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Pesquisadores do IEA Avaliam o Emprego Formal Agropecuário em SP
O
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou em agosto de 2014 o desempenho
do emprego formal brasileiro de 2013. Os dados são provenientes da RAIS
(Relação Anual de Informações Sociais), que organiza as declarações prestadas
por todos os estabelecimentos com vínculos ativos e carteira assinada, informa
o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado de São Paulo.
Em 2013,
constatou-se que o Brasil teve um crescimento de 3,1% na geração de empregos em
comparação ao ano anterior. Os setores de serviços e comércio foram os que
tiveram maior crescimento, 3,8% e 3,1%, respectivamente, e juntos concentraram
72,7% do total de empregos com carteira assinada. Já a agropecuária teve o
menor desempenho dentre todos os setores, com aumento de 0,9% no número de
postos de trabalho formais.
O Estado
de São Paulo tem importância significativa na geração de empregos com carteira
assinada, afirmam Carlos Eduardo Fredo e Alceu de Arruda Veiga Filho,
pesquisadores do IEA e Thiago Lisboa, assistente agropecuário da Codeagro
(Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios), autores do artigo. São
Paulo representa 28,7% do total de empregos formais e registrou crescimento de
1,7%. A geração de empregos foi impulsionada principalmente pelo setor de serviços,
que teve um aumento de 130.476 vagas formais (+1,8%), e pelo de comércio, com
58.812 (+2,2%). “O setor agropecuário paulista foi o único que apresentou
retração na geração de empregos, com perda de 15.620 postos de trabalho
(-4,5%). Registre-se que foi o segundo ano consecutivo de queda no emprego
formal neste setor”, esclarecem os autores.
Estudo
do Instituto de Economia Agrícola, publicado em abril de 2014, avaliou o
desempenho mensal, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) para o ano de 2013. Por meio desta base, é possível
avaliar o número de admissões e desligamentos mensais em todos os setores
econômicos, ou seja, a flutuação do emprego formal.
Nesse
estudo, constatou-se a perda de postos de trabalhos formais no setor
agropecuário para o ano de 2013, diminuindo em 15.200 empregos. Verificou-se,
também, que a atividade econômica responsável para essa perda tinha sido o
cultivo de laranja. O custo com mão de obra nas etapas de colheita e tratos
culturais bem como a saída de muitos produtores do setor citrícola foram alguns
fatores influentes na perda de emprego do setor agropecuário.
Para ler
o artigo na íntegra e consultar as tabelas com dados por cultura e por região,
clique aqui.
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Nara Guimarães
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naraguimaraes@sp.gov.br
Data de Publicação: 13/10/2014
Autor(es): Nara Guimarães (naraguimaraes@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor