Preços agrícolas sobem 0,83% na segunda quadrissemana de abril

            Os preços agrícolas subiram 0,83% na segunda quadrissemana de abril. O índice de preços recebidos pelos agricultores (IPR) apresentou, assim, queda de 2,75 pontos percentuais em relação à quadrissemana anterior, mas manteve a tendência de alta. A tabela abaixo mostra a evolução dos preços agrícolas desde a primeira quadrissemana de março.
 

Quadrissemana 
Variação dos Preços Agrícolas (%)
1ª quadrissemana / março
0,97
2ª quadrissemana / março
2,96
3ª quadrissemana / março
2,81
4ª quadrissemana / mês de março
3,00
1ª quadrissemana / abril
3,58
2ª quadrissemana / abril
0,83

            No gráfico seguinte, é possível visualizar o comportamento do IPR desde janeiro de 2003.

            Na segunda quadrissemana de abril, os preços agrícolas registraram as seguintes variações, por produto:
 

Produto
Variação quadrissemanal(%) 
Algodão
-6,34
Amendoim
0,00
Arroz
-2,74
Banana
23,21
Batata
29,63
Café
-2,13
Cana-de-açúcar
1,59
Cebola
30,95
Feijão
-2,44
Laranja
-1,75
Milho
-4,65
Soja
-9,97
Tomate
20,74
Trigo
0,00
Aves
-2,60
Boi gordo
0,00
Leite
4,55
Ovos
8,04
Suínos
-10,79

Fonte: NBM/IEA

            O comportamento dos preços agrícolas, por grupo de produtos na segunda quadrissemana de abril, foi o seguinte:
 

Grupo
Variação % 
Grãos + café
-5,18
Frutas
-0,38
Olerícolas
25,77
Produtos de Origem Vegetal
0,87
Produtos de Origem Animal
0,74
Total do IPR
0,83

Fonte: NBM/IEA

            Dos 19 produtos analisados, sete apresentaram crescimento no preço (banana, batata, cana-de-açúcar, cebola, tomate, leite e ovos), enquanto nove tiveram reduções (algodão, arroz, café, feijão, laranja, milho, soja, aves e suíno). Já os preços de amendoim, trigo e boi gordo mantiveram-se estáveis. O destaque de alta foi o preço da cebola (+30,95), enquanto a maior queda foi verificada na cotação dos suínos (-10,79%).
            Entre os produtos de origem vegetal, o aumento nos preços das olerícolas, apesar da redução nos preços dos subgrupos de grãos e frutas, fez com que o preço desse grupo tivesse alta de 0,87%. Já no segmento animal, o acréscimo nos preços de leite e ovos, mesmo com o recuo nas cotações de aves e suínos, contribuiu para elevar o preço do grupo em 0,74%. O resultado foi o crescimento de 0,83% no índice geral (IPR).
            Os preços do milho voltaram a apresentar queda, na medida em que se intensificou a colheita e também devido à valorização do real. O comportamento dos preços recebidos pelos produtores pode ser observado no gráfico seguinte:



Data de Publicação: 15/04/2003

Autor(es): Nelson Batista Martin (nbmartin@uol.com.br) Consulte outros textos deste autor