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Preços Agropecuários fecham a segunda quadrissemana de novembro em baixa
Banana nanica, batata e laranja para
indústria apresentaram queda mais expressiva. Carne suína e arroz são os
destaques da alta. Tomate e carne de frango permanecem estáveis. Os produtos que apresentaram as maiores quedas de
preços foram: banana nanica (13,96%), batata (11,30%), laranja para indústria
(10,15%) e soja (7,30%).
A elevação da temperatura e a maior ocorrência de
chuvas começam a acelerar a formação dos cachos de banana e a aumentar a oferta.
Por outro lado, começa também a aumentar a oferta de frutas concorrentes, dando
início a ciclo de preços declinantes. A coincidência de safras de diferentes
regiões propiciou uma melhora na oferta e consequente queda nos preços da
batata.
A queda nos preços da laranja para indústria pode ser
atribuída ao fato dos custos da colheita terem sido assumidos pelos compradores
e à colheita de variedades menos valorizadas.
Para a soja, a divulgação de valores maiores para a
safra norte-americana do produto pelo USDA/USA, além da expectativa da boa
produção no mercado interno influenciaram a redução das cotações.
No período analisado, 4 produtos apresentaram alta de
preços (2 de origem vegetal e 2 de origem animal) e 14 apresentaram queda (11
vegetais e 3 de origem animal). No período de análise desta quadrissemana a
carne de frango não apresentou variação de preços. Já o tomate para mesa, pela
ausência de cotações no intervalo base deste estudo, não foi objeto de análise
no presente trabalho.
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O
IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista
registrou queda de 2,04% na segunda quadrissemana de Novembro, de acordo com o
Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento de São Paulo. Os produtos que registraram as maiores altas foram:
carne suína (9,27%) e arroz (7,16%).
No caso da carne suína, o aumento
nos volumes de cevados, direcionados ao mercado internacional via exportação,
reduziu a competição no mercado interno e melhorou os preços recebidos pelos
suinocultores em meados de outubro, afirmam Luis Henrique Perez, Danton Leonel
de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA.
A lenta liberação de estoques de arroz pelos produtores motivou o
reajuste dos preços do produto do campo ao consumidor final. As intervenções da
Conab leiloando estoques de arroz ainda não reequilibraram os preços no mercado
nacional.
Mais informações:
Instituto de Economia Agrícola
Nara Guimarães
Assessora de Imprensa
Tel: (11) 5067-0498
Data de Publicação: 23/11/2012
Autor(es): Nara Guimarães (naraguimaraes@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor