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Reestruturação do Sistema de Levantamento de Preços no Mercado Atacadista de São Paulo, 2015
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo, há mais de 50 anos tem disponibilizado à sociedade informes
dos preços no mercado atacadista na cidade de São Paulo, por meio do Instituto
de Economia Agrícola (IEA/Apta). O objetivo, nas décadas iniciais, foi produzir
de forma sistemática informações rápidas e precisas de preços, para orientar
produtores e intermediários na comercialização de seus produtos. “O tempo de acesso às informações de preços bem como a capacidade de
prever suas tendências podem determinar a diferença entre lucro e prejuízo. Por
isso, muitas as empresas e entidades elaboram estatísticas de preços, ou
estudos a partir delas, mas poucas mostram preocupação com a forma como são
obtidas”, afirma Luís Henrique Perez, pesquisador do IEA
especialista no tema. O nível atacadista
oferece facilidades de coleta de preços pelo número de participantes maior do
que em qualquer outro nível da comercialização agrícola, uma vez que assume a
função de concentrar as mercadorias que serão distribuídas aos consumidores da
rede varejista, propiciando visão aproximada da posição de cada produto na
conjuntura mercadológica. Acompanhando a evolução do mercado e as mudanças
estruturais que vêm ocorrendo na comercialização dos produtos agropecuários, o
IEA buscou reformular o levantamento de forma a coletar de maneira mais
eficiente os preços de atacado e intensificou os esforços para fornecer
subsídios às licitações dos grandes compradores institucionais públicos
(escolas – merenda ou restaurantes universitários, hospitais, penitenciárias,
quartéis, etc.) ou privados (restaurantes
industriais e outros). Com esta mudança, deixou-se de coletar preços de commodities
(soja, milho e trigo, cujos preços se formam no mercado internacional) e outros
produtos que perderam expressão na capital do estado e passou-se a
coletar preços de produtos utilizados na merenda escolar e/ou restaurantes
(cortes de carne bovina, suína e de frango, e salsicha, por exemplo). Para tanto, também foi expandida a área de coleta,
primeiramente para a Região Metropolitana de São Paulo e, mais recentemente,
para a Grande Metrópole contida no quadrilátero Santos, Campinas, Sorocaba e
São José dos Campos. O levantamento, até recentemente, divulgava os preços
mínimos, máximos e o mais comum para cada tipo e/ou variedade do produto. Essa
forma de apresentação foi alterada em 2015, quando se adotou um novo sistema e
passou-se a divulgar os preços mínimos, médios e máximos. Com isso, os agentes
públicos ou privados dispõem de uma faixa de preços para orientar seus
processos de licitação de alimentos. Para ler o artigo na
íntegra e conferir a metodologia e conclusão, clique aqui.
Data de Publicação: 18/11/2015
Autor(es): Instituto de Economia Agrícola (iea@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor