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Preços agrícolas sobem 0,91% na primeira quadrissemana de novembro
Os preços agrícolas subiram 0,91% na primeira quadrissemana de novembro, com recuo de 0,02 ponto percentual em relação ao mês de outubro. Assim, a taxa de crescimento do índice de preços recebidos pelos agricultores (IPR) manteve-se, assim, praticamente estável. A tabela abaixo mostra a evolução dos preços agrícolas desde a primeira quadrissemana de outubro.
Quadrissemana 1ª quadrissemana / outubro 2ª quadrissemana / outubro 3ª quadrissemana / outubro 4ª quadrissemana / mês de outubro 1ª quadrissemana / novembro
No gráfico seguinte, é possível visualizar o comportamento do IPR desde agosto último.
Na primeira quadrissemana de novembro, os preços agrícolas apresentaram as seguintes variações, por produto:
Produto | Variação quadrissemanal(%) |
Algodão | 0,00 |
Amendoim | 0,00 |
Arroz | 1,16 |
Banana | -8,12 |
Batata | 33,08 |
Café | -2,52 |
Cana-de-açúcar | 0,00 |
Cebola | 12,00 |
Feijão | -7,67 |
Laranja | 1,72 |
Milho | -3,16 |
Soja | 15,35 |
Tomate | 26,67 |
Trigo | -4,22 |
Aves | -23,38 |
Boi gordo | 4,12 |
Leite | 0,00 |
Ovos | 0,00 |
Suínos | 1,26 |
Fonte: NBM/IEA
O comportamento dos preços agrícolas, por grupo de produtos na primeira quadrissemana de novembro, foi o seguinte:
Grupo | Variação % |
Grãos + café | 1,38 |
Frutas | 1,18 |
Olerícolas | 27,84 |
Produtos de Origem Vegetal | 2,32 |
Produtos de Origem Animal | -2,03 |
Total do IPR | 0,91 |
Fonte: NBM/IEA
Dos 19 produtos analisados na primeira quadrissemana de novembro, oito apresentaram crescimento no preço (arroz, batata, cebola, laranja, soja, tomate, boi e suíno), enquanto seis tiveram reduções (banana, café, feijão, milho, trigo e aves) e cinco mantiveram os preços estáveis (algodão, amendoim, cana-de-açúcar, leite e ovos). O destaque de alta foi o preço da batata (+33,08%), enquanto a queda mais expressiva foi verificada nas aves (-23,28%).
Entre os produtos de origem vegetal, o aumento nos preços de todos os subgrupos (grãos, frutas e olerícolas) fez com o preço do grupo crescesse 2,32%. Já no segmento animal, a elevação nas cotações do boi e dos suínos não impediu que o preço do grupo caísse 2,03%, devido ao recuo nos preços das aves. O resultado foi a alta de 0,91% no índice geral (IPR).
Os preços do feijão, que se mantiveram em níveis elevados no primeiro semestre, seguem a tendência de queda no segundo semestre, devido à boa colheita da segunda safra e à demanda enfraquecida pela elevada taxa de desemprego e de perda de renda dos consumidores.
O comportamento dos preços recebidos pelos produtores pode ser observado no gráfico seguinte:
Data de Publicação: 10/11/2003
Autor(es): Nelson Batista Martin (nbmartin@uol.com.br) Consulte outros textos deste autor