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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no ano de 2011
No ano de 2011, as exportações1 do Estado de São Paulo somaram US$
59,91 bilhões (23,4% do total nacional), e as
importações2, US$ 82,16 bilhões (36,3% do total nacional),
registrando déficit de US$ 22,25 bilhões. Em relação ao ano de 2010, o valor das
exportações paulistas cresceu 14,6% e o das importações, 21,2%, aumentando em
43,5% o déficit comercial (Figura 1). O aumento nas exportações paulistas
(+14,6%), comparando-se os anos de 2011 e 2010, ficou abaixo do crescimento
médio brasileiro (+26,8%). Nas importações também ocorreu menor acréscimo em São
Paulo (+21,2%) do que no Brasil (+24,5%) revelando maior rigidez das aquisições
externas paulistas. Assim, na conjunção das performances das exportações
e importações, o déficit da balança comercial paulista aumentou (+43,5%),
enquanto o superávit da brasileira apresentou expressivo incremento
(+47,9%).
Figura 1 - Balança Comercial, Estado de São Paulo, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Os
agronegócios paulistas apresentaram exportações crescentes (+14,4%) em 2011,
atingindo US$ 23,11 bilhões, enquanto as importações cresceram 31,1%, somando
US$ 10,57 bilhões, com saldo de US$ 12,54 bilhões, 3,3% superior que no ano de
2010 (Figura 2). Em função disso, há que se destacar que as importações
paulistas nos demais setores - exclusive os agronegócios - somaram US$ 71,59
bilhões para exportações de US$ 36,80 bilhões, gerando um déficit externo desse
agregado, de US$ 34,79 bilhões no ano de 2011. Assim, conclui-se que o comércio
exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos
agronegócios estaduais.
Figura 2 - Balança Comercial dos Agronegócios, Estado de São Paulo, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Detalhando a balança comercial dos agronegócios paulistas, verifica-se que as
cadeias de produção apresentaram saldos comerciais crescentes quando se compara
o ano de 2010 (US$ 13,78 bilhões) com o de 2011 (US$ 15,11 bilhões). Esses
indicadores são menores quando se considera toda amplitude das transações
setoriais, cujo saldo avança de US$ 12,14 bilhões em 2010 para US$ 12,54 bilhões
em 2011. Apesar de esse resultado, o déficit na balança comercial de bens de
capital e insumos aumentou de US$ 1,64 bilhão em 2010 para US$ 2,57 bilhões em
2011 (Tabela 1). Os bens de capital e insumos são fundamentais para a
modernidade da produção nacional, notadamente os fertilizantes nos quais têm
elevada dependência externa. Entretanto, na maioria das vezes não são
considerados nas análises do comércio exterior setorial, levando a saldos
superestimados.
Tabela 1. - Estado de São Paulo - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, 2010 e 2011 | |||||||||||
( US$
bilhão) | |||||||||||
Cadeias de Produção |
Bens de Capital e Insumos |
Agronegócios | |||||||||
Ano |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo | ||
2010 |
19,31 |
5,53 |
13,78 |
0,89 |
2,53 |
-1,64 |
20,20 |
8,06 |
12,14 | ||
2011 |
22,08 |
6,97 |
15,11 |
1,03 |
3,60 |
-2,57 |
23,11 |
10,57 |
12,54 | ||
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC |
Os
cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos
agronegócios paulistas no ano de 2011 foram: cana e sacarídeas (US$ 10,34
bilhões), bovídeos – bovinos (US$ 2,83 bilhões), frutas (US$ 2,48 bilhões),
produtos florestais (US$ 2,25 bilhões) e café e estimulantes (US$ 1,12 bilhão).
Esses cinco agregados representam 82,30% das vendas externas setoriais paulistas
(Tabela 2).
Tabela 2. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, São Paulo, 2010 e 2011. | ||||||
Grupos |
2.010 |
2.011 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
280,51 |
1,39 |
260,74 |
1,13 |
-7,05 | |
Bovídeos – bovinos |
2.725,36 |
13,50 |
2.828,22 |
12,24 |
3,77 | |
Pescado |
6,30 |
0,03 |
6,41 |
0,03 |
1,71 | |
Café e estimulantes |
830,05 |
4,11 |
1.118,94 |
4,84 |
34,80 | |
Cana e sacarídeas |
9.294,57 |
46,02 |
10.337,34 |
44,74 |
11,22 | |
Frutas |
1.897,03 |
9,39 |
2.480,78 |
10,74 |
30,77 | |
Olerícolas |
26,24 |
0,13 |
42,59 |
0,18 |
62,34 | |
Flores e ornamentais |
21,69 |
0,11 |
22,38 |
0,10 |
3,15 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
781,38 |
3,87 |
1.029,98 |
4,46 |
31,82 | |
Produtos florestais |
2.025,40 |
10,03 |
2.249,89 |
9,74 |
11,08 | |
Suínos e aves |
489,41 |
2,42 |
634,81 |
2,75 |
29,71 | |
Fumo |
1,59 |
0,01 |
3,52 |
0,02 |
121,89 | |
Agronegócios especiais |
925,56 |
4,58 |
1.068,31 |
4,62 |
15,42 | |
Bens de capital e insumos |
890,08 |
4,41 |
1.022,16 |
4,42 |
14,84 | |
Agronegócios |
20.195,15 |
100,00 |
23.106,07 |
100,00 |
14,41 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Tiveram crescimento na comparação de 2011 com 2010, as exportações paulistas de
fumo (+121,89%), olerícolas (+62,34%), café e estimulantes (+34,80%),
cereais/leguminosas/oleaginosas (+31,82%), frutas (+30,77%), suínos e aves
(+29,71%), agronegócios especiais (+15,42%), bens de capital e insumos
(+14,84%), cana e sacarídeas (+11,22%), produtos florestais (+11,08%), bovídeos
– bovinos (+3,77%), flores e ornamentais (+3,15%) e pescado (+1,71%). Houve
redução apenas nos têxteis (-7,05%) (Tabela 2).
A
participação das exportações dos agronegócios paulistas no total do Estado se
manteve no mesmo percentual, enquanto a participação das importações aumentou em
1,0 ponto percentual, na comparação de 2010 e 2011 (Figura 3).
Figura 3 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Estado de São Paulo, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A
balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 29,80 bilhões no ano de
2011, com exportações de US$ 256,04 bilhões e importações de US$ 226,24 bilhões.
Esse superávit que se mostra 47,9% maior do que em 2010, ocorreu em função do
aumento nas exportações (+26,8%) superior ao das importações (+24,5%) (Figura
4).
Figura 4 - Balança Comercial, Brasil, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
No
ano de 2011, as exportações dos agronegócios brasileiros cresceram 23,8% em
relação ao ano anterior, atingindo US$ 98,94 bilhões (38,6% do total). Já as
importações do setor aumentaram 40,2%, também em comparação com 2010, somando
US$ 33,26 bilhões (14,7% do total). O superávit dos agronegócios no período foi
de US$ 65,68 bilhões, 16,8% superior ao do ano anterior (Figura 5). Portanto, o
desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez
que os demais setores, com importações de US$ 192,98 bilhões e exportações de
US$ 157,10 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 35,88
bilhões.
Figura 5 - Balança Comercial dos Agronegócios, Brasil, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
O
detalhamento da balança comercial dos agronegócios brasileiros mostra que os
saldos comerciais oriundos das transações externas das cadeias de produção
aumentaram de US$ 62,69 bilhões no ano de 2010 para US$ 76,90 bilhões em 2011.
Esses valores são maiores que os resultados setoriais – US$ 56,22 bilhões em
2010 e US$ 65,68 bilhões em 2011 - em função do crescimento do déficit da
balança comercial de bens de capital e insumos de US$ 6,47 bilhões em 2010 para
US$ 11,22 bilhões em 2011 (Tabela 3), reflexo da dependência externa dos
agronegócios brasileiros - notadamente importações de fertilizantes -, sendo que
não considerar essas transações produz estimativas de saldos comerciais
setoriais superestimados.
Tabela 3. –Brasil - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, 2010 e 2011 | |||||||||||
(US$
bilhão) | |||||||||||
Cadeias de Produção |
Bens de Capital e Insumos |
Agronegócios | |||||||||
Ano |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo | ||
2010 |
77,49 |
14,80 |
62,69 |
2,46 |
8,93 |
-6,47 |
79,95 |
23,73 |
56,22 | ||
2011 |
96,08 |
19,18 |
76,90 |
2,86 |
14,08 |
-11,22 |
98,94 |
33,26 |
65,68 | ||
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC |
Em
âmbito nacional, os seis principais agregados de cadeias de produção nas
exportações dos agronegócios foram: cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 29,00
bilhões); cana e sacarídeas (US$16,48 bilhões), produtos florestais (US$ 9,97
bilhões), suínos e aves (US$ 9,66 bilhões), bovídeos - bovinos (US$ 9,33
bilhões) e café e estimulantes (US$ 9,23 bilhões). Essas cadeias totalizam
84,60% das vendas externas dos agronegócios brasileiros (Tabela
4).
Tabela 4. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, Brasil, 2010 e 2011. | ||||||
Grupos |
2.010 |
2.011 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
1.741 |
2,18 |
2.463 |
2,49 |
41,49 | |
Bovídeos – bovinos |
8.886 |
11,11 |
9.330 |
9,43 |
4,99 | |
Pescado |
222 |
0,28 |
226 |
0,23 |
2,00 | |
Café e estimulantes |
6.247 |
7,81 |
9.226 |
9,32 |
47,70 | |
Cana e sacarídeas |
13.816 |
17,28 |
16.475 |
16,65 |
19,24 | |
Frutas |
2.942 |
3,68 |
3.646 |
3,68 |
23,93 | |
Olerícolas |
182 |
0,23 |
279 |
0,28 |
53,67 | |
Flores e ornamentais |
34 |
0,04 |
35 |
0,04 |
4,24 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
20.333 |
25,43 |
29.002 |
29,31 |
42,64 | |
Produtos florestais |
9.555 |
11,95 |
9.968 |
10,07 |
4,32 | |
Suínos e aves |
8.182 |
10,23 |
9.662 |
9,76 |
18,08 | |
Fumo |
2.762 |
3,45 |
2.935 |
2,97 |
6,26 | |
Agronegócios especiais |
2.588 |
3,24 |
2.830 |
2,86 |
9,34 | |
Bens de capital e insumos |
2.465 |
3,08 |
2.868 |
2,90 |
16,35 | |
Agronegócios |
79.955 |
100,00 |
98.945 |
100,00 |
23,75 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Tiveram crescimento as exportações brasileiras de olerícolas (+53,67%), café e
estimulantes (+47,70%), cereais/leguminosas/ oleaginosas(+42,64%), têxteis
(+41,49%), frutas (+23,93%),cana e sacarídeas (+19,24%), suínos e aves
(+18,08%), bens de capital e insumos (+16,35%), agronegócios especiais (+9,34%),
fumo (+6,26%), bovídeos – bovinos (+4,99%), produtos florestais (+4,32%), flores
e ornamentais (+4,24%) e pescado (+2,00%) (Tabela 4).
As
participações dos agronegócios nos totais do País recuaram 1,0 ponto percentual
nas exportações e aumentaram 1,6 ponto percentual nas importações (Figura
6).
Figura 6 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Brasil, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A
participação paulista no total da balança comercial brasileira caiu em termos
das exportações (-2,5 pontos percentuais) e também no tocante às importações
(-1,0 ponto percentual) (Figura 7).
Figura 7 - Participação da Balança Comercial Paulista no Total do Brasil, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Em
relação aos agronegócios brasileiros, as exportações setoriais de São Paulo no
ano de 2011 representaram 23,4%, ou seja, menos 1,9 ponto percentual do que em
igual período de 2010, enquanto as importações representaram 31,8%, sendo 2,2
pontos percentuais inferior à verificada no ano anterior (Figura
8).
Figura 8 - Participação do Agronegócio Paulista no Brasileiro, Balança Comercial, 2010 e 2011.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Nas
exportações dos agronegócios paulistas, quando se compara os resultados para
2010 e 2011, os produtos básicos apresentaram maior aumento (+22,61%), seguidos
dos produtos manufaturados (14,60%) e dos semimanufaturados (+9,92%). Os
produtos manufaturados apresentam a maior participação nas vendas externas
(48,08%) totalizando US$ 11,10 bilhões no ano de 2011 (Tabela 5).
TABELA 5. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, São Paulo, 2010 e 2011. | ||||||
2.010 |
2.011 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
3,58 |
17,72 |
4,39 |
18,99 |
22,61 | |
Semi-manufaturados |
6,93 |
34,31 |
7,62 |
32,97 |
9,92 | |
Manufaturados |
9,69 |
47,96 |
11,10 |
48,04 |
14,60 | |
AGRONEGÓCIOS |
20,20 |
100,00 |
23,11 |
100,00 |
14,41 |
Fonte: Elaborada
pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da
SECEX/MDIC.
No
caso dos agronegócios brasileiros, com menor perfil de agregação de valor em
relação a São Paulo, o maior aumento também foi dos básicos (+31,89%), seguidos
dos produtos semimanufaturados (+19,55%) e dos manufaturados (+10,28%). Os
produtos básicos, totalizando US$ 55,42 bilhões no ano de 2011, mostram a maior
participação nas vendas externas setoriais nacionais (56,01%) (Tabela
6).
TABELA 6. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, Brasil, 2010 e 2011. | ||||||
2.010 |
2.011 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
42,02 |
52,55 |
55,42 |
56,01 |
31,89 | |
Semi-manufaturados |
18,24 |
22,81 |
21,80 |
22,03 |
19,55 | |
Manufaturados |
19,70 |
24,64 |
21,72 |
21,96 |
10,28 | |
AGRONEGÓCIOS |
79,95 |
100,00 |
98,94 |
100,00 |
23,75 |
Fonte: Elaborada
pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da
SECEX/MDIC.
Esses
indicadores mostram as diferenças estruturais dos agronegócios paulistas no
contexto nacional, uma vez que 56,01% do valor das exportações brasileiras dos
agronegócios no ano de 2011 corresponderam a produtos básicos. Em São Paulo, os
produtos básicos representam apenas 18,99% e a participação de produtos
industrializados dos agronegócios se mostra muito maior (81,01%), evidenciando
índices superiores de agregação de valor (Tabelas 5 e 6).
A
quantidade exportada de produtos dos agronegócios brasileiros praticamente se
mante (-0,1%) no ano de 2011, quando comparada com 2010, enquanto a quantidade
exportada pelo Estado de São Paulo recuou 9,8%. Os preços dos produtos
exportados pelos agronegócios cresceram 23,8% em nível nacional e 26,9% no
âmbito de São Paulo (Tabela 7).
TABELA 7. Variações Percentuais dos Índices de Quantidade e de Preço das Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo, de 2011 em relação a 2010(1). | |||||
Setor |
Brasil |
São Paulo | |||
Quantidade |
Preço |
Quantidade |
Preço | ||
Agronegócios |
-0,1 |
23,8 |
-9,8 |
26,9 | |
Agronegócios exc. Bens de capital/insumos |
-0,2 |
24,3 |
-10,6 |
28,0 | |
(1) Variações em relação a igual período do ano anterior, baseadas em índices calculados pela fórmula de Fisher. |
Fonte: Elaborada
pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da
SECEX/MDIC.
Entre
as categorias de uso, observa-se que matérias-primas e produtos intermediários
foi o grupo predominante no ano de 2011, representando 67,81% do valor total de
exportações nacionais de mercadorias dos agronegócios. No caso do Estado de São
Paulo, esse grupo tem participação que, embora menor (57,48% do valor total), se
mostra superior à de bens de consumo (39,01%)(Tabela 8).
TABELA 8. Exportações dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo, em 2011. | |||||||
Categorias de Uso |
Brasil |
São Paulo |
SP/BR | ||||
US$
mil |
% |
US$
mil |
% |
% | |||
Bens de capital |
2.285.436 |
2,31 |
811.226 |
3,51 |
35,50 | ||
Bens de consumo |
29.566.336 |
29,88 |
9.013.758 |
39,01 |
30,49 | ||
Matérias-primas e produtos intermediários |
67.093.210 |
67,81 |
13.281.084 |
57,48 |
19,79 | ||
Agronegócios |
98.944.982 |
100,00 |
23.106.068 |
100,00 |
23,35 |
Fonte:
Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da
SECEX/MDIC.
_________________________________________________________
¹Estado produtor (Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.
²Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.
Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações.
Tabelas Complementares
TABELA 1. Exportações, Importações e Saldo de Mercadorias dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 2. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 3. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Brasil
TABELA 4. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Estado de São Paulo
TABELA 5. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 6. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Brasil
TABELA 7. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Estado de São Paulo
TABELA 8. Variações de Quantidade e Preço das Exportações por Grupo de Mercadorias dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 9. Variações de Quantidade e Preço de Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 10. Exportações, Importações e Saldo de Mercadorias dos Agronegócios por Capítulo, Nomenclatura Comum do MERCOSUL, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 11. Principais Mercadorias Exportadas pelo Agronegócio, Brasil
TABELA 12. Principais Mercadorias Exportadas pelo Agronegócio, Estado de São Paulo
Data de Publicação: 12/01/2012
Autor(es):
José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Roberto Vicente (jrvicente@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor