O Plano Agrícola e Pecuário
(PAP) 2013/14 manteve o mesmo arcabouço dos últimos anos, trazendo, contudo,
medidas e ajustes positivos que contemplam as diversas dinâmicas da estrutura
produtiva agropecuária do país.
Entre as medidas anunciadas
estão: a ampliação do montante de recursos, a redução da taxa de juros
praticada nos contratos, e o aumento dos limites de financiamento; fortalecimento
dos programas e ações com foco na produção sustentável; e medidas estratégicas
de apoio a produção como o financiamento de armazéns visando a melhoria do
sistema de logística, ampliação do seguro rural e o fortalecimento
do sistema de defesa agropecuário brasileiro.
A expectativa era de que neste ano o plano
fosse plurianual, mas isso ainda não foi atendido, considerando-se o conjunto
das medidas. Entretanto, o anúncio da linha
de investimentos para a construção de armazéns, com previsão de aplicação para
os próximos cinco anos, pode ser considerada uma predisposição para medidas de
mais longo prazo.
MONTANTE
E FONTE DE RECURSOS
O total de recursos
programados para a próxima safra é de R$136 bilhões, 18% superior aos
disponibilizados até junho de 2013 para a agricultura comercial. Descontada a
evolução de 6,70% do IPCA (IBGE) no mesmo período, esse valor representa
aumento real significativo, de 10,6%.
A distribuição desses
recursos, segundo a finalidade da aplicação, é de R$97,6 bilhões para
financiamentos de custeio e comercialização, e de R$38,4 bilhões para os programas
de investimento. No primeiro caso, a elevação foi de 9,8%, enquanto para os investimentos
o aumento dos recursos programados foi de 36% em relação à safra anterior. Este
fato revela a intenção do governo em atender a pressão do setor por
investimentos. Até maio de 2013, os recursos
aplicados com essa finalidade superaram o valor definido para a safra 2012/13,
alavancados principalmente pelas aplicações do Banco Nacional do Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) por meio do Programa de Sustentação do Investimento
(PSI-BK) e pelas aplicações do Banco do Brasil no Programa ABC.
Dos R$136 bilhões previstos
para a nova safra, R$115,6 bilhões deverão ser aplicados com taxas de juros
controlados, média de 5,5% ao ano, resultando em crescimento de 23% sobre os
R$93,9 bilhões previstos na temporada 2012/13. O resultado implica em aumento
real de recursos aplicados a taxas de juros subsidiadas, em média três pontos
percentuais menor que a taxa SELIC, recentemente definida em 8,5% ao ano. O
montante de recursos a taxas de juros livres foi previsto em R$20,4 bilhões,
valor 24% maior do que o valor programado na safra passada.
TAXAS
DE JUROS
As taxas praticadas com
recursos a juros controlados e nas linhas de investimento passaram a variar de
3,5% a 6,5% ao ano. Cabe destacar os programas voltados à aquisição de máquinas
agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem com taxas de
juros de 3,5% ao ano; a redução de 5% para 4,5% ao ano para aplicações no Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP) e de 9,0% para 6,5% ao ano
para a linha de financiamento de capital de giro das cooperativas (PROCAP-AGRO).
LIMITES
DE FINANCIAMENTO E RENDA BRUTA ANUAL
Ao longo dos últimos planos
tem sido constante a demanda dos produtores por ampliação dos limites de
financiamento, justificada pelo aumento dos custos de produção e pelo
crescimento da escala de produção que suportem a adoção de tecnologia e atendam
a níveis adequados de viabilidade econômica.
No plano atual, foi aprovado
aumento de 25% no limite de financiamento para o custeio agrícola e pecuário
tomados com recursos controlados, que passou de R$800 mil para R$1,0 milhão por
safra, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$1,6
milhão para R$2,0 milhões. O contrato de custeio pode ser ampliado em até 45%,
dependendo das condições de contratação ou de uso de determinadas práticas
agropecuárias (como adesão ao seguro agrícola ou a mecanismos de proteção de
preços, utilização do Sistema Plantio Direto, comprovação de reservas legais e
áreas de preservação permanente na propriedade e adoção do sistema de
identificação de origem).
Foram estabelecidos limites
extras para o custeio de alguns produtos com elevado custo de produção e que
inflacionaram o mercado no final de 2012 e primeiro semestre de 2013: adicional
de R$1,0 milhão para batata inglesa, cebola, feijão, mandioca, tomate, demais
verduras (folhagens) e legumes. No caso do custeio da avicultura, o limite
individual é de R$80 mil. Nas parcerias de criadores que desenvolvam duas ou
mais atividades integradas, o limite por participante pode ser de até R$160
mil.
Para o médio produtor, os
limites de empréstimo para custeio passaram de R$500 mil para R$600 mil,
enquanto os de investimento subiram de R$300 mil para R$350 mil.
PREÇOS
MÍNIMOS1
Para apoiar a
comercialização, o novo Plano Agrícola e Pecuário terá R$5,6 bilhões. Deste
total, R$2,5 bilhões se destinam à aquisição de produtos e manutenção de
estoque e R$3,1 bilhões para equalização de preços, de maneira a garantir o
preço mínimo ao produtor.
Os preços mínimos para a
safra 2013/14 foram definidos no final de junho pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN), a partir de estudos técnicos do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA). Foram estabelecidos reajustes para os preços
do arroz, feijão, milho, mandioca, leite, juta e sorgo.
De acordo com os técnicos
consultados da Secretaria de Política Agrícola, a definição dos preços procurou
garantir a manutenção da renda de produtores de culturas fundamentais para o
abastecimento interno, como feijão e mandioca. Esses produtos foram os que
receberam os maiores reajustes, com o objetivo de estimular o plantio e
possibilitar a maior disponibilidade dos produtos e reflexo positivo sobre a
inflação.
A farinha de mandioca do tipo fina T3 subiu de
35,1% a 37,8%. A fécula, a goma/polvilho e a raiz de mandioca também tiveram
reajustes de 21,8% a 37,6%. No caso do feijão das variedades preto, em cores e
caupi, houve reajuste de 9,9% a 41,6%. Em todos esses casos percebe-se um
aumento expressivo em relação aos preços da safra anterior.
Para o milho, o aumento
variou entre 1,2% e 20,4%. O valor do litro de leite teve altas de 9,8% a
11,3%. No caso do arroz, o aumento foi de 6,6% a 12,9% para o tipo 1 e de 12,7%
e 12,9% para o tipo 2. O reajuste para a juta do tipo 2 ficou entre 4,8% e 5,4%
e para o sorgo entre 4,1% e 18,4%.
Produtos como milho e arroz
terão preços mínimos diferenciados, conforme o estado de origem para estimular
a produção em outras regiões do país. No caso do arroz, em que 70% da produção
nacional vem do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o preços mínimos ficaram
estáveis. Nos demais estados, serão maiores para incentivar a desconcentração
geográfica da produção. O governo quer incentivar a diversificação das áreas
produtivas porque essa concentração, em uma única região, torna o arroz brasileiro
vulnerável aos fatores climáticos e às doenças.
No caso do milho, o preço
mínimo será maior no Nordeste com elevação de 20,4% para incentivar a produção
nordestina e diminuir a transferência de grãos para região.
O preço mínimo de alguns
produtos, como algodão e amendoim, só serão definidos na próxima reunião do
CMN. De acordo com o governo, esses produtos não entraram na pauta porque os
valores ainda estão sendo analisados.
MEDIDAS
EM DESTAQUE
Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP)
O PRONAMP, que atende os
produtores que possuam renda bruta anual de até R$1,6 milhão e que tenha no mínimo 80% de sua renda originária
da atividade agropecuária ou extrativa vegetal2, recebeu uma
destinação de recursos de R$13,2 bilhões para custeio e investimento, 18,4%
acima dos R$11,15 bilhões programados para a safra 2012/13, na proporção de 64%
para custeio e 36% para investimentos. De acordo com dados do MAPA, até maio de
2013 as aplicações para custeio atingiram R$7,5 bilhões, superando o valor
programado para esta finalidade.
Armazenagem
A
infraestrutura de transporte de produtos agrícolas no espaço (rodovias, ferrovias
e hidrovias) e no tempo (armazéns e silos) no Brasil não tem acompanhado
o aumento da produção nos últimos anos, constituindo-se em gargalos importantes
para o escoamento das mercadorias. Esta situação, aliada às deficiências no sistema
portuário, acarreta perdas de oportunidades e rendas para o agronegócio
brasileiro e, mais especificamente, para os produtores rurais.
O Plano Safra 2013/14
aportará recursos para ampliação da capacidade de armazenagem de produtores,
cooperativas e cerealistas, num montante de R$25 bilhões nos próximos cinco
anos, sendo disponibilizados R$5 bilhões na temporada 2013/14 (julho de 2013 a
junho de 2014). As taxas de juros foram reduzidas de 5,5% ao ano, do Plano
Safra anterior, para 3,5% ao ano em 2013/14, e o prazo estabelecido em 15 anos
para pagamento, com carência de até três anos. A expectativa é ampliar a
capacidade de estocagem em 40 milhões de toneladas de grãos.
Os
cerealistas deverão contar com recursos adicionais para a construção e ampliação
da
capacidade de silos e armazéns para grãos, por meio do Programa de Incentivo à
Armazenagem para Empresas Cerealistas Nacionais
(BNDES Cerealistas), num montante adicional de R$1 bilhão, além dos R$500
milhões já disponíveis. O Programa BNDES Cerealistas passa a operar no
âmbito do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), com linha
de crédito a taxa de juros reduzida de 5% ao ano para 3,5% ao ano e prazo
ampliado de 12 para 15 anos, incluindo carência de até três anos. As novas
condições passarão a valer para operações contratadas até 31 de dezembro
próximo.
A questão da demanda total
da capacidade de armazenagem de produtos agrícolas frente à produção esperada,
no Brasil, deve ser discutida em termos de longo prazo, de modo a adequar a capacidade
à evolução temporal da produção. As condições climáticas nas regiões produtoras
do país e as tecnologias de irrigação permitem obter sucessivas safras ao longo
do ano, o que reduz a sazonalidade da demanda de armazenagem, ao contrário do
que ocorre em países de latitudes maiores, onde não há essas condições. Por
isso, há um giro maior de mercadorias em armazéns e silos ao longo do ano, o
que aumenta a capacidade estática das unidades armazenadoras.
Espera-se que os recursos
financeiros não sejam aproveitados somente para construção de silos e armazéns,
mas também para reforma e ampliação das unidades existentes
e modernização dos equipamentos utilizados nessas instalações. O governo
federal deverá dispor de um amplo diagnóstico da situação das unidades
armazenadoras no país, o que poderá orientar um planejamento na alocação dos
recursos.
Além disso, serão investidos
mais R$500 milhões para modernizar e dobrar a capacidade de armazenagem da
Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), sendo R$350 milhões para a
construção de dez novas unidades armazenadoras, distribuídas uma por estado, o
que deverá elevar a capacidade estática de armazenagem da Companhia de 1,96
milhão para 2,81 milhões de toneladas. Ainda segundo informações do presidente
da CONAB, essa medida irá fortalecer a empresa para atuar de forma incisiva nos
estoques e na regulação dos preços dos produtos. Terá também ampliada sua
capacidade de atendimento aos programas sociais do governo.
Para a
modernização da atual rede de armazenamento da CONAB, serão destinados R$150
milhões, com a proposta de reformar 84 unidades em todo o país, número que pode
mudar após diagnósticos. Entre as melhorias previstas estão a reforma das
instalações internas e externas, a ampliação da capacidade operacional com a
troca por equipamentos mais modernos e a recuperação de outros.
Programa
Agricultura de Baixa Emissão de Carbono - Capacitação
O PAP 20013/14 expandiu a
disponibilidade de recursos à disposição dos produtores rurais para R$4,5
bilhões para operações de financiamentos por meio do Programa Agricultura de
Baixa Emissão de Carbono (Programa ABC), o
que representa um acréscimo de 32% relativamente ao disponibilizado em 2012/13,
fortalecendo assim a diretriz de fazer com que a produção agropecuária seja
cada vez mais uma atividade sustentável.
Criado em 2010, o Programa
ABC, do BNDES, tem como objetivo incentivar a adoção de técnicas agrícolas
sustentáveis que contribuam para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e
ajudem na preservação dos recursos naturais. Para tanto, o Programa apoia seis
iniciativas: plantio direto na palha, recuperação de pastos degradados, integração
lavoura pecuária floresta, plantio de florestas comerciais, fixação biológica
de nitrogênio e tratamento de resíduos animais. Os beneficiários do Programa
podem contratar financiamentos de até R$1 milhão por beneficiário por ano-safra
com prazos que variam de 5 a
15 anos e 2 a
8 anos de carência à taxa de juros de 5% ao ano.
A programação de recursos
para essa linha tem sido de R$3,15 bilhões desde a safra 2010/11, enquanto as
aplicações efetivas atingiram seu máximo na safra passada, R$2,7 bilhões até
maio de 2013, 142,7% comparativamente ao mesmo período da safra anterior. As
aplicações evoluíram sucessivamente e o Programa é a aposta do governo como
medida de apoio a uma agricultura sustentável.
Segundo informações de
agentes econômicos, produtores, pesquisadores e extensionistas, uma das dificuldades
para sua implantação tem sido a insuficiente disponibilidade de assistência
técnica e capacitação adequadas a essas iniciativas, o que praticamente exige
uma mudança de paradigma, com vistas à adoção de boas práticas.
Já há algum tempo práticas
propugnadas pelo Programa vem sendo utilizadas, algumas largamente, com a do
Plantio Direto na Palha e a recuperação de pastagens degradadas, que também vem
crescendo e liberando áreas para a agricultura.
Resssalte-se que os estados
que mais demandaram recursos do programa foram Minas Gerais, São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul e Paraná.
Programa
de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR)
O governo elevou em
75% os valores da subvenção de seguro rural para este ano, passando de R$400
milhões para R$700 milhões. O destaque está na destinação de 75% desse montante
para regiões e produtos agrícolas prioritários3. Nesse caso, a
subvenção será de 60% do custo da importância segurada.
A expectativa,
nessa safra, é segurar uma área superior a 10 milhões de hectares e beneficiar
96 mil produtores. Na safra 2012/2013 a área segurada foi de 5,2 milhões de
hectares, atendeu 63.328 produtores e o valor da subvenção ao prêmio foi de
R$318,1 milhões.
No entanto, apesar
do aumento da adesão e da maior espacialização do uso do seguro rural,
incentivado pela subvenção governamental, há um significativo potencial de
crescimento setorial e territorial desse instrumento de gestão do risco.
Segundo o IBGE, no ano de 2012 a área plantada no Brasil foi de 70,3 milhões de
hectares e a área segurada, segundo o MAPA, foi de apenas 7,45% dessa área.
Defesa
Agropecuária
O sistema de defesa
agropecuária deverá receber R$120 milhões para ampliação e modernização dos
seis Laboratórios Nacionais Agropecuários (LANAGROS) do governo federal. Esse valor
será utilizado ainda para oferecer diagnósticos mais rápidos e ainda mais
precisos. Esta iniciativa de aprimoramento do sistema colabora para a
credibilidade da produção nacional frente a um mercado exigente e competitivo.
No caso do Sistema
Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI--POA), a criação de
uma coordenação visa a consolidação do sistema, facilitando o acesso dos
estados e municípios ao Programa.
Programa
INOVAGRO
O programa tem o objetivo de
impulsionar a produtividade e a competitividade do agronegócio brasileiro por
meio da inovação tecnológica e recebeu a destinação de R$3 bilhões para o
agronegócio, sendo R$2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de máquinas e
equipamentos e R$1 bilhão para que os produtores rurais adotem novas tecnologias.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O plano de safra 2013/14
apresenta como ponto forte o aumento real significativo nos recursos
programados para a próxima safra, que somados à redução da taxa de juros e ao
aumento nos limites de financiamento, cria um cenário favorável ao setor
produtivo. No entanto, a contrapartida das boas condições de financiamento da
produção são as políticas de garantia de renda que precisam ser implementadas,
como por exemplo, a efetiva ampliação do seguro rural.
Ressalta-se
também a política de garantia de preços mínimos dos produtos agrícolas, especialmente
do feijão, que recebeu reajuste de até 41,6%, com o objetivo de incentivar o
crescimento da área plantada, tendo em vista os altos preços do produto no
início do ano, que levaram, inclusive, à importação do grão. A preocupação com
a inflação, no entanto, impediu um reajuste maior, recomendado pelos técnicos.
Outro
ponto importante é a destinação de maior volume de recursos para a armazenagem.
No entanto, a deficiência da logística de transporte da produção agrícola, das
regiões produtoras até os portos marítimos continua sendo um gargalo que
pressiona o custo Brasil, uma vez que a infraestrutura de transporte rodoviário
de cargas e do sistema portuário não tem acompanhado o crescimento da produção
agrícola.
A
manutenção e ampliação das medidas que promovem a produção agropecuária pelo
Programa ABC, bem como a vinculação da possibilidade de ampliação dos limites
do custeio em até 45% às condições de uso de
determinadas práticas agropecuárias, apontam para decisão do governo em apoiar
uma agricultura baseada no tripé da sustentabilidade – social, econômico e ambiental.
Apesar
dos pontos positivos, merecem atenção alguns aspectos que contribuiriam para um
melhor desempenho do agronegócio como um todo: fortalecimento dos programas de
garantia de renda, implementação do fundo de catástrofe, programa de
planejamento para o abastecimento das regiões e qualificação da mão de obra
rural.
_______________________________
1BRASIL. Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento. Governo aprova preços mínimos para a safra 2013/14. Política agrícola, Brasília, jun. 2013.
Disponível em:
<http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/noticias/2013/06/governo-aprova-precos-minimos-para-a-safra-201314>.
Acesso em: jun. 2013.
2O cálculo da renda bruta anual deve
considerar a soma de 100% do Valor Bruto de Produção (VBP), 100% do valor da
receita recebida de entidade integradora e das demais rendas provenientes de
atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele e 100% das demais
rendas não agropecuárias. O BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO – BNDES. Programa nacional de apoio ao médio
produtor rural PRONAMP investimento. Rio de Janeiro: BNDES. Disponível em:
<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt
/Institucional/Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/pronamp.html>. Acesso em:
jun. 2013.
3Os produtos prioritários são: algodão,
ameixa, arroz, caqui, feijão, maçã, milho (1ª safra), pêssego, soja, tomate e
uva. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Novas regras do programa safra 2013/2014. Nota
às entidades que operacionalizam o programa de subvenção ao prêmio do seguro
rural – PSR. Disponível em:
<http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Seguro%20Rural/Nota%20-%20Novas%
20regras%20do%20PSR%282%29.pdf>. Acesso em: jul. 2013.
Palavras-chave: plano de safra
2013/14, políticas públicas, crédito rural.