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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro de Janeiro a Setembro de 2012
De janeiro a setembro de 2012, as exportações1 do Estado de São Paulo
somaram US$ 43,68 bilhões (24,2% do total nacional), e as
importações2, US$ 58,73 bilhões (35,6% do total nacional),
registrando déficit de US$ 15,05 bilhões. Em relação a janeiro a setembro de
2011, o valor das exportações paulistas decresceu 1,4% e o das importações,
5,2%, diminuindo em 14,7% o déficit comercial (Figura 1). A queda nas
exportações paulistas (-1,4%), comparando-se os primeiros nove meses de 2012 e
2011, foi menor do que a observada para as exportações brasileiras, também em
relação às do mesmo período do ano anterior (-4,9%). Nas importações ocorreu
maior decréscimo em São Paulo (-5,2%) do que no Brasil (-1,2%) e, na conjunção
das performances das exportações e importações, o déficit da balança
comercial paulista diminuiu (-14,7%), enquanto que a brasileira apresentou queda
expressiva de superávit (-31,8%).
Figura 1 - Balança Comercial, Estado de São Paulo, Janeiro a Setembro, 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Os agronegócios3 paulistas apresentaram exportações decrescentes
(-9,4%), atingindo US$ 15,72 bilhões. As importações também diminuíram (-7,3%),
somando US$ 6,97 bilhões, e o saldo, de US$ 8,75 bilhões, foi 11,0% inferior ao
do período de janeiro a setembro do ano de 2011 (Figura 2). Destaque-se que as
importações paulistas nos demais setores - exclusive os agronegócios - somaram
US$ 51,76 bilhões para exportações de US$ 27,96 bilhões, gerando um déficit
externo desse agregado, de US$ 23,80 bilhões de janeiro a setembro de 2012.
Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário
não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais.
Figura 2 - Balança Comercial dos Agronegócios, Estado de São Paulo, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Detalhando a balança comercial dos agronegócios paulistas, verifica-se que as
cadeias de produção apresentaram saldos comerciais decrescentes quando se
compara o período de janeiro a setembro de 2011 (US$ 11,59 bilhões) com o de
2012 (US$ 9,87 bilhões). Os indicadores foram menores quando se considera toda
amplitude das transações setoriais, cujo saldo também recuou de US$ 9,83 bilhões
nos primeiros nove meses de 2011 para US$ 8,75 bilhões em igual período de 2012.
Esse resultado ocorreu apesar da queda do déficit na balança comercial de bens
de capital e insumos, de US$ 1,76 bilhão em 2011 para US$ 1,12 bilhão em 2012
(Tabela 1). Os bens de capital e insumos são fundamentais para a modernidade da
produção nacional, notadamente os fertilizantes nos quais têm elevada
dependência externa. Entretanto, na maioria das vezes não são considerados nas
análises do comércio exterior setorial, levando a saldos
superestimados.
TABELA 1. - Estado de São Paulo - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012 | |||||||||||
(US$ bilhão) | |||||||||||
Cadeias de Produção |
Bens de Capital e Insumos |
Agronegócios | |||||||||
Ano |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo | ||
2011 |
16,63 |
5,04 |
11,59 |
0,72 |
2,48 |
-1,76 |
17,35 |
7,52 |
9,83 | ||
2012 |
14,72 |
4,85 |
9,87 |
1,00 |
2,12 |
-1,12 |
15,72 |
6,97 |
8,75 | ||
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Os
cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos
agronegócios paulistas de janeiro a setembro de 2012, foram: cana e sacarídeas
(US$ 6,00 bilhões), bovídeos – bovinos (US$ 1,93 bilhão), frutas (US$ 1,78
bilhão), produtos florestais (US$ 1,62 bilhão) e cereais/leguminosas/oleaginosas
(US$ 1,33 bilhão). Esses cinco agregados representaram 80,5% das vendas externas
setoriais paulistas (Tabela 2).
TABELA 2. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, São Paulo, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012. | ||||||
Grupos |
2011 |
2012 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
196,69 |
1,13 |
164,07 |
1,04 |
-16,58 | |
Bovídeos – bovinos |
2.174,09 |
12,53 |
1.925,53 |
12,25 |
-11,43 | |
Pescado |
4,21 |
0,02 |
5,66 |
0,04 |
34,44 | |
Café e estimulantes |
864,59 |
4,98 |
639,56 |
4,07 |
-26,03 | |
Cana e sacarídeas |
7.769,00 |
44,77 |
5.998,10 |
38,15 |
-22,79 | |
Frutas |
1.753,44 |
10,10 |
1.784,79 |
11,35 |
1,79 | |
Olerícolas |
30,35 |
0,17 |
24,04 |
0,15 |
-20,79 | |
Flores e ornamentais |
19,71 |
0,11 |
23,23 |
0,15 |
17,86 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
885,49 |
5,10 |
1.329,71 |
8,46 |
50,17 | |
Produtos florestais |
1.708,01 |
9,84 |
1.624,97 |
10,33 |
-4,86 | |
Suínos e aves |
477,33 |
2,75 |
403,89 |
2,57 |
-15,39 | |
Fumo |
1,97 |
0,01 |
2,79 |
0,02 |
41,62 | |
Agronegócios especiais |
744,19 |
4,29 |
798,23 |
5,08 |
7,26 | |
Bens de capital e insumos |
724,46 |
4,17 |
998,46 |
6,35 |
37,82 | |
Agronegócios |
17.353,53 |
100,0 |
15.723,01 |
100,0 |
-9,40 | |
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Tiveram crescimento, na comparação do período de janeiro a setembro de 2012 com
o de 2011, as exportações paulistas de cereais/leguminosas/oleaginosas (+50,2%),
fumo (+41,6%), bens de capital e insumos (+37,8%), pescado (+34,4%), flores e
ornamentais (+17,9%), agronegócios especiais (+7,3%) e frutas (+1,8%). Houve
redução nas demais, ou seja, café e estimulantes (-26,0%), cana e sacarídeas
(-22,8%), olerícolas (-20,8%), têxteis (-16,6%), suínos e aves (-15,4%),
bovídeos – bovinos (-11,4%) e produtos florestais (-4,9%) (Tabela
2).
A
participação das exportações dos agronegócios paulistas no total do Estado
recuou em 3,2 pontos percentuais, enquanto a participação das importações
diminuiu 0,2 ponto percentual, na comparação dos períodos de janeiro a setembro
de 2011 e 2012 (Figura 3).
Figura 3 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Estado de São Paulo, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A
balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 15,73 bilhões de janeiro
a setembro de 2012, com exportações de US$ 180,60 bilhões e importações de US$
164,87 bilhões. Esse superávit menor que o dos primeiros nove meses de 2011
(-31,8%), ocorreu em função da queda nas exportações (-4,9%) superior à das
importações (-1,2%) (Figura 4).
Figura 4 - Balança Comercial, Brasil, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
De
janeiro a setembro de 2012, as exportações dos agronegócios brasileiros
cresceram 0,6% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$ 74,17
bilhões (41,1% do total). Já as importações do setor diminuíram 6,2%, também na
comparação com os nove primeiros meses de 2011, somando US$ 22,46 bilhões (13,6%
do total). O superávit dos agronegócios no período foi de US$ 51,71 bilhões,
3,8% superior ao do período de janeiro a setembro do ano anterior (Figura 5).
Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial
brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 106,43 bilhões
e importações de US$ 142,41 bilhões, produziram no período um déficit de US$
35,98 bilhões.
O
detalhamento da balança comercial dos agronegócios brasileiros mostra que os
saldos comerciais oriundos das transações externas das cadeias de produção
aumentaram de US$ 57,64 bilhões de janeiro a setembro de 2011 para US$ 58,72
bilhões em igual período de 2012. Esses valores são maiores que os resultados
setoriais – US$ 49,80 bilhões em 2011 e US$ 51,71 bilhões em 2012 – apesar da
queda no déficit da balança comercial de bens de capital e insumos de US$ 7,84
bilhões nos primeiros nove meses de 2011 para US$ 7,01 bilhões em igual período
de 2012 (Tabela 3), reflexo da dependência externa dos agronegócios brasileiros
- notadamente importações de fertilizantes -, sendo que não considerar essas
transações produz estimativas de saldos comerciais setoriais
superestimados.
Figura 5 - Balança Comercial dos Agronegócios, Brasil, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
TABELA 3. –Brasil - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012 | |||||||||||
( US$ bilhão) | |||||||||||
Cadeias de Produção |
Bens de Capital e Insumos |
Agronegócios | |||||||||
Ano |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo | ||
2011 |
71,71 |
14,07 |
57,64 |
2,03 |
9,87 |
-7,84 |
73,74 |
23,94 |
49,80 | ||
2012 |
72,05 |
13,33 |
58,72 |
2,12 |
9,13 |
-7,01 |
74,17 |
22,46 |
51,71 | ||
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Em
âmbito nacional, os cinco principais agregados de cadeias de produção nas
exportações dos agronegócios foram: cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 27,35
bilhões), cana e sacarídeas (US$ 9,58 bilhões), bovídeos - bovinos (US$ 7,06
bilhões), produtos florestais (US$ 7,01 bilhões) e suínos e aves (US$ 6,80
bilhões). Essas cadeias totalizam 77,9% das vendas externas dos agronegócios
brasileiros (Tabela 4).
TABELA 4. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, Brasil, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012. | ||||||
Grupos |
2011 |
2012 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
1.352,91 |
1,83 |
1.807,16 |
2,44 |
33,58 | |
Bovídeos – bovinos |
6.940,55 |
9,41 |
7.063,17 |
9,52 |
1,77 | |
Pescado |
158,54 |
0,22 |
157,01 |
0,21 |
-0,97 | |
Café e estimulantes |
6.518,70 |
8,84 |
4.980,89 |
6,72 |
-23,59 | |
Cana e sacarídeas |
11.745,42 |
15,93 |
9.584,13 |
12,92 |
-18,40 | |
Frutas |
2.488,91 |
3,38 |
2.560,81 |
3,45 |
2,89 | |
Olerícolas |
173,23 |
0,23 |
174,09 |
0,23 |
0,50 | |
Flores e ornamentais |
29,91 |
0,04 |
32,09 |
0,04 |
7,29 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
23.500,04 |
31,87 |
27.349,86 |
36,87 |
16,38 | |
Produtos florestais |
7.483,34 |
10,15 |
7.011,09 |
9,45 |
-6,31 | |
Suínos e aves |
7.066,86 |
9,58 |
6.797,28 |
9,16 |
-3,81 | |
Fumo |
2.208,92 |
3,00 |
2.529,60 |
3,41 |
14,52 | |
Agronegócios especiais |
2.040,21 |
2,77 |
2.009,01 |
2,71 |
-1,53 | |
Bens de capital e insumos |
2.031,39 |
2,75 |
2.118,12 |
2,86 |
4,27 | |
Agronegócios |
73.738,92 |
100,00 |
74.174,32 |
100,0 |
0,59 | |
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Cresceram as exportações brasileiras de têxteis (+33,6%),
cereais/leguminosas/oleaginosas (+16,4%), fumo (+14,5%), flores e ornamentais
(+7,3%), bens de capital e insumo (+4,3%), frutas (+2,9%), bovídeos - bovinos
(+1,8%) e olerícolas (+0,5%). Nos demais grupos ocorreram diminuições: café e
estimulantes (-23,6%), cana e sacarídeas (-18,4%), produtos florestais (-6,3%),
suínos e aves (-3,8%), agronegócios especiais (-1,5%) e pescado (-1,0%) (Tabela
4).
A
participação dos agronegócios nos totais do País aumentou 2,3 pontos percentuais
nas exportações, mas diminuiu 0,7 ponto percentual nas importações (Figura
6).
A
participação paulista no total da balança comercial brasileira subiu em termos
das exportações (0,9 ponto percentual) e caiu no tocante às importações (-1,5
ponto percentual) (Figura 7).
Figura 6 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Brasil, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a
partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Figura 7 - Participação da Balança Comercial Paulista no Total do Brasil, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Em
relação aos agronegócios brasileiros, as exportações setoriais de São Paulo de
janeiro a setembro de 2012 representaram 21,2%, ou seja, menos 2,3 pontos
percentuais que em igual período de 2011, enquanto as importações representaram
31,0%, sendo 0,4 ponto percentual inferior à representatividade verificada no
mesmo período do ano anterior (Figura 8).
Figura 8 - Participação do Agronegócio Paulista no Brasileiro, Balança Comercial, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Nas
exportações dos agronegócios paulistas, quando se compara os resultados para os
meses de janeiro a setembro de 2011 e 2012, os produtos básicos apresentaram
queda (-4,9%), assim como os produtos semimanufaturados (-24,9%) e os
manufaturados (-0,2%). Os produtos manufaturados tiveram a maior participação
nas vendas externas (51,4%) totalizando US$ 8,08 bilhões de janeiro a setembro
de 2012 (Tabela 5).
TABELA 5. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, São Paulo, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012. | ||||||
2011 |
2012 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
3,46 |
19,94 |
3,29 |
20,93 |
-4,91 | |
Semimanufaturados |
5,79 |
33,37 |
4,35 |
27,67 |
-24,87 | |
Manufaturados |
8,10 |
46,69 |
8,08 |
51,40 |
-0,25 | |
Agronegócios |
17,35 |
100,0 |
15,72 |
100,0 |
-9,39 |
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a
partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
No
caso dos agronegócios brasileiros, com menor perfil de agregação de valor em
relação a São Paulo, ocorreu aumento nos básicos (+7,4%) e queda nos produtos
semimanufaturados (-13,4%) e nos manufaturados (-3,5%). Os produtos básicos,
totalizando US$ 45,02 bilhões de janeiro a setembro de 2012, mostraram a maior
participação nas vendas externas setoriais (60,7%)(Tabela
6).
TABELA 6. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, Brasil, Janeiro a Setembro de 2011 e 2012. | ||||||
2011 |
2012 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
41,90 |
56,82 |
45,02 |
60,70 |
7,45 | |
Semi-manufaturados |
16,01 |
21,71 |
13,87 |
18,70 |
-13,37 | |
Manufaturados |
15,83 |
21,47 |
15,28 |
20,60 |
-3,47 | |
Agronegócios |
73,74 |
100,0 |
74,17 |
100,0 |
0,58 |
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Esses
indicadores mostram as diferenças estruturais dos agronegócios paulistas no
contexto nacional, uma vez que 60,7% do valor das exportações brasileiras dos
agronegócios nos primeiros nove meses do ano de 2012 corresponderam a produtos
básicos. Em São Paulo, os produtos básicos representaram apenas 20,9% e a
participação de produtos industrializados dos agronegócios foi muito maior
(79,1%), evidenciando índices superiores de agregação de valor (Tabelas 5 e
6).
A
quantidade exportada de produtos dos agronegócios brasileiros aumentou em 2,9%
de janeiro a setembro de 2012, quando comparada com ao mesmo período de 2011,
enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo recuou 9,5%. Os preços
dos produtos exportados pelos agronegócios caíram 2,2% em nível nacional e
aumentaram 0,1% no âmbito de São Paulo (Tabela 7).
TABELA 7. Variações Percentuais dos Índices de Quantidade e de Preço das Exportações dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo, Janeiro a Setembro de 2012(1). | |||||
Setor |
Brasil |
São Paulo | |||
Quantidade |
Preço |
Quantidade |
Preço | ||
Agronegócios |
2,9 |
-2,2 |
-9,5 |
0,1 | |
Cadeias de Produção (2) |
3,1 |
-2,5 |
-10,6 |
-0,9 | |
(1) Variações em relação a igual período do ano anterior, baseadas em índices calculados pela fórmula ideal de Fisher. (2) Exceto bens de capital/insumos. |
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a
partir de dados básicos da
SECEX/MDIC.
Entre
as categorias de uso, observa-se que matérias-primas e produtos intermediários
constituíram o grupo predominante no período de janeiro a setembro de 2012,
representando 69,5% do valor total de exportações nacionais de mercadorias dos
agronegócios. No caso do Estado de São Paulo, esse grupo teve participação menor
(57,7% do valor total) que a brasileira, mas ainda superior no estado à de bens
de consumo (37,0%)(Tabela 8).
TABELA 8. Exportações dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo, Janeiro a Setembro de 2012. | |||||||
Categorias de Uso |
Brasil |
São Paulo |
SP/BR | ||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
% | |||
Bens de capital |
1.749 |
2,36 |
835 |
5,31 |
47,74 | ||
Bens de consumo |
20.868 |
28,13 |
5.819 |
37,01 |
27,88 | ||
Matérias-primas e produtos intermediários |
51.557 |
69,51 |
9.069 |
57,68 |
17,59 | ||
Agronegócios |
74.174 |
100,00 |
15.723 |
100,00 |
21,20 |
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
____________________________________________________________________________
NOTAS
¹Estado produtor (Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.
²Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.
³Os grupos de mercadorias dos agronegócios considerados pelo IEA/APTA podem ser vistos com detalhes em: VICENTE, J.R.; GONÇALVES, J.S.; MARTIN, N.B.; ANEFALOS, L.C.; SOUZA, S.A.M. Sistema de Importações e Exportações dos Agronegócios (SISTEMA IEA): conceituação e síntese dos resultados. São Paulo: APTA, mai. 2002. Disponível em: <http://www.iea.sp.gov.br/out/publicacoes/sistema.php>
Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações.
TABELA 1. Exportações, Importações e Saldo de Mercadorias dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 2. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 3. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Brasil
TABELA 4. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Estado de São Paulo
TABELA 5. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 6. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Brasil
TABELA 7. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Estado de São Paulo
TABELA 8. Variações de Quantidade e Preço das Exportações por Grupo de Mercadorias dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 9. Variações de Quantidade e Preço de Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 10. Exportações, Importações e Saldo de Mercadorias dos Agronegócios por Capítulo, Nomenclatura Comum do MERCOSUL, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 11. Principais Mercadorias Exportadas pelo Agronegócio, Brasil
TABELA 12. Principais Mercadorias Exportadas pelo Agronegócio, Estado de São Paulo
Data de Publicação: 15/10/2012
Autor(es): José Roberto Vicente (jrvicente@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor