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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Novembro de 2024
1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO No
acumulado de janeiro a novembro de 2024, as exportações do estado de São Paulo1
somaram US$65,00 bilhões (20,8% do total nacional), e as importações2,
US$70,21 bilhões (29,0% do total nacional), registrando déficit comercial de
US$5,21 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2023, houve aumentos
nas exportações (+0,1%) e nas importações (+5,6%); essa conjunção de
desempenhos resultou no crescimento do déficit (+236,1%) no saldo da balança
comercial paulista. 1.1 - Análise Setorial
do Agronegócio Na análise setorial do agronegócio3,
comparando-se os valores no acumulado de janeiro a novembro de 2024 a igual
período do ano anterior, o setor paulista apresentou aumentos nas exportações
(+10,3%), alcançando US$28,40 bilhões, e também nas importações (+11,4%),
totalizando US$5,18 bilhões; com esses resultados, o saldo da balança comercial
do agro paulista obteve um superávit de US$23,22 bilhões, 10,0% superior em
relação aos 11 primeiros meses de 2023 (Figura 1). A participação das exportações do
agronegócio paulista no total do estado de janeiro a novembro de 2024
representou 43,7%, aumento de 4 pontos percentuais em relação a igual período
de 2023. Nas importações setoriais, a participação foi de 7,4%, incremento de
0,4 p.p. ante ao ano de 2023 (Figura 1). Há que se
destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia -
exclusive o agronegócio - somaram US$36,60 bilhões, e as importações, US$65,03
bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$28,43 bilhões no
acumulado de janeiro a novembro de 2024. Dessa forma, conclui-se que o déficit
do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do
agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$23,22 bilhões). Na figura 2 é apresentado o
comportamento mensal das exportações de janeiro a novembro de 2023 e 2024, em
valores e suas respectivas variações; ao se analisar os resultados obtidos no
mês de novembro de 2024 em comparação com novembro de 2023, observa-se que os
valores das exportações do agro paulista recuaram 9,0%, por conta das menores
vendas dos produtos do açúcar (-30,4% em valores e -21,5% no volume) e da soja
em grão (-97,0% em valores e -96,4% no volume). Por outro lado, foram
registrados aumentos nas vendas de valores e em volumes para a carne bovina (respectivamente,
+21,4% e +12,6%), suco de laranja (+57,1% e +31,3%), café verde (+103,1% e
+37,3%), papel (+11,5% e +6,3%) e produtos de celulose (+9,2% em valores e
-27,5% para os embarques). Salienta-se
que o valor de 9,0% de queda nas exportações no mês de novembro de 2024 pode
ser modificado pelo Comexstat do MDIC, uma vez que esses dados são
periodicamente revisados, e provavelmente será atualizado na próxima divulgação
no mês de janeiro de 2025, com possibilidade de aumentar o valor das vendas
externas e consequente diminuição desse percentual. 1.2 - Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os cinco
principais grupos nas exportações do agronegócio paulista de janeiro a novembro
de 2024 foram: complexo sucroalcooleiro (US$11,52 bilhões, sendo que desse
total o açúcar representou 92,8% e o álcool etílico – etanol, 7,2%), carnes
(US$3,24 bilhões, em que a carne bovina respondeu por 84,2%), produtos
florestais (US$2,90 bilhões, com participações de 54,7% de celulose e 37,5% de
papel), o grupo de sucos (US$2,65 bilhões, sendo 98,0% referentes a suco de
laranja) e complexo soja (US$2,22 bilhões, dos quais a soja em grão participa
com 76,2%). Esses cinco agregados representaram 79,4% das vendas externas
setoriais paulistas (Tabela 1). Já o grupo do café, tradicional
cultura do estado de São Paulo, aparece em sexto lugar, com vendas de US$1,18
bilhão (72,1% referentes ao café verde e 23,6% de café solúvel). Ainda de acordo com a tabela 1, até
novembro de 2024, na comparação com igual período de 2023, houve importantes
variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta
paulista, com aumentos para os grupos de café (+45,1%), sucos (+35,7%),
complexo sucroalcooleiro (+19,2%), florestais (+18,2%) e carnes (+14,5%), e
queda no grupo complexo soja (-36,7%). Embora se encontre em 11º lugar na lista
de exportações, o grupo cereais, farinhas e preparações apresentou variação
negativa de 37,5%, impactado pela menor exportação do milho em grão (-64,2% em
valores e -57,8% em volumes embarcados). Essas variações nas receitas do
comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços
como de volumes exportados. 1.3 - Exportações dos Principais Produtos do
Agronegócio Paulista Os dados de valor e volume
exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio
paulista no acumulado de janeiro a novembro de 2024, frente ao mesmo período do
ano anterior, são apresentados na tabela 2. Desses
grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação nas
exportações paulistas (40,7%). No total, o grupo subiu 19,2% em valores e 27,9%
em volumes exportados, puxado pelo bom desempenho das vendas externas do açúcar
(+26,0% em valores e +32,0% em volume). Para o álcool (biocombustível), as
exportações apresentaram quedas em volume (-19,1%) e em valores (-29,5%),
quando comparados a janeiro a novembro de 2023. Os destinos das
exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação em
valores dos países, e os resultados apresentam como principais compradores:
China (8,4%), Indonésia (8,1%), Índia (7,9%), Emirados Árabes Unidos (7,8%),
Marrocos (5,1%), Bangladesh e Nigéria (4,8%, cada um), Egito (4,4%), Argélia
(4,3%), Arábia Saudita (4,2%), Iraque (3,9%) e Estados Unidos (3,7%); e os
demais países 32,6%. Na segunda posição de janeiro a novembro de 2024, aparece o grupo de
carnes com 11,4% de participação na pauta paulista, apresentando altas em
valores (+14,5%) e em volumes embarcados (+17,3%) em relação ao mesmo período
de 2023. A carne bovina, principal produto com 84,2% de contribuição no grupo,
registrou aumentos de 17,2% em valores e de 24,0% no volume exportado. Para a
carne de frango, segundo produto com 13,4% de participação no grupo, o
desempenho obtido registrou redução das vendas em valores (-7,7%) e alta em
volumes (+2,0%). A carne suína (0,5% de participação) apresentou resultados
positivos em valores (+182,9%) e na quantidade embarcada (+221,1%). Os principais destinos em participação são China (45,7%),
Estados Unidos (13,2%), União Europeia (6,1%), Hong Kong (4,6%), Filipinas
(4,1%), Arábia Saudita (2,7%), enquanto os demais países compradores somam
23,6% de participação. O grupo dos produtos florestais ocupa a terceira posição na pauta
paulista com 10,2% de participação, e seu desempenho foi de aumentos em valores
(+18,2%) e na quantidade embarcada (+2,9%) em relação a igual período do ano
anterior. As exportações dos produtos de celulose, principal item do grupo,
apresentou aumento em valores (+27,8%) e queda nos embarques (-1,1%). Já o
papel obteve variações positivas para os valores (+7,3%) e volume (+15,3%). O principal destino em participação de valores exportados
é a China (34,4%), seguida de União Europeia (15,6%), Estados Unidos (9,6%),
Peru (4,8%), Argentina (4,7%), Chile e Colômbia (3,7%, cada um); outros países
somam 23,5% de participação. O grupo de
sucos passou para 4ª posição com 9,3% de representatividade na pauta paulista;
o suco de laranja (FCOJ concentrado e
congelado) registrou aumento de 34,4% no valor e redução de 19,9% no volume
exportado. Para o suco NFC (não congelado, valor brix <=20), as vendas
externas ganharam em valores (+40,1%) e em volumes (+1,3%). Já os outros sucos
de laranja não fermentados obtiveram alta em valores de 34,2% e queda de 26,1%
em volumes. A variação total das exportações do grupo de sucos foi positiva em valores
(+35,7%), puxados pela valorização dos preços dos sucos no período analisado
(FCOJ 67,7%, NFC 38,3% e outros sucos de laranja não fermentados 81,7%), uma
vez que houve diminuição nos volumes embarcados (-4,2%). Os maiores
compradores desse grupo são União Europeia (53,8%), Estados Unidos (33,0%),
China (4,7%) e Japão (3,9%); os demais compradores têm 4,6% de participação. O grupo
composto pelo complexo soja (na 5ª posição e
7,8% de participação), apresentou no período analisado reduções nos
embarques (-23,0%) e em valores (-36,7%), acompanhando o comportamento da soja
em grão, principal produto do grupo, com variação negativa para valores
(-42,1%) e nos volumes (-29,3%). A China (62,7%) é o
principal destino em termos de participação de valores, seguida da União
Europeia (6,9%), Indonésia (5,4%), Tailândia (5,2%), Índia (3,9%) e Irã (3,7%);
os demais importadores somam 12,2%. No grupo do café (6ª posição e 4,1% de participação), os resultados
apontaram crescimentos de 45,1% nos valores e 32,1% no volume das exportações
paulistas. O principal produto deste grupo é o café verde, apresentando bom
desempenho com aumentos nas vendas externas de 53,3% em valores e de 38,1% em
quantidades exportadas pelo estado. Já o café solúvel obteve incrementos de
38,3% em valores e de 15,3% em volume comercializado. A União Europeia é o principal destino e suas compras
representam 43,2% do valor exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos
(16,3%), Japão (5,3%), Canadá (4,9%), Argentina (3,4%), Coreia do Sul (3,0%) e
Reino Unido (2,8%); os demais países participam com 21,1%. 1.4 – Importações do Agronegócio Paulista Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista no
acumulado de janeiro a novembro de 2024 foram: salmões (US$421,09 milhões),
papel (US$370,52 milhões), trigo (US$298,79 milhões), produtos têxteis de
algodão (US$202,51 milhões), leite em pó (US$201,58 milhões), outras rações
para animais domésticos (US$192,65 milhões), demais peixes (US$181,88 milhões)
e arroz (US$154,48 milhões). A figura 3 apresenta os dez principais produtos
que representam 44,0% (US$2,28 bilhões) do total importado (US$5,18 bilhões). 2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A balança
comercial brasileira registrou superávit de US69,86 bilhões no acumulado de
janeiro a novembro de 2024, com exportações de US$312,27 bilhões (+0,4%) e
importações de US$242,41 bilhões (+9,5%). Esse
resultado apresenta queda de 22,0% no saldo da balança em relação a igual
período de 2023, quando alcançou um superávit de US$89,58 bilhões (Figura 4). 2.1 - Análise
Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as exportações
do agronegócio brasileiro nos 11 primeiros meses de 2024 apresentaram redução
de 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior (Figura 4), alcançando o
valor de US$152,63 bilhões (48,9% do total nacional). As importações subiram
17,0% no período, registrando US$17,79 bilhões (7,3% do total nacional). O saldo da balança comercial dos
agronegócios registrou superávit de US$134,84 bilhões no acumulado de janeiro a
novembro de 2024, sendo -2,2% inferior na comparação com igual período de 2023
(Figura 4). Portanto, o comércio exterior
brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez
que os demais setores da economia, com exportações de US$159,64 bilhões e
importações de US$224,52 bilhões, produziram um déficit de US$64,98 bilhões no
acumulado até novembro de 2024. 2.2 – Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações
do agronegócio brasileiro no acumulado de janeiro a novembro de 2024 foram:
complexo soja (US$52,19 bilhões, tendo a soja em grão 80,6% de participação e
farelo de soja, 17,1%), carnes (US$23,93 bilhões, com as carnes bovina, de
frango e suína representando desse total, respectivamente, 49,0%, 37,2% e
11,4%), grupo sucroalcooleiro (US$18,27 bilhões, sendo que desse total o açúcar
representou 94,4% e o álcool etílico – etanol, 5,5%), produtos florestais
(US$15,81 bilhões, com participações de 61,1% de celulose e 24,2% de madeira) e
café (US$11,22 bilhões com participação de 92,1% do café verde e 7,1% do café
solúvel). Esses cinco grupos agregados representaram 79,7% das vendas externas
setoriais brasileiras (Tabela 3). Ainda conforme
a tabela 3, na comparação com o valor acumulado dos 11 primeiros meses de 2023,
houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de
produtos do agronegócio brasileiro, com destaque positivo para os grupos café
(+54,7%), florestais (+21,2%), complexo sucroalcooleiro (+20,5%) e carnes
(+11,8%), enquanto o grupo complexo soja (-18,7%) apresentou redução. Essas
variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das
oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 2.3 - Exportações dos Principais Produtos do
Agronegócio Brasileiro A
tabela 4 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais
produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas
respectivas variações nos meses de janeiro a novembro de 2024, em relação igual
período de 2023. Desses grupos relevantes, o grupo complexo
soja é o que apresenta a maior participação em valores nas exportações do agro
brasileiro (34,2%). No acumulado até novembro de 2024, o grupo reduziu -18,7%
em valores e -1,4% em volumes exportados. O desempenho da soja em grão impactou
nesse resultado, com perdas de -17,9% nos valores e de -1,3% nas quantidades
exportadas. Para o óleo de soja, os embarques apresentaram quedas em receitas
de -50,4% e de -44,1% nos embarques, enquanto o
farelo de soja teve redução de -15,5% em valores e elevação de 2,7% em volume. A China representa 59,4% das compras em
valores desse grupo, seguida por União Europeia (12,9%), Tailândia (4,7%) e Irã
(3,0%); os demais países importadores somam 20,0%. O grupo de carnes aparece na segunda posição na pauta brasileira (15,7%
de participação), apresentando ganhos de 11,8% em valores e 11,0% em volume em
relação ao período de janeiro a novembro de 2023. A carne bovina teve aumentos em valores (+23,4%) e no
volume exportado (+28,7%). Para a carne de frango, foram registrados aumentos
em valores (+1,0%) e nos embarques (+3,7%), e para carne suína, crescimentos em
valores (+7,1%) e na quantidade (+9,9%). Neste grupo, a China se destacou como
principal destino, com 29,5% das compras de carnes; na sequência aparecem
Emirados Árabes Unidos (6,3%), Estados Unidos (5,3%), União Europeia (4,9%),
Japão (4,6%), Filipinas (4,2%), Arábia Saudita (4,1%), Chile (3,9%), Hong Kong
e México (3,6%, cada); os demais países somam 30,0% de participação. Na terceira posição, com 12,0% de participação, destaca-se o grupo
sucroalcooleiro, que entre janeiro e novembro de 2024 apresentou aumentos de
20,5% em valores e 25,8% em volumes exportados, devido ao crescimento das
vendas externas do açúcar (+25,8% em valores e +28,8% em volume). Para o álcool
(biocombustível), as vendas externas tiveram quedas de -19,4% nos embarques e
de -30,5% em valores, quando comparados ao mesmo pe ríodo do ano anterior. Assim como no estado de São Paulo, os destinos das
exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos
países. Os resultados apontam sequência composta por
Indonésia (8,7%), Índia (7,7%), China (7,6%), Emirados Árabes Unidos (6,2%),
Argélia (5,3%), Egito (4,8%), Marrocos (4,4%), Nigéria (4,1%), Estados Unidos
(4,0%) e os demais países importadores somam 47,2% de participação. O grupo de produtos florestais (4ª posição e 10,4% de participação) no
período analisado registrou aumentos para valores (+21,2%) e volume exportado
(+4,9%). As variações de valores e volume foram de, respectivamente, +33,7% e
+3,9% para a celulose (principal item do grupo), +5,5% e +5,1% para a madeira,
e +5,5% e +13,3% para o papel. Os principais
países importadores deste grupo são China (27,3%), Estados Unidos (21,8%),
União Europeia (19,4%), México (3,4%) e Argentina (2,7%); os demais países
participam com 25,4%. O grupo do café (5ª posição e 7,4% de participação)
apresentou aumentos em valores (+54,7%) e em quantidade (+35,7%),
puxado pelo café verde, principal produto do grupo, com variações positivas de
58,0% em valores, e 37,1% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às
participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia
representa 47,7% desse grupo, seguida por Estados Unidos com 16,2%, Japão
(4,8%), Turquia (2,8%), Rússia (2,5%) e Reino Unido (2,4%); os demais países
somam 23,6% de participação. 2.4 - Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de
importação do agronegócio brasileiro no acumulado de janeiro a novembro de 2024
foram: trigo (US$1,52 bilhão, contabilizando 6,13 milhões de toneladas, 61,9%
superior ao volume importado em relação ao mesmo período de 2023), papel
(US$895,18 milhões), salmões (US$828,04 milhões), azeite de oliva (US$741,96
milhões), produtos têxteis de algodão (US$ 676,03 milhões), malte (US$658,97
milhões) e arroz (US$651,80 milhões). A figura 5 apresenta os dez principais
produtos que representam 42,9% (US$7,63 bilhões) do total importado (US$17,79
bilhões). 3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação
paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da
economia) de janeiro a novembro de 2024 apresentou reduções de 0,1 ponto
percentual para as exportações, e de 1,0 p.p. nas importações, apontando
valores de 20,8% nas exportações e de 29,0% de representatividade para as
importações (Figura 6). Para o agronegócio, as exportações
setoriais de São Paulo de janeiro a novembro de 2024 representaram 18,6% do
agronegócio brasileiro, alta de 1,8p.p. comparados ao mesmo período do ano
anterior, enquanto as importações recuaram em 1,5p.p. fechando em 29,1% (Figura
6). Em relação aos principais estados
exportadores em valores, São Paulo aparece na primeira posição com 18,6% de
participação, seguido do estado do Mato Grosso (16,7%). Em terceiro lugar está
o estado do Paraná (11,1%), seguido por Minas Gerais (10,4%), Rio Grande do Sul
(9,3%) e Goiás (6,4%) (Figura 7). Esses seis estados somados representam 72,5%
das exportações totais do agro brasileiro no acumulado até novembro de 2024. A participação dos grupos do agronegócio
paulista no agronegócio nacional de janeiro a novembro de 2024 se destacou nos
seguintes grupos de produtos, cuja participação em valores ultrapassa 50% do
total nacional: sucos (84,8%), produtos alimentícios diversos (73,8%), complexo
sucroalcooleiro (63,2%), plantas vivas e produtos de floricultura (63,1%) e
demais produtos de origem vegetal (62,4%) (Tabela 5). 1Estado produtor
(Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de
exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos
agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou
parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi
completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua
forma final. 2Estado importador
(Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do
domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de
produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA.
Agrostat. Brasília: MAPA, 2024.
Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html.
Acesso em: dez. 2024. Palavras-chave:
agronegócio, balança comercial, exportações,
importações, comércio exterior, grupo de produtos, superávit, saldo. COMO CITAR ESTE ARTIGO OLIVEIRA,
M. D. M.; GHOBRIL, C. N.; ANGELO, J. A. Balança Comercial dos Agronegócios
Paulista e Brasileiro, Janeiro a Novembro de 2024. Análises e Indicadores do
Agronegócio, São Paulo, v. 19, n. 12, p. 1-16, dez. 2024. Disponível em: colocar o link do
artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
Data de Publicação: 30/12/2024
Autor(es):
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor