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FORMULAÇÃO E EXECUÇÃO DA POLÍTICA DE SEGURO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO:do seguro obrigatório do algodão à subvenção do prêmio
RESUMO: O artigo resgata a evolução das políticas estaduais
paulistas de seguro rural que se originaram no seguro obrigatório como
instrumento integrante dos mecanismos de regulação que sustentaram o
desenvolvimento do algodão meridional por mais de seis décadas (1930-1990) com
base na experiência da Companhia de Seguros do Estado de São Paulo (COSESP). O
trabalho mostra que na crise da lavoura algodoeira meridional no final dos anos
1980 o seguro obrigatório foi extinto e que a COSESP deixa o mercado de seguro
rural em 2004, exatamente no momento em estavam ressurgindo as políticas
estaduais de seguro rural, com os mecanismos de subvenção do prêmio como
estímulo à generalização dos agropecuaristas no acesso a esse instrumento de
gestão de riscos. Mostra que a partir da experiência paulista pioneira no
contexto brasileiro em termos de subvenção do prêmio com recursos do Fundo de
Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), novas modalidades vêm sendo
desenvolvidas pela política paulista de subvenção do prêmio do seguro rural como
as da sanidade, as do pomar citrícola, e as do contrato de opção, buscando
estruturar mecanismos de alicerce para a estabilidade de renda no campo, com
gestão dos riscos produtivos e de mercado no caso dos preços. Palavras-chaves: seguro rural, gestão de riscos, riscos produtivos, riscos de
mercado.
Data de Publicação: 28/10/2010
Autor(es): José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor