O Índice de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR)1,2 fechou novembro de 2021 com pequena alta de 0,14% (Tabela 1). Enquanto os produtos vegetais (IqPR-V) subiram 0,37%, os animais (IqPR-A) fecharam seu índice em queda de -0,49% no final desse mês (Tabela 1).

Com uma nova variação positiva da cana-de-açúcar, principal produto na formação do índice, em 4,18% (Tabela 2), o índice geral IqPR sem cana inverte a tendência caindo  -1,15% sob interferência da queda das proteínas animais. Vide que o índice de produtos vegetais IqPR-V sem cana teve queda de -1,77% nesse mês de análise (Tabela 1).

No mês de novembro de 2021, a maioria dos produtos analisados (13 dos 17) sofreram quedas de preços. Destacaram-se as variações negativas da carne bovina (-10,48%), da banana nanica (-9,74%) e da carne suína (-6,16%). Já as maiores altas foram apresentadas pela batata (+32,18%), tomate para mesa (+21,50%) e café (+10,68%) (Tabela 2).

ÍNDICES ACUMULADOS NOS ÚLTIMOS 12 MESES

No acumulado de novembro de 2020 a novembro de 2021, todos os índices apresentaram reajustes positivos (Figura 1).

Nesse intervalo, o IqPR variou positivamente em 11 meses (Figura 2), num acúmulo de reajuste de 36,88% (Figura 1). Após uma queda no último mês de 2020 (Figura 2), altas progressivas e ininterruptas geraram aumentos que, no acumulado dos onze meses, atingiram um reajuste do IqPR de 33,47% (Figura 2).

Nesses 12 meses, a alta dos produtos de origem animal (IqPR-A) chegou a 9,98%, com destaque para as variações negativas da carne suína (-24,51%) e da carne bovina (-1,09%). No caso dos produtos de origem vegetal, que apresentaram alta de 48,18% (Figura 1), destacaram-se os reajustes do café (+130,79%), da cana-de-açúcar (+63,71%), do tomate para mesa (+44,65%) e da carne de frango (+44,37%) (Tabela 1).