Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo subiram 1% no período janeiro-julho de 2013, chegando a 20,2% do total nacional. Já as importações apresentaram pequena queda (-0,8%) em relação ao montante verificado no ano passado.

O agronegócio paulista apresentou exportações crescentes (+15,1%), atingindo US$ 11,87 bilhões, enquanto as importações tiveram menor acréscimo (+4,2%), somando US$ 3,50 bilhões, resultando em elevação de 20,4% no saldo comercial em relação aos sete primeiros meses de 2012, atingindo US$ 8,37 bilhões, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola – IEA/Apta da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Há que se destacar que as importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 49,38 bilhões para exportações de US$ 19,73 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 29,65 bilhões, esclarece José Roberto Vicente. “Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo”, afirma o pesquisador.

A participação das exportações do agronegócio paulista no total do Estado avançou 5,9%, enquanto a participação das importações diminuiu 0,7% na comparação do período janeiro-julho de 2013 com o de 2012.

A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 4,99 bilhões de janeiro a julho de 2013, com exportações de US$ 135,23 bilhões e importações de US$ 140,22 bilhões. O saldo comercial negativo - ao contrário do ano anterior - ocorreu em função de queda nas exportações (-2,2%) e aumento nas importações (+9,3%).

De janeiro a julho de 2013 as exportações do agronegócio brasileiro cresceram 9,5% em relação à igual período do ano anterior, atingindo US$ 58,87 bilhões (43,5% do total). Já as importações do setor aumentaram 6,4%, também na comparação com o período de janeiro a julho de 2012, somando US$ 9,83 bilhões (7,0% do total). O superávit do agronegócio em janeiro-julho de 2013 foi de US$ 49,04 bilhões, sendo 10,2% superior ao do mesmo período do ano passado.
 
Portanto, também o déficit do comércio exterior brasileiro foi menor devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 76,36 bilhões e importações de US$ 130,39 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 54,03 bilhões, ressalta José Vicente.

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Nara Guimarães
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