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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Primeiro Trimestre de 2022
1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO No primeiro trimestre de 2022, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$14,34 bilhões (19,8% do total nacional), e as importações2, US$17,64 bilhões (29,2% do total nacional), registrando deficit comercial de US$3,30 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2021, houve aumento nas exportações (+30,4%) e nas importações (+12,3%); essa conjunção de desempenhos resultou na redução do deficit (-29,9%) no saldo da balança comercial paulista. 1.1 – Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial do agronegócio3, o resultado do primeiro trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que o setor paulista apresentou aumento nas exportações (+29,7%), alcançando US$5,15 bilhões, e nas importações (+4,2%), totalizando US$1,25 bilhão; com esses resultados, obteve-se superavit de US$3,90 bilhões, 40,8% superior ao primeiro trimestre de 2021 (Figura 1). A participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado é de 35,9%, enquanto a participação das importações setoriais é de 7,1% (Figura 1). Há que se destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio - somaram US$9,19 bilhões, e as importações, US$16,39 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de US$7,20 bilhões. Dessa forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$3,90 bilhões). 1.2 - Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista, nos primeiros três meses de 2022, foram: complexo sucroalcooleiro (US$1,37 bilhão sendo que desse total, o açúcar representou 87,3% e o álcool, 12,7%), setor de carnes (US$811,13 milhões, dos quais a carne bovina respondeu por 86,8%), complexo soja (US$803,25 milhões), produtos florestais (US$613,99 milhões, com participações de 48,3% de celulose e 41,5% de papel) e sucos (US$406,91 milhões, dos quais 97,4% referentes a suco de laranja). Esses cinco agregados representaram 77,8% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 1). Já o grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na sexta colocação, com vendas de US$278,51 milhões (76,5% referentes ao café verde). Ainda de acordo com a tabela 1, no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos de produtos florestais (+80,0%), café (62,3%), carnes (+59,9%), complexo soja (+59,1) e sucos (+9,8%); por outro lado, houve leve queda do grupo complexo sucroalcooleiro (-0,7%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 1.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista Os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista no primeiro trimestre de 2022 em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior são apresentados na tabela 2. Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (26,6%) nas exportações paulistas. No total, o grupo caiu 0,7% em valores e 19,5% em volumes exportados, sendo que o açúcar apresentou ganhos em valores (+1,7%) e queda nas quantidades (-17,3%). Para o álcool (etanol), os embarques apresentaram quedas ainda mais acentuadas, de 42,9% em volume e de 15,0% em valores, quando comparados com o mesmo período de 2021. Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países, e os resultados apontam como principais compradores: China (12,0%), Argélia e Nigéria (9,0% cada), Rússia e Coreia do Sul (7,0% cada) e demais países (56,0%). Vale destacar o aumento de 1.163% nas exportações de açúcar para a Rússia nos três primeiros meses de 2022; os embarques foram de 233,8 mil toneladas (sendo metade desse volume no mês de março/2022), contra 18,5 mil toneladas no mesmo período do ano de 2021. O grupo de carnes tem a segunda posição na pauta do estado, apresentando ganhos em valores (+59,9%) e volumes (+30,6%) em relação ao primeiro trimestre de 2021. A carne bovina, com maior contribuição no grupo, registrou aumentos de 58,1% em valores e de 25,6% em volume exportado. O desempenho da carne de frango foi de expansão em valores (+74,7%) e em volumes (+39,4%). A carne suína apresentou também resultados positivos em valores (+8,2%) e volumes (+1,1%). Os principais destinos em participação são: China (56,9%), Estados Unidos (12,5%), União Europeia (5,5%) e Hong Kong (3,0%), enquanto os demais países compradores somam 22,1% de participação. O grupo complexo soja aparece na terceira posição da pauta paulista, com aumento de 59,1% nos valores e de 16,8% no volume das exportações. O principal produto desse grupo é a soja em grãos, que apresentou aumento de 54,4% em valores e de 11,3% em quantidades exportadas pelo estado. A China (76,7%) é o principal destino em termos de participação de valores, seguida de Tailândia (5,5%) e Irã (3,4%); os demais importadores somam 14,4%. Os produtos florestais apresentam ganhos em 2022, com aumentos de 80,0% em valores e de 80,8% na quantidade em relação ao ano anterior. Os produtos de celulose obtiveram variação positiva quanto aos valores (+165,0%) e volumes (+152,5%), passando a ser o principal item do grupo. As exportações dos produtos de papel apresentaram elevação nos valores (+44,0%) e nos embarques (+13,4%). O principal destino em participação de valores exportados é a China (34,2%), seguida de União Europeia (10,4%), Estados Unidos (9,7%), Argentina (7,4%), Chile (6,2%), Peru (5,6%) e Colômbia (3,4%). Outros países somam 23,1% de participação. O suco de laranja (FCOJ concentrado) exibiu perdas de 4,8% no valor e queda de 11,5% em volume exportado. Para o suco NFC (não congelado), as vendas externas cresceram em valores (+15,5%) e em volume (+9,8%). Já os outros sucos de laranja não fermentados obtiveram ganhos de 19,4% em valores e de 10,8% em volumes. A variação total das exportações do grupo de sucos foi positiva de 9,8% em valores e 6,0% em volume na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (66,2%), Estados Unidos (15,0%), China (6,0%), Japão (4,4%) e Reino Unido (1,2%), enquanto os demais compradores têm 7,2% de participação. O grupo do café apresentou no primeiro trimestre de 2022 desempenho positivo em valores (+62,3%) e redução nos embarques (-1,3%) quando comparado com igual período de 2021. O café verde, principal item do grupo, apresentou aumento de 65,8% nas receitas e redução de 4,8% no volume, o que evidencia a valorização do produto no mercado internacional. A União Europeia é o principal destino e suas compras representam 44,1% do valor exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos (22,7%), Japão (8,0%) e Argentina (3,5%); os demais países participam com 21,7%. 1.4 - Destinos das Exportações do Agronegócio Paulista Em relação aos destinos das exportações do agronegócio paulista no primeiro trimestre de 2022, a China (US$1,55 bilhão, 30,1% de participação e variação positiva de 80,3% em relação ao valor do primeiro trimestre de 2021) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida da União Europeia (US$737,64 milhões, 14,3% de participação em 2022 e crescimento de 33,4% ante ao ano de 2021) e dos Estados Unidos (US$466,74 milhões, participação de 9,1% e variação positiva de 27,4%). A Rússia (US$139,60 milhões, crescimento de 242,1% e participação de 2,7%) subiu da 20ª posição no primeiro trimestre de 2021 para a 4ª posição em 2022. Na sequência, completando os 10 principais destinos em termos de participação, aparecem Argélia (2,6%), Coreia do Sul (2,5%), Nigéria (2,4%), Argentina (1,8%), Marrocos (1,8%) e Chile (1,6%). A tabela 3 apresenta os 20 principais destinos das exportações paulistas no trimestre inicial de 2022, que somados representam 82,1% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos. Ainda de acordo com a tabela 3, observa-se uma diferenciação na composição das pautas dos principais parceiros comerciais do agronegócio paulista. A China importou principalmente produtos do complexo soja (39,8%), carnes (29,8%) e produtos florestais (13,5%), enquanto na União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações paulista, predominam os produtos do grupo de sucos (36,5%, basicamente suco de laranja) e destaques para o café (16,6%) e complexo sucroalcooleiro (9,9%). Já os Estados Unidos apresentam pauta bastante diversificada, composta principalmente pelos grupos das carnes (21,7%), café (13,6%), sucos (13,1%), produtos florestais (12,7%) e complexo sucroalcooleiro (5,1%). Na sequência, vários países têm elevada concentração de suas importações no complexo sucroalcooleiro, alguns acima de 80% de representatividade. São eles: Rússia, Argélia, Coreia do Sul, Nigéria, Marrocos, Arábia Saudita, Reino Unido, Bangladesh, Índia, Malásia, Egito e Emirados Árabes. 1.5 - Importações do Agronegócio Paulista Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista nos três primeiros meses de 2022 foram: salmão (US$100,86 milhões), papel (US$80,09 milhões), trigo (US$79,23 milhões) e óleos de palma e dendê (US$66,78 milhões). A figura 2 apresenta os dez principais produtos que representam 48,3% (US$601,65 milhões) do total importado no total do primeiro trimestre de 2022 (US$1,25 bilhão). 2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL A balança comercial brasileira registrou superavit de US$11,80 bilhões no primeiro trimestre de 2022, com exportações de US$72,28 bilhões e importações de US$60,48 bilhões. Esse resultado indica aumento de 45,9% em relação ao mesmo período de 2021, quando alcançou US$8,09 bilhões (Figura 3). 2.1 - Análise Setorial do Agronegócio Na análise setorial, as exportações do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2022 (Figura 3) apresentaram aumento (45,9%) em relação a igual período de 2021, alcançando US$33,81 bilhões (46,8% do total nacional). Já as importações diminuíram 2,1% no período, registrando US$3,78 bilhões (6,3% do total nacional). O superavit do agronegócio foi de US$30,03 bilhões no período, sendo 55,5% superior na comparação entre os primeiros trimestres de 2022 e 2021 (Figura 3). Portanto, o comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores da economia, com exportações de US$38,47 bilhões e importações de US$56,70 bilhões, produziram um deficit de US$18,23 bilhões no primeiro trimestre de 2022. 2.2 - Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2022 foram: complexo soja (US$13,63 bilhões), grupo de carnes (US$5,50 bilhões, com a carne de bovina representando 52,2% desse total, e as carnes de frango e suína, respectivamente, 36,3% e 8,9%), produtos florestais (US$3,80 bilhões, com participações de 46,4% de celulose e 36,9% de madeira), grupo de café (US$2,48 bilhões, sendo 93,2% de café verde) e complexo sucroalcooleiro (US$1,98 bilhão, dos quais 87,4% de açúcar). Esses cinco grupos agregados representaram 81,0% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela 4). Ainda conforme a tabela 4, na comparação com os três primeiros meses de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para os grupos de complexo soja (+75,8%), café (60,6%), produtos florestais (39,1%) e de carnes (36,6%), além da queda do grupo complexo sucroalcooleiro (-5,0%). Essas variações nas receitas do comércio exterior no período analisado são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados. 2.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro A tabela 5 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas respectivas variações nos meses de janeiro a março de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021. Desses grupos relevantes, o grupo complexo soja é o que apresenta a maior participação (40,3%) nas exportações brasileiras. No total, o grupo cresceu 75,8% em valores e 37,9% em volumes exportados, devido ao desempenho das vendas externas da soja em grão (principal item do grupo com 79,7% de participação) com aumento de 77,9% em valores e 36,3% em volume, resultado que mostra a valorização do preço dessa commodity. Para o óleo de soja, os embarques apresentaram aumentos de 221,4% em valores e 126,9% em volume, enquanto o farelo de soja teve aumentos de 44,8% em valores e de 39,9% em volume, quando comparados com 2021. A China representa 52,0% das compras em valores desse grupo, seguida pela União Europeia (18,3%); os demais países importadores somam 29,7%. O grupo de carnes, que tem a segunda posição na pauta brasileira, apresentou avanço de 36,6% em valores e 12,1% em volume em relação ao primeiro trimestre de 2021. A carne bovina teve crescimento de 58,6% em valores e de 28,8% em volume exportado. Com resultado também positivo mostram-se a carne de frango (+31,1% e +9,7%), enquanto a carne suína apresenta redução de valores da ordem de 16,5% e de 6,7% nas quantidades embarcadas. Nesse grupo, a China se destacou como principal destino e representa 34,4% das compras de carnes; na sequência aparecem Estados Unidos (7,0%), Emirados Árabes Unidos (6,0%), União Europeia (5,2%), Hong Kong (3,9%), Egito (3,8%) e Japão (3,7%), enquanto os demais países somam 36,0% de participação. O grupo de produtos florestais aparece na terceira posição na pauta brasileira, apresentando variação positiva tanto em valores como em volume exportado (+39,1% e +17,5%, respectivamente). As variações de valores e volume, respectivamente, foram de 32,9% e 15,3% para a celulose, 36,8% e 17,1% para a madeira e de 67,2% e 37,8% para o papel. A borracha apresentou desempenho negativo, com reduções de 34,1% em valores e de 62,9% em volume exportado. Os principais países importadores desse grupo são Estados Unidos (24,8%), China (19,6%) e União Europeia (18,9%); os demais países participam com 36,7%. O grupo do café apresenta ganho em valores (+60,6%) e perda em quantidade (-9,3%), sendo o café verde o principal produto com aumento de 63,2% em valores e queda de 10,0% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 48,7% desse grupo, seguida por Estados Unidos (20,3%) e Japão (4,6%). Os demais países somam 26,4% de participação. Para o grupo sucroalcooleiro, nos três primeiros meses de 2022 os resultados apresentaram-se negativos em valores (-5,0%) e nas quantidades embarcadas (-22,9%). O açúcar teve reduções para valores (-5,6%) e no volume (-22,3%) no período analisado na comparação com igual período do ano anterior. Para o álcool etílico (etanol), os resultados também são de quedas (-0,6% e -32,6%) para valores e quantidades embarcadas. Assim como no estado de São Paulo, os destinos das exportações desse grupo são bem diversifiados em termos de participação dos países. Os resultados apontam a sequência composta por Argélia (9,6%), Nigéria (8,3%), China (7,9%), Marrocos (7,2%), Rússia (6,1%) e União Europeia (6,0%); os demais países importadores somam 54,9% de participação. O grupo de cereais, farinhas e preparações apresenta desempenho positivo em valores (+86,2%) e em quantidades (+46,0%). O milho em grão, principal item do grupo, registrou maior exportação em volume (+3,0%) e em valores (26,8%). O arroz em grão apresentou resultados positivos bastante expressivos em termos de variação com aumento em valores (+109,1%) e em quantidade (+146,3%), mesmo comportamento para os produtos de trigo, aumentos de 440,5% em valores e 288,8% em volumes. 2.4 – Destinos das Exportações do Agronegócio Brasileiro Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2022, a China (com US$11,37 bilhões, 33,6% de participação e variação positiva de 55,6% em relação ao valor do ano de 2021) é o principal destino das exportações do Brasil, seguida da União Europeia (US$5,53, bilhões, 16,3% de participação em 2022 e crescimento de 52,4% referente a 2021) e dos Estados Unidos (US$2,41 bilhões, participação de 7,1% e variação positiva de 44,6%). A tabela 6 apresenta os 20 principais destinos das exportações brasileiras no primeiro trimestre de 2022 que somados representam 83,9% do total, e as respectivas pautas em porcentagem por grupos de produtos. A China importou principalmente produtos do complexo soja (68,0%), carnes (18,0%) e produtos florestais (6,8%), enquanto na União Europeia, entre os principais produtos da pauta de importações, predominam os produtos do grupo complexo soja (37,7%) e ainda destaques para café (22,8%) e os produtos florestais (13,5%). Já os Estados Unidos apresentam em sua pauta principalmente os grupos de produtos florestais (38,2%), café (20,1%) e carnes (14,7%). Na sequência, os países do ranking até a décima posição (de Vietnã até Índia) têm elevada concentração de suas importações no complexo soja. 2.5 - Importações do Agronegócio Brasileiro Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2022 foram: trigo (US$439,50 milhões), salmão (US$200,31 milhões), papel (US$189,787 milhões) e malte (US$166,54 milhões). A figura 4 apresenta os dez principais produtos, que juntos representam 44,7% (US$1,69 bilhão) do total importado (US$3,78 bilhões). 3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou estabilidade nas exportações e redução de 3,8 pontos percentuais nas importações no primeiro trimestre de 2022, apontando valores de 19,8% nas exportações e de 29,2% de representatividade para as importações (Figura 5). Para o agronegócio, as exportações setoriais de São Paulo no período representaram 15,2% em relação ao agronegócio brasileiro, valor 1,9 p.p. menor que o registrado no mesmo período de 2021; já as importações tiveram aumento (+2,0 p.p.), passando de 31,1% para 33,1% (Figura 5). 1Estado produtor (unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final. 2Estado importador (unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do domicílio fiscal do importador. 3Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília: MAPA, 2022. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: abr. 2022. Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações, comércio exterior, grupo de produtos. COMO CITAR ESTE ARTIGO ANGELO, J. A.; OLIVEIRA, M. D. M.; GHOBRIL, C. N. Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Primeiro trimestre de 2021. Análises e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 17, n. 4, p. 1-16, abr. 2022. Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.
Data de Publicação: 29/04/2022
Autor(es):
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor