A produção paulista de grãos deve crescer 1,51% na safra 2003/04, para 7,3 milhões de toneladas, em relação à safra anterior, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), com base no levantamento realizado em abril em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), ambos órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O resultado positivo foi obtido por causa do desempenho da safra de verão, cujo crescimento foi de 3,76%, para 5,8 milhões de toneladas.
            A produção de soja deve crescer 12,58%, para 1,878 milhão de toneladas. Para a safra de milho, a previsão é de redução de 4,10%, para 4,44 milhões de toneladas, devido principalmente ao encolhimento da safrinha (menos 10,44%, para 1,056 milhão de toneladas).
            O algodão apresentou desempenho favorável, com acréscimo de 21,90% na produção, para 218,39 mil toneladas. Quanto ao feijão, o volume produzido praticamente se manteve estável em 307,80 mil toneladas, devido ao desempenho da primeira safra (aumento de 17,66%, para 118,79 mil toneladas).
            A safra de amendoim também evoluiu satisfatoriamente, para 187,01 mil toneladas (crescimento de 23,99%). A produção de arroz deve atingir 105,20 mil toneladas (mais 3,20%). No caso do trigo, também deve haver ganho na produção (de 10,10%, para 128,99 mil toneladas), enquanto a safra de sorgo apresenta leve recuo (2,56%, para 205,45 mil toneladas).
            Quanto à produção das principais culturas semiperenes e perenes do Estado, o destaque cabe à cana-de-açúcar cuja área cultivada cresce 2,20%, para 3,38 milhões de hectares, enquanto se espera um crescimento de 3,90% na produção e de 1,10% no rendimento.
            A produção paulista de café deverá atingir 3,83 milhões de sacas, com uma expansão de 35,10%, em função da bianualidade da lavoura. A área de 240 mil hectares apresenta redução de 3,50%, comparada com a do ano anterior.
            A colheita da laranja, na safra agrícola 2003/04, deverá atingir 345,53 milhões de caixas de 40,80kg, com aumento de 5,60% em relação à do ano passado, apresentando ganho de produtividade de 7%, devido às condições climáticas favoráveis durante a florada e o desenvolvimento dos frutos, numa área de 661,87 mil hectares, praticamente a mesma do período anterior.
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