Este trabalho apresenta um perfil geográfico da produção de cebola no Brasil e na Argentina na década de 90, analisa as alterações na produção e compara as variações estacionais bianuais de preços em São Paulo e em Buenos Aires, no início e no final da década. Entre as conclusões, sugere-se que haja estímulo a cultivos alternativos como o orgânico e o de verão e que, além da classificação e embalagem já feitas nos pólos ceboleiros, os bulbos normais sejam embalados em pacotes de 500 gramas ou de um quilograma para o comércio varejista e os graúdos ou sem casca para as indústrias produtoras de temperos. No mercado in natura, é necessário que o setor produtivo incorpore, além da melhoria da qualidade do bulbo, os serviços de colheita, classificação e distribuição até os centros consumidores. Também deve estar preparado para atender à crescente demanda de cebola processada.