CALCÁRIO AGRÍCOLA NO ESTADO DE SÃO PAULO:consumo, preços e estrutura de produção e distribuição

O trabalho analisa o emprego do calcário agrícola no Estado de São Paulo, no período de 1991-95, abordando aspectos da oferta, demanda, comercialização, estrutura de produção e distribuição do insumo. Os resultados indicaram que o consumo de calcário cresceu de 2,2 milhões em 1991 para 4,6 milhões de toneladas em 1994, decrescendo posteriormente para 3,4 milhões de toneladas em 1995. Apesar deste aumento, o consumo representa apenas cerca de 50% da necessidade estimada para o Estado, e as indústrias estão com capacidade ociosa em torno de 67%. O crescimento assinalado pode ser relacionado às campanhas de difusão da importância da calagem e também pelas relações de troca favoráveis no período, com exceção da safra 1995. São apresentados, ainda, os principais fatores responsáveis pela regressão da demanda. Por meio da versão X-11 do método II do Bureau do Censo, detecta-se sazonalidade nas vendas e no consumo de calcário. A antecipação da aquisição do insumo pelos agricultores poderia reduzir os preços do calcário e incrementar o seu consumo, sendo que a viabilização dessa prática depende da existência de recursos financeiros.

Palavras-chave: calcário agrícola, consumo, sazonalidade, preço.

tec1-0896.pdf

Data de Publicação: 01/08/1996

Autor(es): Célia Regina Roncato Penteado Tavares Ferreira Consulte outros textos deste autor
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