O trabalho foi realizado em propriedades pertencentes ao Projeto Pitangueiras, parceria firmada entre UNESP, Jaboticabal, Estado de São Paulo e Nestlé Industrial e Comercial Ltda, com objetivo de determinar o custo do alimento e o custo do alimento/litro de leite no período  as águas e da seca nos diferentes tipos de alimentação existentes. Foram amostradas cinco propriedades que contemplavam todos os tipos de alimentação do Projeto (sistemas 1 a 5). Constatou-se que estes sistemas apresentaram três níveis de produtividade baixa (sistema 1), média (sistema 2, 3 e 4) e alta (sistema 5) e diferenciaram-se quanto aos indicadores de produtividade, devido às diferentes raças e tipos de alimentação. O custo do alimento/litro de leite, variou no período das águas de R$0,07/l (sistema 3) a R$0,24/l (sistema 1), e no período da seca, de R$0,15/l (sistema 3) a R$0,33/l (sistema 2). A redução no custo unitário do alimento no período das águas em relação ao da seca foi de 24,0% no sistema 1, variou de 35,5% à 52,0% nos sistemas 2, 3 e 4 e foi de 15,0% no sistema 5. Concluiu-se que o sistema 1  foi o que apresentou o mais baixo índice de produtividade, os piores índices zootécnicos, com elevado custo do alimento. Os sistemas 2, 3 e 4 obtiveram índices médios de produtividade e zootécnicos. O sistema 3 apresentou o menor custo do alimento/litro de leite no período da seca (R$0,15/l) e no período das águas (R$0,07/l). O sistema 5 caracterizou-se por estar no extremo dos sistemas, com o maior índice de produtividade, menor percentual de variação e redução do custo unitário (período das águas e secas).