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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Trimestre de 2011
Figura 1 - Balança
Comercial, Estado de São Paulo, primeiro trimestre, 2010 e
2011. Fonte: Elaborada
pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. Os
agronegócios paulistas apresentaram exportações crescentes (+11,2%), atingindo
US$4,27 bilhões, enquanto as importações cresceram 34,5%, somando US$2,30
bilhões, com saldo de US$1,97 bilhão, 7,5% inferior que o do primeiro trimestre
do ano de 2010 (Figura 2). Em função disso, há que se destacar que as
importações paulistas nos demais setores - exclusive os agronegócios - somaram
US$16,07 bilhões para exportações de US$7,89 bilhões, gerando um déficit externo
desse agregado, de US$8,18 bilhões no primeiro trimestre de 2011. Assim,
conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse
o desempenho dos agronegócios estaduais. Figura 2 -
Balança Comercial dos Agronegócios, Estado de São Paulo, Primeiro trimestre, de
2010 e 2011 Fonte: Elaborada
pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Detalhando a balança comercial dos agronegócios paulistas, verifica-se que as
cadeias de produção apresentaram saldos comerciais crescentes quando se compara
o primeiro trimestre de 2010 (US$2,35 bilhões) com o de 2011 (US$2,47 bilhões).
Esses indicadores são menores quando se considera toda amplitude das transações
setoriais, cujo saldo cresce de US$2,13 bilhões nos primeiros três meses de 2010
para US$1,97 bilhão em igual período de 2011. Esse resultado deriva da elevação
do déficit na balança comercial de bens de capital e insumos, de US$0,22 bilhão
em 2010 para US$0,50 bilhão em 2011 (Tabela 1). Os bens de capital e insumos são
fundamentais para a modernidade da produção nacional, notadamente os
fertilizantes nos quais têm elevada dependência externa. Entretanto, na maioria
das vezes não são considerados nas análises do comércio exterior setorial,
levando a saldos superestimados.
No
primeiro trimestre de 2011, as exportações1 do Estado de São Paulo
somaram US$12.16 bilhões (23,7% do total nacional), e as
importações2, US$18,37 bilhões (38,2% do total nacional),
registrando déficit de US$6,21 bilhões. Em relação ao primeiro trimestre do ano
de 2010, o valor das exportações paulistas cresceu 13,2% e o das importações,
24,8%, aumentando em 56,0% o déficit comercial (Figura 1). O aumento nas
exportações paulistas (+13,2%), comparando-se os primeiros três meses de 2011 e
2010, ficou abaixo do crescimento médio brasileiro (+30,6%). Nas importações
também ocorreu menor acréscimo em São Paulo (+24,8%) do que no Brasil (+25,3%)
revelando maior rigidez das aquisições externas paulistas. Assim, na conjunção
das performances das exportações e importações, o déficit da balança
comercial paulista teve aumento expressivo (+56,0%), enquanto o superávit da
brasileira apresentou expressivo incremento (+260,2%).
Tabela 1. - Estado de São Paulo - Detalhamento da Balança
Comercial dos Agronegócios, Primeiro trimestre de 2010 e
2011
Cadeias de
Produção
Ano
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da
SECEX/MDIC.
Os
cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos
agronegócios paulistas no primeiro trimestre de 2011, foram: cana e sacarídeas
(US$1,32 bilhão), bovídeos – bovinos (US$671,35 milhões), frutas (US595,64
milhões), produtos florestais (US$522,32 milhões) e café e estimulantes
(US$306,52 milhões). Esses cinco agregados representam 80,13% das vendas
externas setoriais paulistas (Tabela 2).
Tabela 2. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, São Paulo, Primeiro trimestre de 2010 e 2011 | ||||||
Grupos |
2.010 |
2.011 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
61,42 |
1,60 |
56,65 |
1,33 |
-7,76 | |
Bovídeos – bovinos |
615,03 |
16,03 |
671,35 |
15,74 |
9,16 | |
Pescado |
1,52 |
0,04 |
1,11 |
0,03 |
-26,85 | |
Café e estimulantes |
183,66 |
4,79 |
306,52 |
7,18 |
66,90 | |
Cana e sacarídeas |
1.387,52 |
36,17 |
1.322,72 |
31,00 |
-4,67 | |
Frutas |
416,40 |
10,86 |
595,64 |
13,96 |
43,04 | |
Olerícolas |
4,36 |
0,11 |
8,56 |
0,20 |
96,28 | |
Flores e ornamentais |
4,56 |
0,12 |
3,51 |
0,08 |
-22,92 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
185,09 |
4,83 |
224,29 |
5,26 |
21,18 | |
Produtos florestais |
484,80 |
12,64 |
522,32 |
12,24 |
7,74 | |
Suínos e aves |
106,44 |
2,77 |
145,04 |
3,40 |
36,26 | |
Fumo |
0,80 |
0,02 |
0,49 |
0,01 |
-38,93 | |
Agronegócios especiais |
213,64 |
5,57 |
216,90 |
5,08 |
1,53 | |
Bens de capital e insumos |
170,78 |
4,45 |
191,05 |
4,48 |
11,87 | |
Agronegócios |
3.836,01 |
100,00 |
4.266,15 |
100,00 |
11,21 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Tiveram crescimento na comparação do primeiro trimestre de 2011 com 2010, as
exportações paulistas de olerícolas (96,28%), café e estimulantes (+66,90%),
frutas (+43,04%), suínos e aves (+36,26%), cereais/leguminosas/oleaginosas
(+21,18%), bens de capital e insumos(+11,87%), bovídeos – bovinos (+9,16%),
produtos florestais (+7,74%) e agronegócios especiais (+1,53%). Houve redução
nas demais, sendo fumo (-38,93%), pescado (-26,85%), flores e ornamentais
(-22,92%), têxteis (-7,76%) e, principalmente em valores, cana e sacarídeas
(-4,67%) (Tabela 2).
A
participação das exportações dos agronegócios paulistas no total do Estado
recuou em 0,7 ponto percentual, enquanto a participação das importações aumentou
em 0,9 ponto percentual, na comparação dos primeiro trimestre de 2010 e 2011
(Figura 3).
Figura 3 -
Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Estado de São Paulo,
Primeiro trimestre de 2010 e 2011
Fonte: Elaborada
pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A
balança comercial brasileira registrou superávit de US$3,17 bilhões no primeiro
trimestre de 2011, com exportações de US$51,23 bilhões e importações de US$48,06
bilhões. Esse superávit que se mostra 260,2% maior que dos primeiros três meses
de 2010, ocorreu em função do aumento nas exportações (+30,6%) superior ao das
importações (+25,3%) (Figura 4).
Figura 4 - Balança Comercial,
Brasil, Primeiro trimestre de 2010 e 2011
Fonte: Elaborada pelo
IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
No
primeiro trimestre de 2011, as exportações dos agronegócios brasileiros
cresceram 23,0% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$18,69
bilhões (36,5% do total). Já as importações do setor aumentaram 37,3%, também em
comparação com os três primeiros meses de 2010, somando US$6,70 bilhões (13,9%
do total). O superávit dos agronegócios no período foi de US$11,99 bilhões,
16,3% superior ao do primeiro trimestre do ano anterior (Figura 5). Portanto, o
desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez
que os demais setores, com exportações de US$32,54 bilhões e importações de
US$41,36 bilhões, produziram no período um déficit de US$8,82
bilhões.
Figura 5 - Balança
Comercial dos Agronegócios, Brasil, Primeiro trimestre de 2010 e
2011
Fonte: Elaborada
pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
O
detalhamento da balança comercial dos agronegócios brasileiros mostra que os
saldos comerciais oriundos das transações externas das cadeias de produção
aumentaram de US$ 11,34 bilhões no primeiro trimestre de 2010 para US$ 13,6
bilhões em igual período de 2011. Esses valores são maiores que os resultados
setoriais - US$10,31 bilhões em 2010 e US$11,99 bilhões em 2011 - em função do
crescimento do déficit da balança comercial de bens de capital e insumos de
US$1,03 bilhão nos primeiros três meses de 2010 para US$ 1,70 bilhão em igual
período de 2011 (Tabela 3), reflexo da dependência externa dos agronegócios
brasileiros - notadamente importações de fertilizantes -, sendo que não
considerar essas transações produz estimativas de saldos comerciais setoriais
superestimados.
Tabela 3. - Brasil - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro trimestre de 2010 e 2011 | |||||||||||
(US$
bilhão) | |||||||||||
Cadeias de Produção |
|
| |||||||||
Ano |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo | ||
2010 |
14,73 |
3,39 |
11,34 |
0,46 |
1,49 |
-1,03 |
15,19 |
4,88 |
10,31 | ||
2011 |
18,10 |
4,41 |
13,69 |
0,59 |
2,29 |
-1,70 |
18,69 |
6,70 |
11,99 | ||
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC. |
Em
âmbito nacional, os seis principais agregados de cadeias de produção nas
exportações dos agronegócios foram: cereais/leguminosas/oleaginosas (US$4,55
bilhões); cana e sacarídeas (US$2,53 bilhões), produtos florestais (US$2,44
bilhões), bovídeos - bovinos (US$2,21 bilhões), suínos e aves (US$2,18 bilhões)
e café e estimulantes (US$2,06 bilhões). Essas cadeias totalizam 85,40% das
vendas externas dos agronegócios brasileiros (Tabela 4).
Tiveram crescimento as exportações brasileiras de café e estimulantes (+61,32%),
olerícolas (+54,11%), cereais/leguminosas/oleaginosas (+44,64%), frutas (+
31,08%), bens de capital e insumos (+27,71%), suínos e aves (+22,26%), fumo
(+16,49%), cana e sacarídeas (+10,30%), produtos florestais(+8,49%), bovídeos –
bovinos (+7,75%) e agronegócios especiais (+3,45%). Nos demais três grupos
ocorreram diminuição: têxteis (-20,53%), flores e ornamentais (-17,53%) e
pescado (-11,27%) (Tabela 4).
Tabela 4. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, Brasil, Primeiro trimestre de 2010 e 2011 | ||||||
Grupos |
2.010 |
2.011 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
346 |
2,28 |
275 |
1,47 |
-20,53 | |
Bovídeos – bovinos |
2.046 |
13,48 |
2.205 |
11,80 |
7,75 | |
Pescado |
32 |
0,21 |
28 |
0,15 |
-11,27 | |
Café e estimulantes |
1.275 |
8,40 |
2.057 |
11,01 |
61,32 | |
Cana e sacarídeas |
2.292 |
15,09 |
2.528 |
13,53 |
10,30 | |
Frutas |
620 |
4,08 |
812 |
4,35 |
31,08 | |
Olerícolas |
34 |
0,22 |
53 |
0,28 |
54,11 | |
Flores e ornamentais |
8 |
0,05 |
6 |
0,03 |
-17,53 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
3.144 |
20,71 |
4.548 |
24,34 |
44,64 | |
Produtos florestais |
2.248 |
14,81 |
2.439 |
13,05 |
8,49 | |
Suínos e aves |
1.781 |
11,73 |
2.178 |
11,65 |
22,26 | |
Fumo |
320 |
2,11 |
373 |
2,00 |
16,49 | |
Agronegócios especiais |
579 |
3,81 |
599 |
3,21 |
3,45 | |
Bens de capital e insumos |
460 |
3,03 |
587 |
3,14 |
27,71 | |
Agronegócios |
15.186 |
100,00 |
18.689 |
100,00 |
23,07 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
As
participações dos agronegócios nos totais do País recuaram 2,2 pontos
percentuais nas exportações e aumentaram 1,2 ponto percentual nas importações
(Figura 6).
Figura 6 -
Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Brasil, Primeiro Trimestre
de 2010 e 2011
Fonte: Elaborada
pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A
participação paulista no total da balança comercial brasileira caiu em termos
das exportações (-3,7 pontos percentuais) e também no tocante às importações
(-0,2 ponto percentual) (Figura 7).
Figura 7 -
Participação da Balança Comercial Paulista no Total do Brasil, Primeiro
trimestre de 2010 e 2011
Fonte: Elaborada
pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Em
relação aos agronegócios brasileiros, as exportações setoriais de São Paulo no
primeiro trimestre de 2011 representaram 22,8%, ou seja, menos 2,5% que em igual
período de 2010, enquanto as importações representaram 34,3%, sendo 0,7 ponto
percentual inferior à representatividade verificada no mesmo período do ano
anterior (Figura 8).
Figura 8 -
Participação do Agronegócio Paulista no Brasileiro, Balança Comercial, Primeiro
trimestre de 2010 e 2011
Fonte: Elaborada
pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Nas
exportações dos agronegócios paulistas, quando se compara os resultados para os
primeiros trimestres de 2010 e 2011, os produtos básicos apresentaram maior
aumento (+31,52%), seguido dos produtos manufaturados (+17,62%), com queda dos
semi-manufaturados (-14,25%). Os produtos manufaturados apresentam a maior
participação nas vendas externas (53,39%) totalizando US$ 2,28 bilhões no
primeiro trimestre de 2011 (Tabela 5).
TABELA 5. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, São Paulo, Primeiro trimestre de 2010 e 2011 | ||||||
2.010 |
2.011 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
0,79 |
20,48 |
1,03 |
24,22 |
31,52 | |
Semi-manufaturados |
1,11 |
29,04 |
0,96 |
22,39 |
-14,25 | |
Manufaturados |
1,94 |
50,49 |
2,28 |
53,39 |
17,62 | |
AGRONEGÓCIOS |
3,84 |
100,00 |
4,27 |
100,00 |
11,21 |
Fonte: Elaborada pelo
Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da
SECEX/MDIC.
No
caso dos agronegócios brasileiros, ainda que com menor perfil de agregação de
valor em relação a São Paulo, o maior aumento também foi dos básicos (+30,95%),
seguidos dos produtos semi-manufaturados (+20,75%) e dos manufaturados
(+10,89%). Os produtos básicos totalizando US$ 9,90 bilhões no primeiro
trimestre de 2011, mostram a maior participação nas vendas externas setoriais
(52,96%)(Tabela 6).
TABELA 6. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, Brasil, Primeiro Trimestre de 2010 e 2011 | ||||||
2.009 |
2.010 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
7,56 |
49,77 |
9,90 |
52,96 |
30,95 | |
Semi-manufaturados |
3,38 |
22,27 |
4,08 |
21,85 |
20,75 | |
Manufaturados |
4,25 |
27,96 |
4,71 |
25,19 |
10,89 | |
AGRONEGÓCIOS |
15,19 |
100,00 |
18,69 |
100,00 |
23,07 |
Esses
indicadores mostram as diferenças estruturais dos agronegócios paulistas no
contexto nacional, uma vez que 52,96% do valor das exportações brasileiras dos
agronegócios nos primeiros três meses do ano de 2011 corresponderam a produtos
básicos. Em São Paulo, os produtos básicos representam apenas 24,22% e a
participação de produtos industrializados dos agronegócios se mostra muito maior
(75,78%), evidenciando índices superiores de agregação de valor (Tabelas 5 e
6).
A
quantidade exportada de produtos dos agronegócios brasileiros reduziu-se em 0,7%
no primeiro trimestre de 2011, quando comparada com ao mesmo período de 2010,
enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo recuou 11,4%. Os preços
dos produtos exportados pelos agronegócios cresceram 23,9% em nível nacional e
25,6% no âmbito de São Paulo (Tabela 7).
TABELA 7. Variações Percentuais dos Índices de Quantidade e de Preço das Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Trimestre de 2011 em relação a igual período de 20101 | |||||
Setor |
Brasil |
São Paulo | |||
Quantidade |
Preço |
Quantidade |
Preço | ||
Agronegócios |
-0,7 |
23,9 |
-11,4 |
25,6 | |
Agronegócios exc. Bens de capital/insumos |
-1,2 |
24,4 |
-12,0 |
26,3 | |
1Variações em relação a igual período do ano anterior, baseadas em índices calculados pela fórmula de Fisher. |
Entre
as categorias de uso, observa-se que matérias-primas e produtos intermediários
foi o grupo predominante no primeiro trimestre de 2011, representando 63,89% do
valor total de exportações nacionais de mercadorias dos agronegócios. No caso do
Estado de São Paulo, esse grupo tem participação que, embora menor (51,04% do
valor total), se mostra superior à de bens de consumo (45,59%) (Tabela
8).
TABELA 8. Exportações dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Trimestre de 2011 | |||||||
Categorias de Uso |
Brasil |
São Paulo |
SP/BR | ||||
US$
mil |
% |
US$
mil |
% |
% | |||
Bens de capital |
465.968 |
2,49 |
143.585 |
3,37 |
30,81 | ||
Bens de consumo |
6.282.961 |
33,62 |
1.945.096 |
45,59 |
30,96 | ||
Matérias-primas e produtos intermediários |
11.939.781 |
63,89 |
2.177.469 |
51,04 |
18,24 | ||
Agronegócios |
18.688.710 |
100 |
4.266.150 |
100 |
22,83 |
_________________________________________________________________
NOTAS
1Estado produtor
(Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de
exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos
agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou
parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi
completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua
forma final.
2Estado importador
(Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do
domicílio fiscal do importador.
Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações.
Data de Publicação: 13/04/2011
Autor(es):
José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Roberto Vicente (jrvicente@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor