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Defensivos Agrícolas Batem Recorde de Comercialização em 2013
Em
2013, as quantidades totais vendidas de defensivos agrícolas no Brasil
aumentaram quando comparadas com o ano anterior, informa o Instituto de
Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo. No período, foi transacionada quantidade recorde superior
a 900 mil toneladas, representando um acréscimo de 9,6% em relação a 2012,
segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
Vegetal (Sindiveg). Esse bom desempenho comercial pode ser explicado,
principalmente, pelo aumento da área cultivada no País e pela necessidade de
combate às pragas e doenças incidentes nas lavouras.
Comparativamente
ao ano anterior, o aumento na comercialização em 2013 resultou de melhores
vendas para importantes culturas, como: soja (15,3%), algodão (27,6%) e milho
safrinha (19,0%). Outros produtos que também tiveram crescimento da demanda de
defensivos agrícolas foram: feijão (2,9%), arroz irrigado (5,5%), amendoim
(35,0%), pastagem (61,7%), batata-inglesa (20,6%), fumo (30,0%) e culturas de inverno
(31,5%). Em contrapartida, outras importantes culturas registraram retração, em
quantidade vendida, por exemplo: citros (23,6%) e tomate envarado (18,4%).
De
acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto de Economia Agrícola nas
principais regiões produtoras da agricultura paulista, “quando se comparam
os preços dos defensivos agrícolas comercializados no estado em abril de 2014
com os do mesmo mês de 2013, a média dos índices de preços, em valores
corrigidos pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aumentou 2,3% para o
conjunto dos 84 defensivos monitorados”, afirmam Célia Roncato Ferreira,
Celso Vegro e Maria de Lourdes Camargo, pesquisadores do IEA responsáveis pela
elaboração do artigo.
O
mercado brasileiro de defensivos agrícolas totalizou US$11,45 bilhões em 2013
contra US$9,71 bilhões em 2012, representando aumento de 18% em doze meses.
No ranking
das vendas, em termos de valor, por unidade da Federação, Mato Grosso se
destacou como o maior estado consumidor em 2013, representando 21,9%, ou seja,
US$2,51 bilhões (correspondendo a 202.107 toneladas de produto comercial). Em
seguida, aparecem: São Paulo (14,1%), Paraná (11,8%), Rio Grande do Sul
(10,3%), Goiás (10,1%), Minas Gerais (8,5%), Bahia (7,4%) e Mato Grosso do Sul
(5,0%). As demais unidades da Federação, juntas, responderam por 10,9% do valor
total.
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o artigo na íntegra e conferir as tabelas, clique aqui.
Data de Publicação: 10/09/2014
Autor(es): Nara Guimarães (naraguimaraes@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor