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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Setembro de 2022
1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Nos primeiros nove meses de 2022, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$51,42 bilhões (20,3% do total nacional), e as importações2, US$61,67bilhões (29,9% do total nacional), registrando deficit comercial de US$10,25 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2021, houve aumento nas exportações (+29,5%) e nas importações (+22,9%); essa conjunção de desempenhos resultou na redução do deficit (-1,9%) no saldo da balança comercial paulista. Observa-se na tabela 1 que tanto as exportações como as importações dos nove primeiros meses de 2022 registraram variações positivas em relação aos meses de 2021. No mês de setembro de 2022, as exportações cresceram 12,9% e as importações, 26,6%, em relação a setembro do ano anterior. 1.1 - Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial do agronegócio3, o resultado dos primeiros nove meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que o setor paulista apresentou aumento nas exportações (+32,7%), alcançando US$19,19 bilhões, e nas importações (+15,9%), totalizando US$3,87 bilhões; com estes resultados, obteve-se superavit de US$15,32 bilhões, 37,8% superior ao período de janeiro a setembro de 2021 (Figura 1). A participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado é de 37,3%, enquanto a participação das importações setoriais é de 6,3% (Figura 1). Há que se destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio - somaram US$32,23 bilhões, e as importações, US$57,80 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de US$25,57 bilhões. Dessa forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$15,32 bilhões). A tabela 2 apresenta os resultados mensais da balança comercial do agronegócio paulista. Analisando o comportamento de setembro de 2022, as exportações do estado de São Paulo somaram US$ 2,36 bilhões e as importações US$0,45 bilhão, registrando neste mês superávit de US$1,91 bilhão. Na comparação com setembro/21, o valor mensal da balança comercial apresentou aumentos de 31,1% nas exportações e de 25,0% nas importações (Tabela 2). 1.2 - Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista, nos primeiros nove meses de 2022, foram: complexo sucroalcooleiro (US$5,73 bilhões sendo que, desse total, o açúcar representou 84,8% e o álcool, 15,2%), complexo soja (US$3,21 bilhões, tendo a soja em grão 84,9% de representatividade), setor de carnes (US$3,11 bilhões, dos quais a carne bovina respondeu por 86,9%), produtos florestais (US$2,03 bilhões, com participações de 46,6% de celulose e 43,6% de papel) e sucos (US$1,33 bilhões, dos quais 97,0% referentes a suco de laranja). Esses cinco agregados representaram 80,3% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 3). Já o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na sexta colocação com vendas de US$770,00 milhões (71,2% referentes ao café verde). Ainda de acordo com a tabela 3, nos três primeiros trimestres de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos de produtos florestais (+69,9%), café (55,1%), carnes (+53,5%), complexo soja (+46,7%), complexo sucroalcooleiro (+16,3%) e sucos (+10,1%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 1.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista Os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista de janeiro a setembro de 2022, na comparação como o mesmo período do ano anterior, são apresentados na tabela 4. Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (29,8%) nas exportações paulistas. No total, o grupo cresceu 16,3% em valores, mas apresentou queda de 6,1% em volumes exportados, sendo que o açúcar teve aumento em valores (+13,1%) e queda nas quantidades (-6,4%). Para o álcool (etanol), os embarques apresentaram quedas de 2,3% em volume e crescimento de 37,7% em valores, quando comparados com o mesmo período de 2021. Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países, e os resultados apontam como principais compradores: China (15,9%), União Europeia (6,4%), Marrocos (6,3%), Argélia (6,1%), Nigéria (5,8%), Coreia do Sul (4,8%), Irã (3,9%) e demais países (50,8%). O grupo complexo soja aparece na segunda posição da pauta paulista com aumento de 46,7% nos valores e de 8,2% no volume das exportações. O principal produto desse grupo é a soja em grãos, que apresentou aumento de 41,7% em valores e de 3,7% em quantidades exportadas pelo estado. A China (66,7%) é o principal destino em termos de participação de valores, seguida de Irã (5,7%), Tailândia (4,8%), Paquistão e Índia (3,1%); os demais importadores somam 16,7%. O grupo de carnes tem a terceira posição na pauta do estado, apresentando ganhos em valores (+53,5%) e volumes (+28,3%) em relação aos primeiros nove meses de 2021. A carne bovina, com maior contribuição no grupo, registrou aumentos de 53,9% em valores e de 29,2% em volume exportado. O desempenho da carne de frango foi de expansão em valores (+58,2%) e em volumes (+28,2%). A carne suína apresentou resultados negativos em valores (-19,1%) e volumes (-40,1%). Os principais destinos em participação são: China (61,3%), Estados Unidos (10,2%), União Europeia (5,5%), Hong Kong (2,7%) e Filipinas (2,3%), enquanto os demais países compradores somam 18,2% de participação. Os produtos florestais apresentam ganhos em 2022, com aumentos de 69,9% em valores e de 93,6% na quantidade em relação ao ano anterior. Os produtos de celulose obtiveram variação positiva quanto aos valores (+140,7%) e volumes (+176,6%), passando a ser o principal item do grupo. As exportações dos produtos de papel apresentaram elevação nos valores (+42,3%) e nos embarques (+14,9%). O principal destino em participação de valores exportados é a China (28,4%), seguida de União Europeia (13,8%), Estados Unidos (10,6%), Argentina (7,3%), Chile (6,4%) e Peru (6,1%). Os outros países somam 27,4% de participação. O suco de laranja (FCOJ concentrado) exibiu queda de 0,1% no valor e de 11,5% em volume exportado. Para o suco NFC (não congelado), as vendas externas cresceram em valores (+20,3%) e em volume (+9,7%). A variação total das exportações do grupo de sucos foi positiva de 10,1% em valores e de 2,7% em volume na comparação com 2021. Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (61,1%), Estados Unidos (24,0%), China (4,5%) e Japão (2,6%); os demais compradores têm 7,7% de participação. O grupo do café apresentou nos primeiros nove meses de 2022, desempenho positivo em valores (+55,1%) e redução nos embarques (-3,6%), quando comparado com igual período de 2021. O café verde, principal item do grupo, apresentou aumento de 53,8% nas receitas e redução de 7,6% no volume, o que evidencia a valorização do produto no mercado internacional. A União Europeia é o principal destino e suas compras representam 40,7% do valor exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos (21,6%), Japão (7,4%), Argentina (5,6%) e Canadá (4,1%); os demais países participam com 20,6%. 1.4 - Destinos das Exportações do Agronegócio Paulista Em relação aos destinos das exportações do agronegócio paulista, nos três primeiros trimestres de 2022, a China (US$5,88 bilhões, 30,7% de participação e variação positiva de 52,3% em relação ao valor do mesmo período de 2021) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida da União Europeia (US$2,55 bilhões, 13,3% de participação em 2022 e crescimento de 34,2% ante ao ano de 2021) e dos Estados Unidos (US$1,80 bilhão, participação de 9,4% e variação positiva de 29,7%). Na sequência, completando os dez principais destinos em termos de participação, aparecem Irã (2,5%), Coreia do Sul (2,1%), Argélia (2,0%), Marrocos (1,9%), Nigéria e Argentina (1,8%) e Reino Unido (1,7%). A tabela 5 apresenta os 20 principais destinos das exportações paulistas nos nove meses iniciais de 2022 que, somados representam 81,2% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos. Ainda de acordo com a tabela 5, observa-se uma diferenciação na composição das pautas dos principais parceiros comerciais do agronegócio paulista. A China importou principalmente produtos de complexo soja (36,4%), carnes (32,4%), complexo sucroalcooleiro (15,5%) e produtos florestais (9,8%), enquanto na União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações paulista, predominam os produtos do grupo de sucos (32,1%, basicamente suco de laranja), com destaques para o complexo sucroalcooleiro (14,4%) e café (12,3%). Já os Estados Unidos apresentam pauta bastante diversificada, composta principalmente por sucos (17,8%), grupo das carnes (17,6%), complexo sucroalcooleiro (12,2%) e produtos florestais (11,9%). Na sequência, entre os dez principais importadores, com exceção de Irã, Argentina e Reino Unido, os demais países têm elevada concentração de suas importações no complexo sucroalcooleiro, muitos acima de 80% de representatividade. 1.5 - Importações do Agronegócio Paulista Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista nos nove primeiros meses de 2022 foram trigo (US$335,94 milhões), seguido de papel (US$300,95 milhões), salmões (US$285,56 milhões) e óleos de palma e dendê (US$235,56 milhões). A figura 2 apresenta os dez principais produtos que representam 48,9% (US$1,89 bilhão) do total importado no total de janeiro a setembro de 2022 (US$3,87 bilhões). 2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A balança comercial brasileira registrou superavit de US$47,72 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2022, com exportações de US$253,68 bilhões e importações de US$205,96 bilhões. Esse resultado indica redução de 15,5% no superávit em relação ao mesmo período de 2021, quando alcançou US$56,44 bilhões (Figura 3). A tabela 6 apresenta o comportamento mensal indicando que no mês de setembro de 2022 as exportações brasileiras somaram US$28,95 bilhões e as importações US$24,96 bilhões, apresentando superavit de US$3,99 bilhões. Na comparação com setembro de 2021, os valores cresceram 18,7% nas exportações e 24,9% nas importações, com redução do saldo do mês em 9,3%. 2.2 - Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a setembro de 2022 (Figura 3) apresentaram aumento (30,5%) em relação a igual período de 2021, alcançando US$122,07 bilhões (48,1% do total nacional), sendo esse valor o novo recorde brasileiro, em apenas nove meses do ano. Já as importações aumentaram 14,7% no período, registrando US$12,89 bilhões (6,3% do total nacional). O superavit do agronegócio foi de US$109,18 bilhões no período, valor 32,7% superior na comparação entre os nove primeiros meses de 2022 e 2021 (Figura 3). Portanto, o comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores da economia, exclusive o agronegócio, com exportações de US$131,61 bilhões e importações de US$193,07 bilhões, produziram um deficit de US$61,46 bilhões em 2022. A tabela 7 mostra os resultados mensais da balança comercial do agronegócio nacional. Em setembro de 2022, as exportações somaram US$13,97 bilhões, e as importações US$1,60 bilhão, registrando superavit de US$12,37 bilhões. Na comparação com setembro de 2021, o valor do saldo da balança comercial cresceu 39,0%, com acréscimos de 38,5% nas exportações e de 28,0% nas importações. 2.1 – Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os seis principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a setembro de 2022 foram: complexo soja (US$52,66 bilhões, dos quais 78,9% de participação da soja em grão e 15,3% de farelo), o grupo de carnes (US$19,58 bilhões, com a carne de bovina representando 51,4% desse total e as carnes de frango 36,7,% e suína 9,3%), produtos florestais (US$12,57 bilhões, participações de 48,4% de celulose e 34,8% de madeira), cereais, farinhas e preparações (US$8,52 bilhões, puxado pelo milho em grão com 80,2% de participação), o grupo complexo sucroalcooleiro (US$8,52 bilhão, dos quais 86,5% de açúcar) e o grupo de café (US$6,66 bilhões, sendo 91,9% de café verde). Esses seis grupos agregados representaram 88,9% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela 8). Ainda conforme a tabela 8, na comparação com os nove primeiros meses de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para os grupos dos cereais, farinhas e preparações (+162,9%), do café (+52,7%), complexo soja (+27,8%), grupo de carnes (+27,4%), produtos florestais (24,6%) e complexo sucroalcooleiro (+13,8%). Essas variações nas receitas do comércio exterior no período analisado são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 2.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro A tabela 9 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas respectivas variações nos meses de janeiro a setembro de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021. Desses grupos relevantes, o grupo complexo soja é o que apresenta a maior participação (43,1%) nas exportações brasileiras. No total, o grupo cresceu 27,8% em valores e teve redução de 3,2% em volumes exportados, devido ao desempenho das vendas externas da soja em grão (principal item do grupo), com aumento de 21,3% em valores e queda de 8,7% em volume, resultado que mostra a valorização do preço dessa commodity. Para o óleo de soja, os embarques apresentaram aumentos de 120,5% em valores e 64,4% em volume, enquanto o farelo de soja teve aumentos de 44,2% em valores e de 24,0% em volume, quando comparados com 2021. A China representa 53,3% das compras em valores desse grupo, seguida por União Europeia (14,3%), Tailândia (4,6%), Índia (3,5%) e Irã (3,3%), enquanto os demais países importadores somam 21,0%. O grupo de carnes, que tem a segunda posição na pauta brasileira, apresentou avanço de 27,4% em valores e 6,5% em volume em relação a 2021. A carne bovina teve crescimento de 35,3% em valores e de 14,8% em volume exportado. Com resultado também positivo mostra-se a carne de frango (+30,9% e +5,3%), enquanto a carne suína apresenta redução de valores da ordem de 10,5% e de 5,3% nas quantidades embarcadas. Nesse grupo, a China se destacou como principal destino e representa 39,1% das compras de carnes; na sequência aparecem União Europeia (5,1%), Emirados Árabes Unidos (5,0%), Arábia Saudita (4,2%), Japão (4,1%) e Estados Unidos (3,7%), enquanto os demais países somam 37,6% de participação. O grupo de produtos florestais aparece na terceira posição na pauta brasileira, apresentando variação positiva tanto em valores (+24,6%) como em volume exportado (+14,0%). As variações de valores e volume, respectivamente, foram de 25,0% e 22,4% para a celulose, 12,6% e -2,4% para a madeira, de 57,8% e 34,9% para o papel e de 73,6% e 14,3% para a borracha. Os principais países importadores desse grupo são Estados Unidos (25,5%), China (20,3%), União Europeia (19,6%), Argentina (4,3%) e México (3,1%); os demais países participam com 27,2%. O grupo de cereais, farinhas e preparações apresenta desempenho bastante positivo em valores (+162,9%) e em quantidades (+99,8%), alcançando a quarta posição na pauta nacional de exportações. O milho em grão, principal item do grupo, registrou maior exportação em volume (+174,1%) e em valores (+92,3%). O arroz em grão apresentou resultados positivos em termos de variação, com aumento em valores (+52,7%) e em quantidade (+77,3%), mesmo comportamento para os produtos de trigo, com expressivos aumentos de 503,3% em valores e 321,3% em volumes. Os principais destinos são União Europeia (17,0%), Irã (16,9%), Egito (9,4%), Japão (7,2%), Colômbia (5,1%) e Arábia Saudita (4,1%), restando 40,3% de participação para os demais países. Para o grupo sucroalcooleiro, nos nove primeiros meses de 2022, os resultados apresentaram-se positivos em valores (+13,8%) e negativo nas quantidades embarcadas O grupo do café apresenta ganho em valores (+52,7%) e perda em quantidade 2.4 - Destinos das Exportações do Agronegócio Brasileiro Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a setembro de 2022, a China (US$41,29 bilhões, 33,8% de participação e variação positiva de 18,2% em relação ao valor do mesmo período de 2021) é o principal destino das exportações do Brasil, seguida da União Europeia (US$19,37, bilhões, 15,9% de participação em 2022 e crescimento de 40,2%) e dos Estados Unidos (US$7,79 bilhões, participação de 6,4% e variação positiva de 23,9%). A tabela 10 apresenta os 20 principais destinos das exportações brasileiras nos três primeiros trimestres de 2022 que somados representam 84,1% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos. A China importou principalmente produtos do complexo soja (68,0%), carnes (19,1%) e produtos florestais (6,2%), enquanto na União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações, predominam os produtos do grupo complexo soja (38,9%), com destaques para café (16,9%) e produtos florestais (12,7%). Já os Estados Unidos apresentam em sua pauta principalmente os grupos produtos florestais (41,1%), café (17,4%) e carnes (9,4%). 2.5 - Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio brasileiro de janeiro a setembro de 2022 foram trigo (US$1,63 bilhão, correspondente a 4,6 milhões de toneladas), papel (US$655,35 milhões), óleo de dendê e palma (US$640,83 milhões), malte (US$563,97 milhões) e salmões (US$561,74 milhões). A figura 4 apresenta os dez principais produtos, que juntos representam 46,1% (US$5,94 bilhões) do total importado (US$12,89 bilhões). 3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou aumento de 1,7 p.p. nas exportações e redução de 2,1 p. p. nas importações nos nove primeiros meses de 2022 na comparação com igual período do ano anterior, apontando valores de 20,3% nas exportações e de 29,9% de representatividade para as importações (Figura 5). 1Estado produtor (unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final. 2Estado importador (unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília: MAPA, 2022. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: out. 2022. Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações, comércio exterior, grupo de produtos. COMO CITAR ESTE ARTIGO GHOBRIL, C. N.; ANGELO, J. A.; OLIVEIRA, M. D. M. Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Setembro de 2021. Análises e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 17, n. 11, p. 1-19, nov. 2022. Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
(-7,7%). O açúcar teve aumento em valores (+9,9%) e redução no volume (-8,4%) no período analisado na comparação com igual período do ano anterior. Para o álcool etílico (etanol), os resultados são de aumento em valores (+47,5%) e na quantidade embarcada (+4,8%). Assim como no estado de São Paulo, os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países. Os resultados apontam a sequência composta por China (13,7%), União Europeia (7,4%), Argélia (6,1%), Nigéria (5,7%), Marrocos (5,5%), Coreia do Sul (4,3%), Canadá (4,2%), Irã (4,0%) e Indonésia (3,6%); os demais países importadores somam 45,6% de participação.
(-9,9%), sendo o café verde o principal produto com aumento de 54,6% em valores e queda de 10,4% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 49,2% desse grupo, Estados Unidos (20,4%), Japão (4,5%), Colômbia (3,0%), Turquia (2,5%) e Coréia do Sul (2,4%). Os demais países somam 18,1% de participação.
Data de Publicação: 07/11/2022
Autor(es):
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor