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Preços Agropecuários Fecham o Mês de Novembro com Queda de 0,13%
Entre os produtos que apresentaram alta de preços, o
tomate volta a ocupar o primeiro lugar da lista, seguido pela laranja e batata.
Em contrapartida, o café com leite está mais barato.
O IqPR - Índice Quadrissemanal de
Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista encerrou o mês de novembro com
ligeira baixa de 0,13%, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta), da
Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Os produtos que
registraram as maiores altas foram: tomate para mesa (18,21%), laranja para
indústria (16,43%), batata (14,97%) e laranja para mesa (11,87%). Seguem com
alta, mas em menor escala: amendoim (4,31%), milho (3,28%), soja (1,46%), carne
bovina (0,48%) e arroz (0,28%).
Período de menor produção devido ao aumento do calor e
das chuvas faz com que o preço do tomate mantenha sua escalada de alta que
perdurará possivelmente até o inicio de 2014, afirmam Danton Leonel de Camargo
Bini e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA. Com relação à laranja, a
oferta reduzida, colheita focada nas variedades tardias que mantém boa
produtividade na entressafra devido à irrigação mas, apresentam custos elevados
e o aumento da demanda ocasionado pelos picos de calor, ascendem os preços
recebidos pelos citricultores. Para os produtores de laranja para mesa, mesmo
com a alta verificada no período, os custos de produção continuam elevados,
principalmente no combate aos problemas fitossanitários. Por outro lado o
direcionamento de parte da laranja para indústria, postas in-natura, para
os consumidores tem cooperado para esses ganhos.
A antecipação da colheita paulista de batata em
outubro, aliada às chuvas da primeira quinzena de novembro, reduziram a oferta
do produto neste último mês e elevaram os preços recebidos pelos
produtores.
Os produtos que
apresentaram quedas mais expressivas neste mês foram: banana nanica (16,32%),
ovos (15,31%), carne de frango (12,49%), trigo (8,35%), feijão (7,94%), leite B
(6,69%), café (5,70%) e leite C (5,43%). Com menores variações aparecem carne
suína (2,13%), algodão (1,80%) e cana-de-açúcar (0,11%).
Para a banana, o clima mais quente e úmido que
acelera a formação dos cachos e aumenta a oferta do produto colaborou para a
redução do seu preço em novembro. O aumento da oferta de ovos, quando as
galinhas passam a produzir mais ovos nos dias quentes da primavera, reduziu os
preços aos granjeiros. A carne de frango registrou queda nas cotações em
novembro, tendo uma oferta maior (descarte) do que a demanda, porém a média
mensal do preço nos meses de setembro e outubro/13 estava bem acima das médias
dos mesmos períodos dos anos anteriores. Com a expansão nos volumes exportados e
o esperado aumento da demanda com a presença da primeira parcela do 13º salário,
no final de novembro, pode-se esperar o reajuste dos preços recebidos pelos
avicultores para o mês de dezembro.
No caso do feijão, o recuo das cotações acontece com
inicio da colheita da safra nova, antecipada por parte dos produtores, devido ao
excesso de chuvas que afetaram o bom desenvolvimento da cultura e a qualidade do
produto.
Para os leites (B
e C), com o final da entressafra e melhor qualidade dos pastos, elevou-se a
produção, provando um recuo nas cotações.
As cotações da saca de café no estado de São Paulo
acompanharam as quedas observadas no mercado internacional. Mesmo com a leve
recuperação das cotações no final do mês de novembro, não foi suficiente para
reverter o quadro de baixa. Na região de Ourinhos, produtores chegam a
comercializar a saca de café na faixa de R$ 200,00, devido ao alto
estoque.
Acumulado
nos últimos 12 meses
No acumulado dos últimos 12 meses o IqPR registrou
variação positiva de 3,67%. Apresentaram aumentos em patamares mais elevados que
a inflação: banana nanica (102,44%), laranja para mesa (84,57%), tomate para
mesa (50,74%), batata (33,91%), trigo (33,79%), laranja para indústria (33,04%),
algodão (31,31%), leite C (17,40%), leite B (16,32%) e carne bovina (11,62%). As
maiores reduções foram observadas nos preços do café (33,93%), feijão (29,40%),
milho (25,86%), arroz (11,28%), ovos (9,58%), cana-de-açúcar (6,87%), soja
(5,00%), carne de frango (3,19%) e amendoim (1,885).
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Mais informações:
Nara Guimarães
Assessora de Imprensa
Instituto de Economia Agrícola
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www.iea.sp.gov.br
Data de Publicação: 06/12/2013
Autor(es): Nara Guimarães (naraguimaraes@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor