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TECNOLOGIA EMPREGADA, REDE DE APOIO E PERFIL DA CAFEICULTURA PAULISTA
Celso Luis Rodrigues Vegro, José Alberto Angelo, Paulo José Coelho RESUMO: O agronegócio café
no Estado de São Paulo é o de maior relevância no país. Entretanto, não possui
a mais pujante base produtiva, sendo superado por outros estados que se
destacam na lavoura. Em São Paulo, houve queda da área cultivada no espaço
intercensitário dos LUPAs 2007/08 e 2016/17, mais que compensada , porém, pelo
aumento do parque produtivo, refletindo-se em maior adensamento das lavouras. A
adoção de tecnologias agronômicas (análise de solo, correção da acidez) se
intensificou, assim como o emprego de máquinas para realização da colheita e da
irrigação das lavouras. O acesso da rede mundial de computadores e o emprego de
computadores na atividade já se constituem realidade de parcela majoritária dos
cafeicultores paulistas. A procura por crédito e seguro rural se tornou mais
frequente entre os cafeicultores, o que alavanca investimentos e incrementa a
resiliência das explorações. Em termos de perfil, os cafeicultores continuam
associados às cooperativas, mas houve menor participação nas associações e
sindicatos. Apesar do aumento da participação da assistência técnica privada na
assessoria aos cafeicultores, a atuação da extensão pública ainda é a
responsável pela maior parte dos imóveis atendidos. A evolução da participação
na formação da renda nos imóveis em que há lavoura de café mostrou elevação
naquelas explorações em que mais de 40% da renda provinha da cafeicultura. Os
dados censitários atuais demonstram que a lavoura paulista mantém tendência de
ganho de eficiência produtiva e, consequentemente, de competividade. Palavras-chave: cafeicultura, tecnologia
agronômica, censo rural.