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Preços recebidos pelos produtores paulistas têm alta de 20,97% em 2016, informa Instituto de Economia Agrícola
Durante os 12 meses de 2016, os preços
recebidos pelos produtores paulistas pela venda dos produtos agropecuários
tiveram uma variação de 20,97%, puxados, principalmente, pela valorização dos
produtos de origem vegetal, informou o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. De
janeiro a março, tanto o índice de preços dos produtos de origem vegetal quanto
animal apresentaram crescimento, devido à desvalorização do real frente ao
dólar. Após apresentar estabilidade em abril, o índice voltou a subir entre os
meses de maio e junho. Entre
setembro e novembro, enquanto os preços recebidos nos produtos vegetais tiveram
um aumento de 11,56%, principalmente pela cana-de-açúcar, o índice que
acompanha o preço dos produtos de origem animal registrou desaceleração,
ocasionada pelo valor do leite, ovos e carnes de frango e bovina. De acordo
com a pesquisa, no período analisado, apenas cinco produtos recuaram em suas
cotações: batata (-48,02%), tomate para mesa (-41,32%), trigo (-10,14%), soja
(-2,22%) e carne de frango (-1,34%). No grupo
de produtos vegetais, os produtos que apresentaram os maiores percentuais de
variação positiva no ano de 2016 foram a banana nanica (119,51%), a laranja
para indústria (106,79%), a laranja para mesa (89,97%), o arroz (25,09%), a
cana-de-açúcar (20,98%), a algodão (16,07%), o feijão (11,87%), o café (8,87%)
e o milho (6,23%). No caso
dos produtos de origem animal, os ovos e o leite cru resfriado apresentaram as
maiores variações, de 15,73% e 14,06% respectivamente. Já a carne bovina teve
um reajuste de preço de menor expressão (de 0,78%), abaixo do Índice de Preços
Pagos pelos Produtores (IPP), também calculado pelo IEA. Para o
secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo
Jardim, “o acompanhamento dos preços recebidos pelos produtores pelo IEA é uma
importante ferramenta para avaliar estratégias de mercado do setor. Estamos
cumprindo as orientações do governador Geraldo Alckmin, ao aproximar o segmento
produtivo, especialmente os pequenos e médios agricultores, do conhecimento
gerado pelos institutos de pesquisa”, explicou. O estudo
completo está disponível neste link. Por: Paloma Minke
Por meio do estudo, os pesquisadores da Secretaria que atuam no IEA, Danton
Leonel de Camargo Bini, José Alberto Angelo e Eder Pinatti, informaram que “no
acumulado desses 12 meses, grande parte dos produtos vegetais teve variações em
seus preços bem superiores aos da cana-de-açúcar”.
Data de Publicação: 26/01/2017
Autor(es): Instituto de Economia Agrícola (iea@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor