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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Outubro de 2024
1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO No
acumulado de janeiro a outubro de 2024, as exportações do estado de São Paulo1
somaram US$59,04 bilhões (20,8% do total nacional), e as importações2,
US$64,14 bilhões (29,0% do total nacional), registrando déficit comercial de
US$5,10 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2023, houve aumentos
nas exportações (+0,5%) e nas importações (+5,4%); essa conjunção de
desempenhos resultou no crescimento do déficit (+147,6%) no saldo da balança
comercial paulista. 1.1
- Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial do agronegócio3,
comparando-se os valores no acumulado do de janeiro a outubro de 2024 a igual
período do ano anterior, o setor paulista apresentou aumentos nas exportações
(+11,2%), alcançando US$25,77 bilhões e, também nas importações (+11,3%),
totalizando US$4,74 bilhões; com esses resultados, o saldo da balança comercial
do agro paulista obteve um superávit de US$21,03 bilhões, 11,2% superior em
relação aos dez primeiros meses de 2023 (Figura 1). A participação das exportações do
agronegócio paulista no total do estado de janeiro a outubro de 2024
representou 43,6%, enquanto a participação das importações setoriais foi de
7,4% (Figura 1). Há que se
destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia -
exclusive o agronegócio - somaram US$33,27 bilhões, e as importações, US$59,40
bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$26,13 bilhões no
acumulado de janeiro a outubro de 2024. Dessa forma, conclui-se que o déficit
do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do
agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$21,03 bilhões). Na figura 2 é apresentado o
comportamento mensal das exportações de janeiro a outubro de 2023 e 2024, em
valores e suas respectivas variações e, ao se analisar os resultados obtidos no
mês de outubro de 2024 em comparação com outubro de 2023,observa-se que o valor
das exportações do agro paulista cresceu 16,5%, por conta das maiores vendas
dos produtos da carne bovina (+53,9% em valores e +51,7% no volume embarcado),
do açúcar bruto (+23,4% em valores e 39,3% no volume), produtos de celulose
(+128,3% em valores e 59,6% no volume), suco de laranja (+37,3% em valores e
3,8% no volume) e café verde (+719% em valores e 21,4% no volume). Em
contrapartida, a soja em grão, que está entre os principais produtos do agro
paulista, em outubro/24 teve reduções em valores e volumes (-81,5% e -78,2%,
respectivamente) frente ao mês de outubro/23. 1.2
- Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os
cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista de janeiro a
outubro de 2024 foram: complexo sucroalcooleiro (US$10,48 bilhões, sendo que
desse total o açúcar representou 93,0% e o álcool etílico – etanol, 7,0%),
carnes (US$2,89 bilhões, em que a carne bovina respondeu por 84,1%), produtos
florestais (US$2,66 bilhões, com participações de 55,2% de celulose e 37,2% de
papel), o grupo de sucos (US$2,34 bilhões, sendo 98,2% referentes a suco de
laranja) e complexo soja (US$2,18 bilhões, dos quais a soja em grão participa
com 77,1%). Esses cinco agregados representaram 79,8% das vendas externas
setoriais paulistas (Tabela 1). Já o grupo do café,
tradicional cultura do estado de São Paulo, aparece em sexto lugar, com vendas
de US$1,06 bilhão (71,7% referentes ao café verde e 24,0% de café solúvel). Ainda de acordo com a tabela 1, nos
dez primeiros meses de 2024 na comparação com igual período de 2023, houve
importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos
da pauta paulista, com aumentos para os grupos do café (+41,4%), dos sucos
(+30,6%), complexo sucroalcooleiro (+23,9%), dos florestais (+18,9%) e de
carnes (+13,5%); e queda no grupo complexo soja (-35,0%). Embora se encontre em
11º lugar na lista de exportações, o grupo Cereais, farinhas e preparações
apresentou variação negativa de 39,5%, impactado pela menor exportação do milho
em grão (-66,1% em valores e -59,4% em volumes embarcados). Essas variações nas
receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto
de preços como de volumes exportados. 1.3
- Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista Os dados de valor e volume
exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio
paulista no acumulado de janeiro a outubro de 2024, frente ao mesmo período do
ano anterior, são apresentados na tabela 2. Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior
participação nas exportações paulistas (40,7%). No total, o grupo subiu 23,9%
em valores e 32,5% em vo- lumes exportados, puxado
pelo bom desempenho das vendas externas do açúcar (+32,3% em valores e +37,4%
em volume). Para o álcool (biocombustível), as exportações apresentaram quedas
em volume (-21,9%) e em valores (-32,6%), quando comparados a janeiro a outubro
de 2023. Os destinos das exportações desse grupo são bem
diversificados em termos de participação em valores dos países, e os resultados
apresentam como principais compradores: China (8,7%), Emirados Árabes Unidos
(8,1%), Indonésia (8,0%), Índia (7,9%), Marrocos (5,1%), Bangladesh (4,9%),
Egito (4,8%), Nigéria (4,6%), Argélia (4,3%), Arábia Saudita (4,1%), Iraque
(3,7%) e Estados Unidos (3,5%); e os demais países 32,2%. Na segunda posição de janeiro a outubro de 2024, aparece o grupo de
carnes com 11,2% de participação na pauta paulista, apresentou altas em valores
(+13,5%) e em volumes embarcados (+17,4%) em relação ao mesmo período de 2023.
A carne bovina, principal produto com 84,1% de contribuição no grupo, registrou
aumentos de 16,7% em valores e de 25,4% no volume exportado. Para a carne de
frango, segundo produto com 13,6% de participação no grupo, o desempenho obtido
registrou diminuição das vendas em valores (-10,4%) e ligeira alta em volumes
(+0,2%). A carne suína (0,5% de participação) apresentou resultados positivos
em valores (+160,0%) e na quantidade embarcada (+191,4%). Os principais destinos em participação são China (46,2%),
Estados Unidos (12,7%), União Europeia (6,0%), Hong Kong (4,7%), Filipinas
(4,2%), Arábia Saudita (2,7%) e enquanto os demais países compradores somam
23,5% de participação. O grupo dos produtos florestais ocupa a terceira posição na pauta
paulista com 10,3% de participação, e seu desempenho foi de aumentos em valores
(+18,9%) e na quantidade embarcada (+4,9%) em relação a igual período do ano
anterior. As exportações dos produtos de celulose, principal item do grupo,
apresentou aumentos em valores (+29,4%) e nos embarques (+1,4%). Já o papel
obteve variações positivas para os valores (+6,9%) e volume (+16,4%). O principal destino em participação de valores exportados
é a China (35,0%), seguida de União Europeia (15,7%), Estados Unidos (9,5%),
Peru (4,7%), Argentina (4,6%), Chile (3,8%) e Colômbia (3,5%). Outros países
somam 23,2% de participação. O grupo de
sucos passou para 4ª posição com 9,1% de representatividade na pauta paulista,
o suco de laranja (FCOJ concentrado e
congelado) registrou aumento de 28,8% no valor e redução de 22,6% no volume
exportado. Para o suco NFC (não congelado, valor brix <=20), as vendas
externas ganharam em valores (+34,2%) e queda em volumes (-2,7%). Já os outros
sucos de laranja não fermentados obtiveram alta em valores de 31,7% e queda de
27,2% em volumes. A variação total das exportações do grupo de sucos foi
positiva em valores (+30,6%), puxados pela valorização dos preços dos sucos no
período analisado (FCOJ 66,3%, NFC 37,9% e outros sucos de laranja não
fermentados 80,8%), uma vez que houve diminuição nos volumes embarcados
(-7,9%). Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (54,2%),
Estados Unidos (32,2%), China (5,1%) e Japão (3,9%); os demais compradores têm
4,6% de participação. Para o
grupo composto pelo complexo soja (na 5ª
posição e 8,5% de participação), no período analisado apresentou
reduções nos embarques (-20,8%) e em valores (-35,0%), acompanhando o
comportamento da soja em grão, principal produto do grupo, com variação
negativa para valores (-40,2%) e nos volumes (-26,9%). A
China (63,4%) é o principal destino em termos de participação de valores,
seguida da União Europeia (6,6%), Tailândia (5,3%), Indonésia (5,0%), Índia
(3,8%) e Irã (3,6%); os demais importadores somam 12,4%. No grupo do café (6ª posição e 4,1% de participação), os resultados
apontaram crescimentos de 41,4% nos valores e 32,0% no volume das exportações
paulistas. O principal produto deste grupo é o café verde, apresentando bom
desempenho com aumentos nas vendas externas de 49,0% em valores e de 38,2% em
quantidades exportadas pelo estado. Já o café solúvel obteve incrementos de
36,8% em valores e de 15,3% em volume comercializado. A União Europeia é o principal destino e suas compras
representam 43,5% do valor exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos
(15,6%), Japão (5,6%), Canadá (4,8%), Argentina (3,3%), Coreia do Sul (3,1%) e
Reino Unido (2,8%); os demais países participam com 21,3%. 1.4
- Importações do Agronegócio Paulista Os
principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista no acumulado
de janeiro a outubro de 2024 foram: salmões (US$383,63 milhões), papel
(US$340,14 milhões), trigo (US$271,41 milhões), produtos têxteis de algodão
(US$185,02 milhões), leite em pó (US$181,84 milhões), outras rações para
animais domésticos (US$174,96 milhões), demais peixes (US$163,36 milhões) e
arroz (US$149,47 milhões). A figura 3 apresenta os dez principais produtos que
representam 44,2% (US$2,09 bilhões) do total importado (US$4,74 bilhões). 2
- BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A balança comercial brasileira
registrou superávit de US63,02 bilhões no acumulado de janeiro a outubro de
2024, com exportações de US$284,46 bilhões (+0,5%) e importações de US$221,44
bilhões (+9,5%). Esse resultado apresenta queda
de 22,0% no saldo da balança em relação a igual período de 2023, quando
alcançou um superávit de US$80,79 bilhões (Figura 4). 2.1
- Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as exportações
do agronegócio brasileiro nos dez primeiros meses de 2024 apresentaram aumento
de 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior (Figura 4), alcançando o
valor de US$140,02 bilhões (49,3% do total nacional). As importações subiram
17,2% no período, registrando US$16,24 bilhões (7,3% do total nacional). O saldo da balança comercial dos
agronegócios registrou superávit de US$123,78 bilhões no acumulado de janeiro a
outubro de 2024, sendo -1,6% inferior na comparação com igual período de 2023
(Figura 4). Portanto, o comércio exterior
brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez
que os demais setores da economia, com exportações de US$144,44 bilhões e importações
de US$205,20 bilhões, produziram um déficit de US$60,76 bilhões no acumulado
até outubro de 2024. 2.2
– Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas
exportações do agronegócio brasileiro no acumulado de janeiro a outubro de 2024
foram: complexo soja (US$50,33 bilhões, tendo a soja em grão 81,4% de
participação e farelo de soja, 16,4%), carnes (US$21,49 bilhões, com as carnes
bovina, de frango e suína representando desse total, respectivamente, 48,9%,
37,4% e 11,4%), grupo sucroalcooleiro (US$16,60 bilhões, sendo que desse total
o açúcar representou 94,2% e o álcool etílico – etanol, 5,7%), produtos
florestais (US$14,31 bilhões, com participações de 61,4% de celulose e 23,9% de
madeira) e café (US$9,75 bilhões com participação de 91,9% do café verde e 7,3%
do café solúvel). Esses cinco grupos agregados representaram 80,3% das vendas
externas setoriais brasileiras (Tabela 3). Ainda conforme
a tabela 3, na comparação com o valor acumulado dos dez primeiros meses de
2023, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos
de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque positivo para os grupos
café (+51,0%), complexo sucroalcooleiro (+26,6%), florestais (+20,4%) e carnes
(+10,1%), enquanto o grupo complexo soja (-16,8%) apresentou redução. Essas
variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das
oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 2.3
- Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro A
tabela 4 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais
produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas
respectivas variações nos meses de janeiro a outubro de 2024, em relação igual
período de 2023. Desses grupos relevantes, o grupo complexo
soja é o que apresenta a maior participação em valores nas exportações do agro
brasileiro (35,9%). No acumulado até outubro/24, o grupo reduziu -16,8% em
valores e aumentou 1,0% em volumes exportados. O desempenho da soja em grão
impactou nesse resultado, com perdas de -15,6% nos valores e incremento de 1,5%
nas quantidades exportadas. Para o óleo de soja, os embarques apresentaram
quedas em receitas de -51,8% e de -45,4% nos embarques, enquanto o farelo de soja teve redução de -14,5% em valores e elevação
de 3,7% em volume. A China representa 59,8% das
compras em valores desse grupo, seguida por União Europeia (12,8%), Tailândia
(4,6%) e Irã (3,0%); os demais países importadores somam 19,8%. O grupo de carnes aparece na segunda posição na pauta brasileira (15,3%
de participação), apresentando ganhos de 10,1% em valores e 10,0% em volume em
relação ao período de janeiro a outubro de 2023. A carne bovina teve aumentos em valores (+22,6%) e no volume exportado
(+29,4%). Para a carne de frango, foram registradas redução em valores (-1,5%)
e incremento nos embarques (+2,0%), e para carne suína, crescimentos em valores
(4,8%) e na quantidade (+9,2%). Neste grupo, a China se destacou como principal
destino, com 29,4% das compras de carnes; na sequência aparecem Emirados Árabes
Unidos (6,6%), Estados Unidos (5,0%), União Europeia e Japão (4,7%, cada),
Filipinas e Arábia Saudita (4,2%, cada), Chile (3,9%) e Hong Kong (3,7%); os
demais países somam 37,3% de participação. Na
terceira posição, com 11,9% de participação, destaca-se o grupo
sucroalcooleiro, que entre janeiro e outubro de 2024 apresentou aumentos de
26,6% em valores e 31,0% em volumes exportados, devido ao crescimento das
vendas externas do açúcar (+32,8% em valores e +34,3% em volume). Para o álcool
(biocombustível), as vendas externas tiveram quedas de -16,7% nos embarques e
de -28,8% em valores, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Assim
como no estado de São Paulo, os destinos das exportações desse grupo são bem
diversificados em termos de participação dos países. Os resultados apontam sequência composta por
Indonésia (8,7%), China (8,0%), Índia (7,7%), Emirados Árabes Unidos (6,4%),
Argélia (5,4%), Egito (5,3%), Marrocos (4,3%), Estados Unidos (4,0%), Nigéria
(3,9%) e os demais países importadores somam 46,3% de participação. O grupo
de produtos florestais (4ª posição e 10,2% de participação), no período
analisado registrou aumentos para valores (+20,4%) e no volume exportado
(+3,7%). As variações de valores e volume foram de, respectivamente, +33,9% e
+3,5% para a celulose (principal item do grupo), +2,7% e +1,6% para a madeira,
e +5,2% e +13,5% para o papel. Os principais
países importadores deste grupo são China
(27,7%), Estados Unidos (21,4%), União Europeia (19,4%), México (3,3%) e
Argentina (2,7%); os demais países participam com 25,5%. O grupo do café (5ª posição e 7,0% de participação)
apresentou aumentos em valores (+51,0%) e em quantidade (+37,7%),
puxado pelo café verde, principal produto do grupo, com variações positivas de
54,1% em valores, e 39,1% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às
participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia
representa 48,2% desse grupo, seguida por Estados Unidos com 15,7%, Japão
(5,0%), Turquia (2,7%), Rússia (2,6%) e Reino Unido (2,4%); os demais países
somam 23,4% de participação. 2.4
- Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de
importação do agronegócio brasileiro no acumulado de janeiro a outubro de 2024
foram: trigo (US$1,42 bilhão, contabilizando 5,70 milhões de toneladas, 64,6%
superior ao volume importado em relação ao mesmo período de 2023), papel
(US$821,34 milhões), salmões (US$751,99 milhões), azeite de oliva (US$697,58
milhões), arroz (US$616,84 milhões, com importação de 980,12 mil toneladas,
8,0% maior em relação ao mesmo período de 2023), produtos têxteis de algodão
(US$ 606,06 milhões) e malte (US$604,06 milhões). A figura 5 apresenta os dez
principais produtos que representam 43,1% (US$6,99 bilhões) do total importado
(US$16,24 bilhões). 3
- PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação
paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da
economia) de janeiro a outubro de 2024 permaneceu estável para as exportações,
e redução nas importações, 1,1 p.p., apontando valores de 20,8% nas exportações
e de 29,0% de representatividade para as importações (Figura 6). Para o agronegócio, as exportações
setoriais de São Paulo de janeiro a outubro de 2024 representaram 18,4% do
agronegócio brasileiro, alta de 1,8 p.p. comparados ao mesmo período do ano
anterior, enquanto as importações recuaram em 1,5 p.p. fechando em 29,2%
(Figura 6). Em relação aos principais estados
exportadores em valores, São Paulo aparece na primeira posição com 18,4% de
participação, o estado de Mato Grosso (16,9%) aparece na segunda posição. Em
terceiro lugar está o estado do Paraná (11,3%), seguido por Minas Gerais
(10,2%), Rio Grande do Sul (9,0%) e Goiás (6,5%) (Figura 7). Esses seis estados
somados representam 72,3% das exportações totais do agro brasileiro no
acumulado até outubro de 2024. A participação dos grupos do agronegócio
paulista no agronegócio nacional de janeiro a outubro de 2024 se destacou nos
seguintes grupos de produtos, cuja participação em valores ultrapassa 50% do
total nacional: sucos (83,7%), produtos alimentícios diversos (73,9%), Plantas
vivas e produtos de floricultura (64,6%), complexo sucroalcooleiro (63,1%) e
demais produtos de origem vegetal (62,0%) (Tabela 5). 1Estado produtor
(unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de
exportação, é a unidade da Federação onde foram cultivados os produtos
agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou
parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi
completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua
forma final. 2Estado importador
(unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do
domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de produtos
dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA. Agrostat. Brasília: MAPA,
2022. Disponível em:
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: nov. 2024. Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações,
importações, comércio exterior, grupo de produtos, superávit, saldo. COMO
CITAR ESTE ARTIGO GHOBRIL,
C. N.; ANGELO, J. A; OLIVEIRA, M. D. M. Balança Comercial dos Agronegócios
Paulista e Brasileiro, Janeiro a Outubro de 2024. Análises e Indicadores do
Agronegócio, São Paulo, v. 19, n. 11, p. 1-16, nov. 2024. Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
Data de Publicação: 29/11/2024
Autor(es):
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor