Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Trimestre de 2009

             No primeiro trimestre de 2009, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$9,06 bilhões (29,1% do total nacional), e as importações2, US$11,85 bilhões (42,1% do total nacional), registrando déficit de US$2,79 bilhões. Em relação ao primeiro trimestre do ano de 2008, o valor das exportações paulistas recuou 27,2% e o das importações, 14,4%, aumentando em 99,3% o déficit comercial (Figura 1). A queda nas exportações paulistas (-27,2%), comparando-se os primeiros três meses de 2009 e 2008, ficou acima da diminuição média brasileira (-19,4%). Nas importações ocorreu menor redução em São Paulo (-14,4%) do que no Brasil (-21,6%) revelando maior rigidez das aquisições externas paulistas. Assim, na conjunção das performances das exportações e importações, o déficit da balança comercial paulista teve aumento expressivo (+ 99,3%), enquanto o superávit da brasileira apresentou incremento(+9,1%).

Figura 1 - Balança Comercial, Estado de São Paulo, primeiro trimestre, de 2008 e 2009.

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Os agronegócios paulistas apresentaram exportações decrescentes (-10,4%), atingindo US$3,10 bilhões, enquanto as importações recuaram 19,2%, somando US$1,39 bilhão, com saldo de US$1,71 bilhão que, embora positivo, foi 1,7% menor do que o do primeiro trimestre do ano de 2008 (Figura 2). Em função disso, há que se destacar que as importações paulistas nos demais setores - exclusive os agronegócios - somaram US$10,46 bilhões para exportações de US$5,96 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado, de US$4,50 bilhões no primeiro trimestre de 2009. Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais.

Figura 2 - Balança Comercial dos Agronegócios, Estado de São Paulo, Primeiro trimestre, de 2008 e 2009.

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Detalhando a balança comercial dos agronegócios paulistas, verifica-se que as cadeias de produção apresentaram saldos comerciais decrescentes quando se compara o primeiro trimestre de 2008 (US$ 1,95 bilhão) com o ano de 2009 (US$ 2,05 bilhões). Esses indicadores são menores quando se considera toda amplitude das transações setoriais, cujo saldo recua de US$ 1,74 bilhão nos primeiros três meses de 2008 com os US$ 1,71 bilhão em igual período de 2009. Essa queda deriva da continuidade, ainda que menor, do déficit na balança comercial de bens de capital e insumos de US$ 0,31 bilhão em 2008 para US$ 0,24 bilhão em 2009 (Tabela 1). Os bens de capital e insumos são fundamentais para a modernidade da produção nacional, notadamente os fertilizantes nos quais têm elevada dependência externa. Entretanto, na maioria das vezes não são considerados nas análises do comércio exterior setorial, levando a saldos superestimados.

Tabela 1. Estado de São Paulo - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro trimestre de 2008 e 2009

( US$ bilhão)

Cadeias de Produção

 

Bens de Capital e Insumos

Agronegócios

Ano

Exp.

Imp.

Saldo

Exp.

Imp.

Saldo

Exp.

Imp.

Saldo

2008

3,25

1,20

2,05

 

0,21

0,52

-0,31

 

3,46

1,72

1,74

2009

2,95

1,00

1,95

 

0,15

0,39

-0,24

 

3,10

1,39

1,71

Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC

            A participação das exportações dos agronegócios paulistas no total do Estado aumentou em 6,4 pontos percentuais, enquanto a participação das importações reduziu em 0,7 ponto percentual, na comparação dos primeiro trimestre de 2008 e 2009 (Figura 3).

Figura 3 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Estado de São Paulo, Primeiro trimestre de 2008 e 2009.

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            A balança comercial brasileira registrou superávit de US$3,01 bilhões no primeiro trimestre de 2009, com exportações de US$31,18 bilhões e importações de US$28,17 bilhões. Esse superávit – 9,1% maior que dos primeiros três meses de 2008 - ocorreu em função de queda nas exportações (-19,4%) inferior à das importações (-21,6%) (Figura 4).

Figura 4 - Balança Comercial, Brasil, Primeiro trimestre de 2008 e 2009.

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            No primeiro trimestre de 2009, as exportações dos agronegócios brasileiros reduziram-se em 10,7% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$13,22 bilhões (42,4% do total). Já as importações do setor recuaram 26,5%, também em comparação com os três primeiros meses de 2008, somando US$3,93 bilhões (14,0% do total). O superávit dos agronegócios em 2008 foi de US$9,29 bilhões, 1,8% inferior ao do primeiro trimestre do ano anterior (Figura 5). Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 17,96 bilhões e importações de US$ 24,24 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 6,28 bilhões.

Figura 5 - Balança Comercial dos Agronegócios, Brasil, Primeiro trimestre de 2008 e 2009.

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            O detalhamento da balança comercial dos agronegócios brasileiros mostra que os saldos comerciais oriundos das transações externas das cadeias de produção recuaram de US$ 10,85 bilhões no primeiro trimestre de 2008 para US$ 10,07 bilhões em igual período de 2009. Esses valores são maiores que os resultados setoriais – US$ 9,46 bilhões em 2008 e US$ 9,29 bilhões em 2009 - em função da diminuição do déficit da balança comercial de bens de capital e insumos de US$ 1,39 bilhão nos primeiros três meses de 2008 para US$ 0,78 bilhão em igual período de 2009 (Tabela 2), reflexo da dependência externa dos agronegócios brasileiros - notadamente importações de fertilizantes -, sendo que não considerar essas transações produz estimativas de saldos comerciais setoriais superestimados.

Tabela 2. Brasil - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro trimestre de 2008 e 2009

( US$ bilhão)

Cadeias de Produção

 

Bens de Capital e Insumos

Agronegócios

Ano

Exp.

Imp.

Saldo

Exp.

Imp.

Saldo

Exp.

Imp.

Saldo

2008

14,14

3,29

10,85

 

0,67

2,06

-1,39

 

14,81

5,35

9,46

2009

12,78

2,71

10,07

 

0,44

1,22

-0,78

 

13,22

3,93

9,29

Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC

            As participações dos agronegócios nos totais do País cresceram 4,1 pontos percentuais e recuaram 0,9 ponto percentual nas importações (Figura 6).

Figura 6 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Brasil, Primeiro Trimestre de 2008 e 2009

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            A participação paulista no total da balança comercial brasileira caiu em termos das exportações (-3,1 pontos percentuais) e aumentou no tocante às importações (+3,6 pontos percentuais) (Figura 7).

Figura 7 - Participação da Balança Comercial Paulista no Total do Brasil, Primeiro trimestre de 2008 e 2009.

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Em relação aos agronegócios brasileiros, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro trimestre de 2009 representaram 23,4%, ou seja, o mesmo que em igual período de 2008, enquanto as importações representaram 35,4%, sendo 3,3 pontos percentuais superior à representatividade verificada no mesmo período do ano anterior (Figura 8).

 Figura 8 - Participação do Agronegócio Paulista no Brasileiro, Balança Comercial, Janeiro a junho de 2007 e 2008.

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos agronegócios paulistas no primeiro trimestre de 2009, foram: cana e sacarídeas (US$977,79 milhões), bovídeos – bovinos (US$491,20 milhões), frutas (US$ 465,41 milhões), produtos florestais (US$373,09 milhões), e agronegócios especiais (US$207,21 milhões). Esses cinco agregados representam 81,1% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 3).

TABELA 3. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, São Paulo, Primeiro trimestre de 2008 e 2009.

Grupos

2.008

2.009

US$ milhão

%

US$ milhão

%

Var %

Têxteis

73

2,11

48

1,54

-34,40

Bovídeos – bovinos

775

22,41

491

15,84

-36,58

Pescado

3

0,09

3

0,11

10,91

Café e estimulantes

177

5,12

160

5,17

-9,37

Cana e sacarídeas

705

20,39

978

31,52

38,74

Frutas

542

15,67

465

15,00

-14,08

Olerícolas

3

0,09

4

0,12

18,44

Flores e ornamentais

6

0,17

5

0,17

-10,33

Cereais/leguminosas/oleaginosas

170

4,92

118

3,79

-30,82

Produtos florestais

458

13,24

373

12,03

-18,49

Suínos e aves

125

3,63

93

2,99

-26,12

Fumo

1

0,02

0

0,01

-65,32

Agronegócios especiais

215

6,23

207

6,68

-3,84

Bens de capital e insumos

205

5,93

156

5,04

-23,78

Agronegócios

3.457

100,00

3.102

100,00

-10,27

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Tiveram crescimento na comparação do primeiro trimestre de 2009 com 2008, as exportações paulistas de cana e sacarídeas (+38,74%), principal grupo das vendas externas estaduais, seguido de outros de pouca expressão como olerícolas (+18,44%) e pescado (+10,91%). Houve redução em todas as demais, em especial bovinos-bovídeos (-36,58%), cereais/leguminosas/oleaginosas (-30,82%), bens de capital e insumos (-23,78%), produtos florestais (-18,49%) e frutas (-14,08%) (Tabela 3).

            Em âmbito nacional, os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos agronegócios foram: cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 3,18 bilhões); produtos florestais (US$ 1,73 bilhão), cana e sacarídeas (US$1,64 bilhão), bovídeos - bovinos (US$ 1,63 bilhão e suínos e aves (US$ 1,48 bilhão). Essas cadeias totalizam 73,15% das vendas externas dos agronegócios brasileiros(Tabela 4).

            Tiveram crescimento as exportações brasileiras de cana e sacarídeas (+19,44%), fumo (+13,40%) e cereais/leguminosas/ oleaginosas (+10,58%). Nos demais grupos ocorreu diminuição: pescado(-38,58%), bens de capital e insumos (-34,10%), bovídeos - bovinos (-30,59%), olerícolas (-27,20%), produtos florestais (-27,00%), suínos e aves (-16,91%), têxteis (-16,77%), agronegócios especiais (-15,68%), frutas (-15,09%), café e estimulantes (-8,48%) e flores e ornamentais (-6,46%) (Tabela 4.)

TABELA 4. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, Brasil, Primeiro trimestre de 2008 e 2009.

Grupos

2.008

2.009

US$ milhão

%

US$ milhão

%

Var %

Têxteis

456

3,08

380

2,87

-16,77

Bovídeos – bovinos

2.352

15,88

1.633

12,35

-30,59

Pescado

59

0,40

36

0,27

-38,58

Café e estimulantes

1.185

8,00

1.085

8,20

-8,48

Cana e sacarídeas

1.267

8,55

1.640

12,40

29,44

Frutas

770

5,20

654

4,94

-15,09

Olerícolas

48

0,32

35

0,26

-27,20

Flores e ornamentais

8

0,06

8

0,06

-6,46

Cereais/leguminosas/oleaginosas

2.878

19,44

3.182

24,07

10,58

Produtos florestais

2.371

16,02

1.731

13,10

-27,00

Suínos e aves

1.787

12,07

1.485

11,23

-16,91

Fumo

363

2,45

411

3,11

13,40

Agronegócios especiais

593

4,00

500

3,78

-15,68

Bens de capital e insumos

670

4,53

442

3,34

-34,10

Agronegócios

14.807

100,00

13.220

100,00

-10,72

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Nas exportações dos agronegócios paulistas, quando se compara os resultados para os primeiro trimestre de 2008 e 2009, apenas os produtos semi-manufaturados apresentaram aumento (+28,03%) tendo ocorrido queda tanto para os manufaturados (-15,46%) como para os básicos (-24,49%). Os produtos manufaturados apresentam a maior participação nas vendas externas (57,16%) totalizando US$ 1,77 bilhão no primeiro trimestre de 2009 (Tabela 5).

TABELA 5. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, São Paulo, Primeiro trimestre de 2008 e 2009.

2.008

2.009

Produtos

US$ bilhão

%

US$ bilhão

%

Var %

Básicos

0,78

22,69

0,59

19,09

-24,49

Semi-manufaturados

0,58

16,64

0,74

23,74

28,03

Manufaturados

2,10

60,67

1,77

57,16

-15,46

AGRONEGÓCIOS

3,46

100,00

3,10

100,00

-10,27

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            No caso dos agronegócios brasileiros, ainda que com menor perfil de agregação de valor em relação a São Paulo, houve queda nas vendas de produtos básicos(-0,63%), embora menor que as verificadas nos produtos semi-manufaturados (-12,89%) e manufaturados (-22,88%). Os produtos básicos totalizando US$ 6,94 bilhões no primeiro trimestre de 2009, mostram a maior participação nas vendas externas setoriais (51,77%)(Tabela 6).

TABELA 6. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, Brasil, Primeiro Trimestre de 2008 e 2009.

2.008

2.009

Produtos

US$ bilhão

%

US$ bilhão

%

Var %

Básicos

6,89

46,52

6,84

51,77

-0,63

Semi-manufaturados

2,69

18,17

2,34

17,72

-12,89

Manufaturados

5,23

35,32

4,03

30,51

-22,88

AGRONEGÓCIOS

14,81

100,00

13,22

100,00

-10,72

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Esses indicadores mostram as diferenças estruturais dos agronegócios paulistas no contexto nacional, uma vez que 51,77% do valor das exportações brasileiras dos agronegócios nos primeiros três meses do ano de 2008 corresponderam, em nível nacional, a produtos básicos. Em São Paulo, os produtos básicos representam apenas 19,09% e a participação de produtos industrializados dos agronegócios se mostra muito maior (80,91%), evidenciando índices superiores de agregação de valor (Tabelas 5 e 6).

            A quantidade exportada de produtos dos agronegócios brasileiros reduziu-se em 3,7% no primeiro trimestre de 2009, quando comparada com ao mesmo período de 2008, enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo teve queda ainda maior, de 8,5%. Os preços dos produtos exportados pelos agronegócios caíram 7,3% em nível nacional e 1,9% no âmbito de São Paulo (Tabela 7).

TABELA 7. Variações Percentuais dos Índices de Quantidade e de Preço das Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Trimestre de 2009 em relação a igual período de 2008(1).

Setor

Brasil

São Paulo

Quantidade

Preço

Quantidade

Preço

Agronegócios

-3,7

-7,3

-8,5

-1,9

Agronegócios exc. Bens de capital/insumos

-1,6

-8,1

-6,9

-2,7

(1) Variações em relação a igual período do ano anterior, baseadas em índices calculados pela fórmula de Fisher.

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Entre as categorias de uso, observa-se que matérias-primas e produtos intermediários foi o grupo predominante no primeiro trimestre de 2009, representando 59,75% do valor total de exportações nacionais de mercadorias dos agronegócios. No caso do Estado de São Paulo, esse grupo tem participação (49,95% do valor total) pouco superior ao de bens de consumo (46,73%)(Tabela 8).

TABELA 8. Exportações dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Trimestre de 2009.

Categorias de Uso

Brasil

São Paulo

 

SP/BR

US$ mil

%

US$ mil

%

%

Bens de capital

346.775

2,62

103.001

3,32

29,70

Bens de consumo

4.973.931

37,62

1.449.540

46,73

29,14

Matérias-primas e produtos intermediários

7.899.354

59,75

 

1.549.360

49,95

 

19,61

Agronegócios

13.220.060

100

 

3.101.901

100

 

23,46

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
_______________________________________________________
1Estado produtor (Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.

2Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações.

Data de Publicação: 15/04/2009

Autor(es): José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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