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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Trimestre de 2012
No
primeiro trimestre de 2012, as exportações1 do Estado de São Paulo
somaram US$12,68 bilhões (23,0% do total nacional), e as
importações2, US$19,55 bilhões (37,1% do total nacional),
registrando déficit de US$6,87 bilhões. Em relação ao primeiro trimestre do ano
de 2011, o valor das exportações paulistas cresceu 4,3% e o das importações,
6,4%, aumentando em 10,5% o déficit comercial (Figura 1). O aumento nas
exportações paulistas (+4,3%), comparando-se os primeiros três meses de 2012 e
2011, ficou abaixo do crescimento médio brasileiro (+7,5%). Nas importações
também ocorreu menor acréscimo em São Paulo (+6,4%) do que no Brasil (+9,5%)
revelando maior rigidez das aquisições externas paulistas. Assim, na conjunção
das performances das exportações e importações, o déficit da balança
comercial paulista teve aumento expressivo (+10,5%), enquanto que a brasileira,
ainda que mantenha superávit, apresentou queda expressiva
(-22,3%).
Figura 1 - Balança Comercial, Estado de São Paulo, primeiro trimestre, 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Os
agronegócios paulistas apresentaram exportações decrescentes (-2,8%), atingindo
US$4,15 bilhões, enquanto as importações cresceram 8,3%, somando US$2,49
bilhões, com saldo de US$1,66 bilhão, 15,7% inferior ao do primeiro trimestre do
ano de 2011 (Figura 2). Em função disso, há que se destacar que as importações
paulistas nos demais setores - exclusive os agronegócios - somaram US$17,06
bilhões para exportações de US$8,53 bilhões, gerando um déficit externo desse
agregado, de US$8,53 bilhões no primeiro trimestre de 2012. Assim, conclui-se
que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o
desempenho dos agronegócios estaduais.
Figura 2 - Balança Comercial dos Agronegócios, Estado de São Paulo, Primeiro trimestre, de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Detalhando a balança comercial dos agronegócios paulistas, verifica-se que as
cadeias de produção apresentaram saldos comerciais decrescentes quando se
compara o primeiro trimestre de 2011 (US$ 2,46 bilhões) com o de 2012 (US$ 2,04
bilhões). Esses indicadores são menores quando se considera toda amplitude das
transações setoriais, cujo saldo também recua de US$ 1,97 bilhão nos primeiros
três meses de 2011 para US$1,66 bilhão em igual período de 2012. Esse resultado
se deu ainda que com queda do déficit na balança comercial de bens de capital e
insumos, de US$ 0,49 bilhão em 2011 para US$ 0,38 bilhão em 2012 (Tabela 1). Os
bens de capital e insumos são fundamentais para a modernidade da produção
nacional, notadamente os fertilizantes nos quais têm elevada dependência
externa. Entretanto, na maioria das vezes não são considerados nas análises do
comércio exterior setorial, levando a saldos superestimados.
Tabela 1. - Estado de São Paulo - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro trimestre de 2011 e 2012 | |||||||||||
( US$
bilhão) | |||||||||||
Cadeias de Produção |
Bens de Capital e Insumos |
Agronegócios | |||||||||
Ano |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo | ||
2011 |
4,07 |
1,61 |
2,46 |
0,20 |
0,69 |
-0,49 |
4,27 |
2,30 |
1,97 | ||
2012 |
3,85 |
1,81 |
2,04 |
0,30 |
0,68 |
-0,38 |
4,15 |
2,49 |
1,66 | ||
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC |
Os
cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos
agronegócios paulistas no primeiro trimestre de 2012, foram: cana e sacarídeas
(US$1,09 bilhão), frutas (701,37 milhões), bovídeos – bovinos (US$574,16
milhões), produtos florestais (US$534,17 milhões) e bens de capital e insumos
(US$300,21 milhões). Esses cinco agregados representam 77,05% das vendas
externas setoriais paulistas (Tabela 2).
Tabela 2. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, São Paulo, Primeiro trimestre de 2011 e 2012. | ||||||
Grupos |
2011 |
2012 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
56,65 |
1,33 |
55,94 |
1,35 |
-1,25 | |
Bovídeos – bovinos |
670,38 |
15,72 |
574,16 |
13,83 |
-14,35 | |
Pescado |
1,11 |
0,03 |
1,96 |
0,05 |
76,74 | |
Café e estimulantes |
306,52 |
7,19 |
215,64 |
5,19 |
-29,65 | |
Cana e sacarídeas |
1.322,72 |
31,01 |
1.088,90 |
26,23 |
-17,68 | |
Frutas |
595,64 |
13,97 |
701,37 |
16,89 |
17,75 | |
Olerícolas |
8,56 |
0,20 |
8,33 |
0,20 |
-2,72 | |
Flores e ornamentais |
3,51 |
0,08 |
3,85 |
0,09 |
9,71 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
224,29 |
5,26 |
232,82 |
5,61 |
3,80 | |
Produtos florestais |
522,32 |
12,25 |
534,17 |
12,87 |
2,27 | |
Suínos e aves |
145,04 |
3,40 |
136,02 |
3,28 |
-6,22 | |
Fumo |
0,49 |
0,01 |
1,40 |
0,03 |
184,73 | |
Agronegócios especiais |
216,90 |
5,09 |
297,10 |
7,16 |
36,98 | |
Bens de capital e insumos |
191,05 |
4,48 |
300,21 |
7,23 |
57,13 | |
Agronegócios |
4.265,18 |
100,00 |
4.151,86 |
100,00 |
-2,66 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Tiveram crescimento na comparação do primeiro trimestre de 2012 com 2011, as
exportações paulistas de fumo (+184,73%), pescado (+76,74%), bens de capital e
insumos (+57,13%), agronegócios especiais (+36,98%), frutas (+17,75%), flores e
ornamentais (+9,71%), cereais/leguminosas/oleaginosas (+3,80%) e produtos
florestais (+2,27%). Houve redução nas demais, ou seja, café e estimulantes
(-29,65%), cana e sacarídeas (-17,68%), bovídeos – bovinos (-14,35%), suínos e
aves (-6,22%), olerícolas (-2,72%) e têxteis (-1,25%)(Tabela 2).
A
participação das exportações dos agronegócios paulistas no total do Estado
recuou em 2,4 pontos percentuais, enquanto a participação das importações
aumentou em 0,2 ponto percentual, na comparação dos primeiro trimestre de 2011 e
2012 (Figura 3).
Figura 3 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Estado de São Paulo, Primeiro trimestre de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A
balança comercial brasileira registrou superávit de US$2,44 bilhões no primeiro
trimestre de 2012, com exportações de US$55,08 bilhões e importações de US$52,64
bilhões. Esse superávit que se mostra 22,3% menor que dos primeiros três meses
de 2011, ocorreu em função do aumento nas exportações (+7,5%) inferior ao das
importações (+9,5%) (Figura 4).
Figura 4 - Balança Comercial, Brasil, Primeiro trimestre de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
No
primeiro trimestre de 2012, as exportações dos agronegócios brasileiros
cresceram 9,1% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$20,40
bilhões (37,0% do total). Já as importações do setor aumentaram 10,1%, também em
comparação com os três primeiros meses de 2011, somando US$7,38 bilhões (14,0%
do total). O superávit dos agronegócios no período foi de US$13,02 bilhões, 8,6%
superior ao do primeiro trimestre do ano anterior (Figura 5). Portanto, o
desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez
que os demais setores, com exportações de US$ 34,68 bilhões e importações de US$
45,26 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 10,58
bilhões.
Figura 5 - Balança Comercial dos Agronegócios, Brasil, Primeiro trimestre de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
O
detalhamento da balança comercial dos agronegócios brasileiros mostra que os
saldos comerciais oriundos das transações externas das cadeias de produção
aumentaram de US$ 13,69 bilhões no primeiro trimestre de 2011 para US$ 14,92
bilhões em igual período de 2012. Esses valores são maiores que os resultados
setoriais – US$ 11,99 bilhões em 2011 e US$ 13,92 bilhões em 2012 - em função do
crescimento do déficit da balança comercial de bens de capital e insumos de US$
1,70 bilhão nos primeiros três meses de 2011 para US$ 1,90 bilhão em igual
período de 2012 (Tabela 3), reflexo da dependência externa dos agronegócios
brasileiros - notadamente importações de fertilizantes -, sendo que não
considerar essas transações produz estimativas de saldos comerciais setoriais
superestimados.
Tabela 3. –Brasil - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro trimestre de 2011 e 2012 | |||||||||||
( US$
bilhão) | |||||||||||
Cadeias de Produção |
Bens de Capital e Insumos |
Agronegócios | |||||||||
Ano |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo |
Exp. |
Imp. |
Saldo | ||
2011 |
18,10 |
4,41 |
13,69 |
0,59 |
2,29 |
-1,70 |
18,69 |
6,70 |
11,99 | ||
2012 |
19,66 |
4,74 |
14,92 |
0,74 |
2,64 |
-1,90 |
20,40 |
7,38 |
13,02 | ||
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC |
Em
âmbito nacional, os cinco principais agregados de cadeias de produção nas
exportações dos agronegócios foram: cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 5,89
bilhões); produtos florestais (US$ 2,34 bilhões), cana e sacarídeas
(US$2,34bilhões), suínos e aves (US$ 2,24 bilhões) e bovídeos - bovinos (US$
2,13 bilhões). Essas cadeias totalizam 73,2% das vendas externas dos
agronegócios brasileiros (Tabela 4).
Tabela 4. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, Brasil, Primeiro trimestre de 2011 e 2012. | ||||||
Grupos |
2011 |
2012 |
||||
US$
milhão |
% |
US$
milhão |
% |
Var
% | ||
Têxteis |
275 |
1,47 |
526 |
2,58 |
91,42 | |
Bovídeos – bovinos |
2.205 |
11,80 |
2.128 |
10,43 |
-3,49 | |
Pescado |
28 |
0,15 |
35 |
0,17 |
22,72 | |
Café e estimulantes |
2.057 |
11,01 |
1.878 |
9,21 |
-8,70 | |
Cana e sacarídeas |
2.528 |
13,53 |
2.341 |
11,48 |
-7,39 | |
Frutas |
812 |
4,35 |
967 |
4,74 |
19,07 | |
Olerícolas |
53 |
0,28 |
59 |
0,29 |
11,20 | |
Flores e ornamentais |
6 |
0,03 |
6 |
0,03 |
-6,58 | |
Cereais/leguminosas/oleaginosas |
4.548 |
24,34 |
5.890 |
28,88 |
29,51 | |
Produtos florestais |
2.439 |
13,05 |
2.341 |
11,48 |
-4,02 | |
Suínos e aves |
2.178 |
11,65 |
2.239 |
10,98 |
2,82 | |
Fumo |
373 |
2,00 |
555 |
2,72 |
48,75 | |
Agronegócios especiais |
599 |
3,21 |
696 |
3,41 |
16,14 | |
Bens de capital e insumos |
587 |
3,14 |
734 |
3,60 |
25,10 | |
Agronegócios |
18.689 |
100,00 |
20.395 |
100,00 |
9,13 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. |
Tiveram crescimento as exportações brasileiras de têxteis
(+91,42%),fumo(+48,75%), cereais/leguminosas/oleaginosas(+29,51%), bens de
capital e insumo (+25,10%), pescado(+22,72%), frutas (+19,07%), agronegócios
especiais (+16,14%), olerícolas (+11,20%)e suínos e aves (+ 2,82%). Nos demais
grupos ocorreram diminuição: café e estimulantes (-8,70%), cana e sacarídeas
(-7,39%), flores e ornamentais (-6,58%),produtos florestais (-4,02%) e bovídeos
- bovinos (-3,49%)(Tabela 4).
As
participações dos agronegócios nos totais do País aumentaram 0,5 ponto
percentual nas exportações e 0,1 ponto percentual nas importações (Figura
6).
Figura 6 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Brasil, Primeiro Trimestre de 2011 e 2012
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A
participação paulista no total da balança comercial brasileira caiu em termos
das exportações (-0,7 pontos percentuais) e também no tocante às importações
(-1,1 ponto percentual) (Figura 7).
Figura 7 - Participação da Balança Comercial Paulista no Total do Brasil, Primeiro trimestre de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Em
relação aos agronegócios brasileiros, as exportações setoriais de São Paulo no
primeiro trimestre de 2012 representaram 20,3%, ou seja, menos 2,5% que em igual
período de 2011, enquanto as importações representaram 33,7%, sendo 0,6 ponto
percentual inferior à representatividade verificada no mesmo período do ano
anterior (Figura 8).
Figura 8 - Participação do Agronegócio Paulista no Brasileiro, Balança Comercial, Primeiro trimestre de 2011 e 2012.
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Nas
exportações dos agronegócios paulistas, quando se compara os resultados para os
primeiros trimestres de 2011 e 2012, os produtos básicos apresentaram queda
(-11,49%), assim como os produtos semi-manufaturados (-15,07%), com aumento dos
manufaturados (+6,55%). Os produtos manufaturados apresentam a maior
participação nas vendas externas (58,46%) totalizando US$ 2,43 bilhões no
primeiro trimestre de 2012 (Tabela 5).
TABELA 5. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, São Paulo, Primeiro trimestre de 2011 e 2012. | ||||||
2.010 |
2.011 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
1,03 |
24,21 |
0,91 |
22,01 |
-11,49 | |
Semi-manufaturados |
0,95 |
22,39 |
0,81 |
19,53 |
-15,07 | |
Manufaturados |
2,28 |
53,41 |
2,43 |
58,46 |
6,55 | |
AGRONEGÓCIOS |
4,27 |
100,00 |
4,15 |
100,00 |
-2,66 |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
No
caso dos agronegócios brasileiros, com menor perfil de agregação de valor em
relação a São Paulo, o maior aumento foi dos básicos (+17,22%), seguidos dos
produtos manufaturados (+4,40%) com queda dos semimanufaturados (-5,00%). Os
produtos básicos totalizando US$ 11,60 bilhões no primeiro trimestre de 2012,
mostram a maior participação nas vendas externas setoriais (56,88%)(Tabela
6).
TABELA 6. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, Brasil, Primeiro Trimestre de 2011 e 2012. | ||||||
2.009 |
2.010 |
|||||
Produtos |
US$
bilhão |
% |
US$
bilhão |
% |
Var
% | |
Básicos |
9,90 |
52,96 |
11,60 |
56,88 |
17,22 | |
Semi-manufaturados |
4,08 |
21,85 |
3,88 |
19,02 |
-5,00 | |
Manufaturados |
4,71 |
25,19 |
4,92 |
24,10 |
4,40 | |
AGRONEGÓCIOS |
18,69 |
100,00 |
20,40 |
100,00 |
9,13 |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Esses
indicadores mostram as diferenças estruturais dos agronegócios paulistas no
contexto nacional, uma vez que 56,88% do valor das exportações brasileiras dos
agronegócios nos primeiros três meses do ano de 2012 corresponderam a produtos
básicos. Em São Paulo, os produtos básicos representam apenas 22,01% e a
participação de produtos industrializados dos agronegócios se mostra muito maior
(77,99%), evidenciando índices superiores de agregação de valor (Tabelas 5 e
6).
A
quantidade exportada de produtos dos agronegócios brasileiros aumentou em 8,3%
no primeiro trimestre de 2012, quando comparada com ao mesmo período de 2011,
enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo recuou 4,8%. Os preços
dos produtos exportados pelos agronegócios cresceram 0,8% em nível nacional e
2,2% no âmbito de São Paulo (Tabela 7).
TABELA 7. Variações Percentuais dos Índices de Quantidade e de Preço das Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Trimestre de 2012 em relação a igual período de 2011(1). | |||||
Setor |
Brasil |
São Paulo | |||
Quantidade |
Preço |
Quantidade |
Preço | ||
Agronegócios |
8,3 |
0,8 |
-4,8 |
2,2 | |
Agronegócios exc. Bens de capital/insumos |
7,9 |
0,6 |
-8,9 |
3,8 | |
(1) Variações em relação a igual período do ano anterior, baseadas em índices calculados pela fórmula de Fisher. |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Entre
as categorias de uso, observa-se que matérias-primas e produtos intermediários
foi o grupo predominante no primeiro trimestre de 2012, representando 65,02% do
valor total de exportações nacionais de mercadorias dos agronegócios. No caso do
Estado de São Paulo, esse grupo tem participação menor (48,20% do valor total)
que a brasileira, pouco superior no estado à de bens de consumo
(45,85%)(Tabela 8).
TABELA 8. Exportações dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Trimestre de 2012. | |||||||
Categorias de Uso |
Brasil |
São Paulo |
SP/BR | ||||
US$
mil |
% |
US$
mil |
% |
% | |||
Bens de capital |
605.266 |
2,97 |
246.897 |
5,95 |
40,79 | ||
Bens de consumo |
6.529.741 |
32,02 |
1.903.666 |
45,85 |
29,15 | ||
Matérias-primas e produtos intermediários |
13.260.350 |
65,02 |
2.001.292 |
48,20 |
15,09 | ||
Agronegócios |
20.395.357 |
100 |
4.151.855 |
100 |
20,36 |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
___________________________________________
1Estado produtor (Unidade da
Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a
Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os
minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste
último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do
processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.
2Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.
Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações.
Tabelas Complementares
TABELA 1. Exportações, Importações e Saldo de Mercadorias dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 2. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 3. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Brasil
TABELA 4. Exportações, Importações e Saldo por Grupo de Mercadorias e Fator Agregado, Estado de São Paulo
TABELA 5. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 6. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Brasil
TABELA 7. Valor das Exportações, Importações e Saldo por Produto, Estado de São Paulo
TABELA 8. Variações de Quantidade e Preço das Exportações por Grupo de Mercadorias dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 9. Variações de Quantidade e Preço de Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 10. Exportações, Importações e Saldo de Mercadorias dos Agronegócios por Capítulo, Nomenclatura Comum do MERCOSUL, Brasil e Estado de São Paulo
TABELA 11. Principais Mercadorias Exportadas pelo Agronegócio, Brasil
TABELA 12. Principais Mercadorias Exportadas pelo Agronegócio, Estado de São Paulo
Data de Publicação: 17/04/2012
Autor(es):
José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Roberto Vicente (jrvicente@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor