algodão (44,3%), feijão da seca (65,1%), feijão
de inverno (21,3%), milho safrinha (16,0%), trigo (16,6%) e triticale (22,4%)
(Tabela 1).
Data de Publicação: 12/06/2019
Autor(es):
Felipe Pires de Camargo (fpcamargo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Carlos Eduardo Fredo (cfredo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Carlos Roberto Ferreira Bueno Consulte outros textos deste autor
Celma Da Silva Lago Baptistella (csbaptistella@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Denise Viani Caser (dcaser@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Paulo José Coelho (pjcoelho@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Vagner Azarias Martins (vagnermartins@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor