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VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA ADEQUAÇÃO DE UMA UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE PESCADO NO LITORAL AMAZÔNICO ÀS EXIGÊNCIAS DO RIISPOA
Messias Rosário de Sousa, Renato Pinheiro
Rodrigues, Márcio José Macêdo da SIlva, Kaio Diego das Neves Barros, Galileu Crovatto Veras, Marcos Ferreira Brabo RESUMO: O
Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal
(RIISPOA) norteia a inspeção e fiscalização de estabelecimentos industriais de
processamento animal e há empreendimentos que ainda não cumprem suas
exigências. O objetivo deste estudo foi analisar a viabilidade técnica e
econômica de adequação de uma unidade de beneficiamento de pescado às
exigências do RIISPOA. O empreendimento localiza-se em Augusto Corrêa
(01°01’27’’S – 46°39’14’’W), Estado do Pará, opera exclusivamente com peixes
marinhos oriundos de extrativismo e comercializa principalmente o filé de peixe
congelado. Entre janeiro e agosto de 2018 foram efetuadas observações de campo
para levantamento de informações relativas à planta industrial e ao fluxograma
operacional. Posteriormente, realizou-se uma análise econômica baseada na
metodologia do custo operacional de produção e indicadores de eficiência
econômica. Constatou-se que a área construída do empreendimento era de 325,02 m2;
as principais espécies processadas eram: corvina (Cynoscion virescens), uritinga
(Sciades
proops),
pescada gó (Macrodon
ancylodon), gurijuba (Sciades
parkeri) e pescada amarela (Cynoscion acoupa); a estrutura física e o fluxograma operacional do
processamento estavam em desconformidade com o regulamento, principalmente pela
falta de boas práticas de fabricação, de procedimento padrão de higiene e a
análise de perigos e pontos críticos de controle. Concluiu-se que a adequação é
viável do ponto de vista técnico e econômico, apesar de demandar elevado
investimento financeiro em infraestrutura e adoção dos programas voltados ao
controle de qualidade. Palavras-chave:
boas práticas de fabricação, inspeção sanitária, investimento, planta
industrial, procedimento padrão de higiene operacional.