TENDÊNCIA DE MERCADO PARA CORANTES NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

O objetivo deste trabalho é analisar o potencial de mercado para corantes utilizados em alimentos. Os dados foram levantados através de pesquisa junto aos produtores agrícolas e comerciantes da matéria-prima, às indústrias processadoras de corantes naturais e artificiais; e orgãos de pesquisa envolvidos com o setor, buscando-se um enfoque de cadeia produtiva. O corante natural que atualmente apresenta utilização mais significativa é o urucum, sendo o Estado de São Paulo e da Paraíba os principais produtores da semente. Em São Paulo localizam-se as indústrias de processamento de corantes. Outros corantes naturais que vêm sendo explorados pelas indústrias são a cúrcuma e o carmim de cochonilha. As multinacionais atuam com vantagem no mercado interno e dominam tecnologias sofisticadas, tendo como meta o mercado externo, além de importarem matéria-prima semi-processada para a fabricação de corantes como a clorofilina, a páprica, e outros. As empresas nacionais vêm gradativamente desenvolvendo processos de extração que maximizem os rendimentos industriais. A pesquisa indica que o mercado para corantes no Brasil, mesmo que retardatariamente, deve seguir a tendência internacional de substituição de corantes artificiais por naturais. Para tanto, legislação específica para o uso de corantes está sendo elaborada em nível mundial.

Palavras-chaves: Corantes naturais e artificiais para alimentos; mercado para corantes; produção de matéria-prima para corantes.

Data de Publicação: 01/06/1992

Autor(es): Geni Satiko Sato (sato@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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