O trabalho trata da crítica à formulação tradicional que perpetua concepções estanques da conceituação de setor econômico e, com isso, perde a capacidade de explicação da realidade dentro do processo de desenvolvimento. Essa discussão compreende a própria inserção do Homem en-quanto sujeito e não simplesmente resultado da história como da própria biologia, enveredando-se pela análise dos critérios empíricos de seleção de prioridades, cada qual deles revelando um determinado perfil de interesses e, por isso mesmo, não há critério capaz de coligir todas as variáveis importantes sem que impliquem alguma discricionariedade na eliminação de segmentos de interesses. A opção por dado perfil representa sempre uma decisão política, sendo impossível uma decisão simplesmente técnica.