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Intensidade do Comércio no MERCOSUL
                    
 RESUMO: A evolução do MERCOSUL tem sido marcada 
por vários episódios de tensão, que levaram a retardar a formação do mercado comum e a gerar dúvidas sobre a 
continuidade do bloco. O período recente é mais 
uma etapa de disputa comercial, devido aos crescentes superávits do Brasil 
com os parceiros, e agravado pela crise 
financeira internacional. Este trabalho analisa a evolução do comércio exterior entre os membros do MERCOSUL, através de dois indicadores: 
índice de intensidade de comércio e 
índice de orientação regional. Os resultados mostram que a intensidade 
do comércio intrabloco é muito elevada, mas o 
Brasil é o menos dependente dessas transações. As exportações argentinas e brasileiras, dos principais grupos de 
produtos, mostraram tendência à redução da 
orientação regional. Os resultados mostram também que a agricultura se 
tornou menos importante nas trocas 
intraMERCOSUL. O comércio 
exterior da Argentina mostrou maior 
dependência da agricultura e dos parceiros do bloco, e o do Brasil mostrou 
indicações de melhor desempenho em 
relação aos demais membros do MERCOSUL.
Data de Publicação: 28/12/2009
                Autor(es): 
                Maria Auxiliadora de Carvalho (macarvalho@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Cesar Roberto Leite da Silva (crlsilva@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Arthur Antonio Ghilardi (arthurghi@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor              

                    
                        