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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Primeiro Semestre de 2022
1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO No primeiro semestre de 2022, as exportações do estado de São Paulo1 somaram US$32,10 bilhões (19,8% do total nacional), e as importações2, US$37,91 bilhões (29,2% do total nacional), registrando deficit comercial de US$5,81 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2021, houve aumento nas exportações (+26,0%) e nas importações (+17,2%); essa conjunção de desempenhos resultou na redução do deficit (-15,3%) no saldo da balança comercial paulista. 1.1 – Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial do agronegócio3, o resultado do primeiro semestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que o setor paulista apresentou aumento nas exportações (+24,5%), alcançando US$11,70 bilhões, e nas importações (+9,3%), totalizando US$2,46 bilhões; com esses resultados, obteve-se superavit de US$9,24 bilhões, 29,2% superior ao primeiro semestre de 2021 (Figura 1). A participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado é de 36,4%, enquanto a participação das importações setoriais é de 6,5% (Figura 1). Há que se destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio - somaram US$20,40 bilhões, e as importações, US$35,45 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de US$15,05 bilhões. Dessa forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$9,24 bilhões). 1.2 - Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista, nos primeiros seis meses de 2022, foram: complexo sucroalcooleiro (US$2,86 bilhões sendo que, desse total, o açúcar representou 86,0%, e o álcool, 14,0%), complexo soja (US$2,47 bilhões, tendo a soja em grão 88,3% de representatividade), setor de carnes (US$1,88 bilhão, dos quais a carne bovina respondeu por 86,6%), produtos florestais (US$1,28 bilhão, com participações de 45,2% de celulose e de 44,2% de papel) e sucos (US$815,18 milhões, dos quais 97,1% referentes a suco de laranja). Esses cinco agregados representaram 79,5% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 1). Já o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na sexta colocação, com vendas de US$553,35 milhões (74,8% referentes ao café verde). Ainda de acordo com a tabela 1, no primeiro semestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos de produtos florestais (+67,4%), carnes (+62,8%), café (+56,4%), complexo soja (+43,7%) e sucos (+4,9%); por outro lado, houve queda do grupo complexo sucroalcooleiro (-7,2%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 1.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista Os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo semestre do ano anterior, são apresentados na tabela 2. Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (24,4%) nas exportações paulistas. No total, o grupo caiu 7,2% em valores e 24,3% em volumes exportados, sendo que o açúcar apresentou perda em valores (-8,2%) e nas quantidades (-23,8%). Para o álcool (etanol), os embarques apresentaram quedas de 31,9% nos embarques e de 0,5% nas receitas, quando comparados com o mesmo período de 2021. Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países, e os resultados apontam como principais compradores China (12,0%), Argélia (9,0%), Marrocos (8,7%), Nigéria (8,2%), Coreia do Sul (5,7%), União Europeia (5,6%), Bangladesh (5,1%), Rússia (4,4%) e demais países (41,3%). O grupo complexo soja aparece na segunda posição da pauta paulista, com aumento de 43,7% nos valores e de 4,4% no volume das exportações. O principal produto desse grupo é a soja em grãos, que apresentou aumento de 40,1% em valores e de 1,6% em quantidades exportadas pelo estado. A China (68,8%) é o principal destino em termos de participação de valores, seguida de Tailândia (4,7%) e Irã (4,1%); os demais importadores somam 22,4%. O grupo de carnes tem a terceira posição na pauta do estado, apresentando ganhos em valores (+62,8%) e volumes (+29,9%) em relação ao primeiro semestre de 2021. A carne bovina, com maior contribuição no grupo, registrou aumentos de 62,6% em valores e de 28,3% em volume exportado. O desempenho da carne de frango foi de expansão nas receitas (+72,0%) e na quantidade embarcada (+33,9%). A carne suína apresentou resultados negativos em valores (-28,2%) e volumes (-39,3%). Os principais destinos em participação são: China (58,8%), Estados Unidos (11,2%), União Europeia (5,7%) e Hong Kong (2,7%), enquanto os demais países compradores somam 21,6% de participação. Os produtos florestais apresentam ganhos em 2022, com aumentos de 67,4% em valores e de 77,9% na quantidade em relação ao ano anterior. Os produtos de celulose obtiveram variação positiva quanto aos valores (+114,6%) e volumes (+137,3%), passando a ser o principal item do grupo. As exportações dos produtos de papel apresentaram elevação nos valores (+47,7%) e nos embarques (+19,1%). O principal destino em participação de valores exportados é a China (28,7%), seguida pela União Europeia (12,9%), Estados Unidos (10,3%), Argentina (7,7%), Chile (6,5%), Peru (6,2%) e Colômbia (3,8%). Os demais países somam 23,8% de participação. O suco de laranja (FCOJ concentrado) exibiu aumento de 1,7% no valor e queda de 9,1% em volume exportado. Para o suco NFC (não congelado), as vendas externas cresceram em valores (+11,1%) e em volume (+1,0%). A variação total das exportações do grupo de sucos foi positiva de 4,9% em valores e apresentou redução de 3,1% em volume na comparação com o primeiro semestre de 2021. Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (60,1%), Estados Unidos (23,4%), China (5,5%) e Japão (2,0%); os demais compradores têm 9,0% de participação. O grupo do café apresentou no primeiro semestre de 2022 desempenho positivo em valores (+56,4%) e redução nos embarques (-5,0%), quando comparado com igual período de 2021. O café verde, principal item do grupo, apresentou aumento de 56,2% nas receitas e redução de 8,9% no volume, o que evidencia a valorização do produto no mercado internacional. A União Europeia é o principal destino e suas compras representam 43,8% do valor exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos (21,5%), Japão (7,6%) e Argentina (5,0%); os demais países participam com 22,1%. 1.4 - Destinos das Exportações do Agronegócio Paulista Em relação aos destinos das exportações do agronegócio paulista no primeiro semestre de 2022, a China (US$3,73 bilhões, 31,9% de participação e variação positiva de 49,9% em relação ao valor do primeiro semestre de 2021) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida da União Europeia (US$1,55 bilhão, 13,3% de participação em 2022 e crescimento de 24,6% ante ao ano de 2021) e dos Estados Unidos (US$1,08 bilhão, participação de 9,2% e variação positiva de 24,5%). Na sequência, completando os dez principais destinos em termos de participação, aparecem Argélia (2,4%), Coreia do Sul e Marrocos (2,2%), Nigéria (2,0%), Argentina (1,9%), Japão (1,8%) e Bangladesh (1,7%). A tabela 3 apresenta os 20 principais destinos das exportações paulistas no trimestre inicial de 2022, que somados representam 81,7% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos. Ainda de acordo com a tabela 3, observa-se uma diferenciação na composição das pautas dos principais parceiros comerciais do agronegócio paulista. A China importou principalmente produtos de complexo soja (45,6%), carnes (29,6%), produtos florestais (9,9%) e complexo sucroalcooleiro (9,2%), enquanto para a União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações paulista, predominam os produtos do grupo de sucos (31,5%, basicamente suco de laranja), além de destaques para o café (15,6%) e complexo sucroalcooleiro (10,4%). Já os Estados Unidos apresentam pauta bastante diversificada, composta principalmente pelos grupos de carnes (19,4%), sucos (17,6%), produtos florestais (12,3%) e café (11,0%). Na sequência, os países entre os dez principais importadores, com exceção de Argentina e Japão, têm elevada concentração de suas importações no complexo sucroalcooleiro, muitos acima de 80% de representatividade. A Argentina, que ocupa a oitava posição, tem maior concentração de suas importações no grupo de produtos florestais, enquanto o Japão, que está na nona posição, tem pauta diversificada, com destaque para café, complexo sucroalcooleiro e sucos. 1.5 - Importações do Agronegócio Paulista Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista nos seis primeiros meses de 2022 foram: trigo (US$198,61 milhões), salmões (US$195,71 milhões), papel (US$175,87 milhões) e óleos de palma e dendê (US$145,88 milhões). A figura 2 apresenta os dez principais produtos, que representam 48,4% (US$1,19 bilhão) do total importado no total do primeiro semestre de 2022 (US$2,46 bilhões). 2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A balança comercial brasileira registrou superavit de US$34,30 bilhões no primeiro semestre de 2022, com exportações de US$164,12 bilhões e importações de US$129,82 bilhões. Esse resultado indica redução de 7,3% no superavit em relação ao mesmo período de 2021, quando alcançou US$37,00 bilhões (Figura 3). 2.1 - Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2022 (Figura 3) apresentaram aumento (29,4%) em relação a igual período de 2021, alcançando US$79,32 bilhões (48,3% do total nacional). Já as importações aumentaram 8,5% no período, registrando US$8,14 bilhões (6,3% do total nacional). O superavit do agronegócio foi de US$71,18 bilhões no período, sendo 32,3% superior na comparação entre os primeiros semestres de 2022 e 2021 (Figura 3). Portanto, o comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores da economia, com exportações de US$84,80 bilhões e importações de US$121,68 bilhões, produziram um deficit de US$36,88 bilhões no primeiro semestre de 2022. 2.2 - Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2022 foram: complexo soja (US$37,80 bilhões, dos quais 80,7% tiveram Ainda conforme a tabela 4, na comparação com os seis primeiros meses de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para os grupos de café (55,5%), carnes (35,3%), complexo soja (+30,1%) e produtos florestais (29,1%), além de queda do grupo complexo sucroalcooleiro (-6,9%). Essas variações nas receitas do comércio exterior no período analisado são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 2.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro A tabela 5 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas respectivas variações nos meses de janeiro a junho de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021. Desses grupos relevantes, o grupo complexo soja é o que apresenta a maior participação (47,7%) nas exportações brasileiras. No total, o grupo cresceu 30,1% em valores e teve redução de 2,5% em volumes exportados, devido ao desempenho das vendas externas da soja em grão (principal item do grupo), com aumento de 23,7% no valor recebido e queda de 7,8% nos embarques, resultado que mostra a valorização do preço dessa commodity. Para o óleo de soja, os embarques apresentaram aumentos de 135,6% em valores e 65,5% em volume, enquanto o farelo de soja teve aumentos de 48,4% em valores e 28,4% em volume, quando comparados com 2021. A China representa 54,0% das compras desse grupo, seguida pela União Europeia (14,7%), enquanto os demais países importadores somam 22,3%. O grupo de carnes, que tem a segunda posição na pauta brasileira, apresentou avanço de 35,3% em valores e 8,6% em volume em relação ao primeiro trimestre de 2021. A carne bovina teve crescimento de 52,1% em valores e de 21,5% em volume exportado. Com resultado também positivo mostram-se a carne de frango (+35,9% e +7,7%), enquanto a carne suína apresenta redução de valores da ordem de 17,8% e de 9,8% nas quantidades embarcadas. Nesse grupo, a China se destacou como principal destino e representa 38,7% das compras de carnes; na sequência aparecem Emirados Árabes Unidos (5,2%), União Europeia (5,1%), Estados Unidos (4,6%), Arábia Saudita e Japão (4,1% cada) e Hong Kong (3,3%), enquanto os demais países somam 34,9% de participação. O grupo de produtos florestais aparece na terceira posição na pauta brasileira, apresentando variação positiva tanto em valores como em volume exportado (+29,1% e +12,9%, respectivamente). As variações de valores e volume, respectivamente, foram de 22,1% e 15,1% para a celulose, 25,3% e 4,1% para a madeira, e 66,9% e 41,8% para o papel. A borracha apresentou desempenho negativo em volume exportado (-0,8%), mas com ganhos em valores (58,2%). Os principais países importadores desse grupo são Estados Unidos (25,9%), União Europeia (20,3%) e China (19,6%); os demais países participam com 34,2%. O grupo do café apresenta ganho em valores (+55,5%) e perda em quantidade Para o grupo sucroalcooleiro, nos seis primeiros meses de 2022 os resultados apresentaram-se negativos em valores (-6,9%) e nas quantidades embarcadas (-24,0%). O açúcar teve reduções para valores (-9,1%) e no volume (-24,0%) no período analisado, na comparação com igual período do ano anterior. Para o álcool etílico (etanol), os resultados são de aumento em valores (+11,7%) e queda na quantidade embarcada (-23,5%). Assim como no estado de São Paulo, os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países. Os resultados apontam a sequência composta por China (9,9%), Argélia (8,9%), Nigéria (8,0%), União Europeia (7,3%), Marrocos (7,0%), Rússia (4,8%) e Canadá (4,7%); os demais países importadores somam 49,4% de participação. O grupo de cereais, farinhas e preparações apresenta desempenho positivo em valores (+150,5%) e em quantidades (+101,4%). O milho em grão, principal item do grupo, registrou maior exportação em volume (+74,3%) e em valores (146,7%). O arroz em grão teve resultados positivos em termos de variação com aumento em valores (+26,7%) e em quantidade (+52,3%), mesmo comportamento para os produtos de trigo, com expressivos aumentos de 525,4% em valores e 338,7% em volumes. 2.4 - Destinos das Exportações do Agronegócio Brasileiro Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2022, a China (US$28,26 bilhões, 35,6% de participação e variação positiva de 18,2% em relação ao valor do primeiro semestre de 2021) é o principal destino das exportações do Brasil, seguida da União Europeia (US$12,73, bilhões, 16,0% de participação em 2022 e crescimento de 42,4% referente a 2021) e dos Estados Unidos (US$5,17 bilhões, participação de 6,5% e variação positiva de 31,3%). A tabela 6 apresenta os 20 principais destinos das exportações brasileiras no primeiro semestre de 2022, que somados representam 85,0% do total, com suas respectivas pautas (em %) por grupos de produtos. A China importou principalmente produtos de complexo soja (72,2%), carnes (16,7%) e produtos florestais (5,7%), enquanto para União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações, predominam os produtos do grupo complexo soja (43,7%), com destaques também para café (18,5%) e produtos florestais (13,2%). Já os Estados Unidos apresentam em sua pauta principalmente os grupos de produtos florestais (41,5%), café (18,0%) e carnes (10,9%). Na sequência até a 8ª posição (de Tailândia até Índia), os países têm elevada concentração de suas importações no complexo soja. 2.5 - Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2022 foram: trigo (US$1,03 bilhão, correspondente a 3,2 milhões de toneladas), papel (US$397,38 milhões), salmões (US$384,67 milhões), óleo de dendê e palma (US$384,12 milhões), e malte (US$343,79 milhões). A figura 4 apresenta os dez principais produtos, que juntos representam 45,0% (US$3,66 bilhões) do total importado (US$8,14 bilhões). 3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou aumento de 0,9 p.p. nas exportações e redução de 3,4 pontos percentuais nas importações no primeiro semestre de 2022, apontando valores de 19,6% nas exportações e de 29,2% de representatividade para as importações (Figura 5). Para o agronegócio, as exportações setoriais de São Paulo no período representaram 14,8% em relação ao agronegócio brasileiro, valor 0,5 ponto percentual menor que o registrado no mesmo período de 2021; já as importações tiveram aumento (0,2 p.p.), passando de 30,0% para 30,2% (Figura 5). A participação do agronegócio paulista no agronegócio nacional no primeiro semestre de 2022 se destacou nos seguintes grupos (cuja participação paulista ultrapassa 50% do total nacional): sucos (87,2%), produtos alimentícios diversos (73,6%), complexo sucroalcooleiro (66,2%), animais vivos (61,9%), demais produtos de origem vegetal (59,3%), plantas vivas e produtos de floricultura (56,5%) e produtos oleaginosos (50,3%, exceto soja) (Tabela 7). O principal grupo de produtos do estado de São Paulo, complexo sucroalcooleiro, teve participação reduzida em 0,2 ponto percentual, passando de 66,2% em 2021 para 66,0% em 2022 (Tabela 7). 1Estado produtor (unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final. 2Estado importador (unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília: MAPA, 2022. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: jul. 2022. Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações, comércio exterior, grupo de produtos. COMO CITAR ESTE ARTIGO ANGELO, J. A.; GHOBRIL, C. N.; OLIVEIRA, M. D. M. Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Primeiro Semestre de 2022. Análises e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 17, n. 7, p. 1-17, jul. 2022. Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
participação da soja em grão e 13,9% de farelo), grupo de carnes (US$12,23 bilhões,
com as carnes bovina, de frango e suína representando, desse total, 50,7%, 37,7% e 9,0%, respectivamente), produtos florestais (US$8,27 bilhões, participações de 46,5% de
celulose e 36,7% de madeira), grupo de café (US$4,64 bilhões, sendo 92,6% de
café verde) e grupo complexo sucroalcooleiro (US$4,33 bilhão, dos quais 87,1% de
açúcar). Esses cinco grupos agregados representaram 84,9% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela 4).
(-11,5%), sendo o café verde o principal produto com aumento de 57,9% em valores e queda de 12,0% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores, União Europeia, Estados Unidos e Japão representam desse grupo 50,8%, 20,0% e 4,3%, respectivamente. Os demais países somam 24,9% de participação.
Data de Publicação: 21/07/2022
Autor(es):
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor